Will Smith é um profissional polivalente. Atuando
nos mais variados gêneros da sétima arte. Surgido do seriado televisivo anos 90
“Um Maluco no Pedaço (1990 a 1996)” e se destacando no policial “Bad Boys (1995)” e ganhando fama mundial
com a scifi “ID4: Independence Day (1996)”.
Mais a frente, participou da franquia “MIB:
Homens de Preto (1997, 2002 e 2012)”; a cinebiografia de Muhammad Ali, “Ali (2001)”, onde inclusive foi indicado
ao Oscar de Melhor Ator daquele ano; nos dramas “À Procura da Felicidade (2006)”; “Sete Vidas (2008)” e “Um
Homem entre Gigantes (2015)”.
Comprovou
seu talento e carisma ao carregar sozinho a scifi apocalíptica “Eu Sou A Lenda (2007)”. Mesclou sua veia
cômica na comedia romântica “Hitch:
Conselheiro Amoroso (2005)” e no filme de assalto “Golpe Duplo (2015)”. Ainda teve tempo para atuar do filme DC /
Warner “Esquadrão Suicida” como o vilão Deadshot. Este dirigido por David Ayer, Smith repete a parceria de sucesso com o filme “Bright (2017)” produzido pelo e para o
canal das redes sociais Netflix.
Ayer conhecido no meio por ter escrito o roteiro do elogiadíssimo
policial “Um Dia de Treinamento (2001)”
e depois faria como diretor, “Os Reis da
Rua (2008)”, “Marcados para Morrer
(2012)” e o filme de guerra “Corações
de Ferro (2014)”. Ele como abordagem uma visão visceral sobre a realidade
das ruas nas cidades dos EUA, em especial Los Angeles. Influenciado pelo que
fez em “Esquadrão Suicida”, David nos traz uma LA onde a fantasia e
o real se misturam. Em “Bright” a violência
da cidade é vista não só pelos olhos de seus habitantes, mas também por fadas,
orcs, elfos e seres mitológicos como dragões.
Smith é o policial Daryl Ward, que aprendeu a conviver com isso. Tem sua rotina de trabalho alterada com a presença de um novo parceiro, o orc Nick Jacorby (Joel Edgerton, o Ramsés de “Êxodo: Deuses e Reis, 2014”). Ele é o primeiro da sua raça a se tornar um policial. A convivência dos dois de inicio, não é nada amistosa. Ward não gosta da presença de seres como Nick. Já este se sente desconfortável, mas tenta de tudo para conquistar a confiança dele. Em uma das suas patrulhas pela cidade dos anjos, eles encontram a elfa Tikka (Lucy Fry). Ela possui uma varinha mágica que pode mudar o destino do mundo deles. Tendo o poder de destruir o planeta. Sendo cobiçado por todos. Humanos, elfos e gangues lideradas por Leilah (Noomi Rapace de “Prometheus, 2012”), uma elfa negra que deseja a varinha para si.
Assim
temos o mote de “Bright”. Como é de praxe,
Ayer nos traz um retrato real das
ruas nas grandes metrópoles. Onde seres
como Nick são vistos como feios e violentos. Fazendo parte da classe social
mais baixa ao lado dos negros e hispânicos. Já os elfos são bonitos e bem
afortunados, se associando diretamente com a elite humana. Vivem nos melhores
bairros e tem tudo do bom e do melhor. A dinâmica
da dupla Smith & Edgerton dá o
tom do filme. O primeiro com seu carisma habitual, lembrando o policial Mike
Lowery da franquia “Bad Boys”. Já o
segundo nos passa a inocência de seu personagem pela situação vivida por eles. Já
que é Nick acredita no ideal “Proteger e Servir” os cidadãos de LA.
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