"LIGA DA JUSTIÇA" coloca DC nos trilhos e começa a rivalizar com a Marvel

Desde que o Universo Cinematográfico Marvel se estabeleceu na sétima arte, a DC Comics em parceria com a Warner tenta correr atrás do prejuízo desde então. A maravilhosa trilogia do Cavaleiro das Trevas feita por Christopher Nolan deixou uma boa impressão que a produtora iria brigar em pé de igualdade com a rival. O próprio Nolan foi chamado para produzir e roteirizar o reboot do Superman (agora interpretado por Henry Cavill) e deixando a cadeira de diretor para Zack Snyder, responsável pela franquia “300”. Juntos nos trouxeram “Homem de Aço” em 2013. Comentamos a respeito no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2013/07/reinventando-o-homem-de-aco.html

Naquele momento, o filme dividiu opiniões. Mesmo assim, Snyder se encarregou de fazer a pelicula que colocaria os personagens mais emblemáticos da DC em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016)”. Como o Homem-Morcego envelhecido pelo tempo temos o canastrão Ben Affleck. Introduzindo no seu universo a Mulher-Maravilha, interpretada perfeitamente por Gal Gadot. Mais sobre ele no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2016/03/batman-vs-superman-origem-da-justica.html 

A Princesa de Themyscira ganhou seu filme solo em junho deste ano. Falamos sobre “Mulher-Maravilha” no link:  http://cyroay72.blogspot.com.br/2017/06/gal-gadot-e-mulher-maravilha.html. Em “A Origem da Justiça” tivemos uma brevíssima introdução dos membros da vindoura Liga da Justiça. No caso Cyborg (Ray Fisher), Flash (Ezra Miller) e Aquaman (Jason Momoa). 

Agora eles são devidamente apresentados no filme que reúne todos em “Liga da Justiça (Justice League, 2017)”. Mais uma vez dirigido por Snyder. Que dividiu o roteiro com Chris Terrio & Joss Whedon. Este último supervisou a edição final e parte das refilmagens, já que Zack se afastou devido ao suicídio da filha de 20 anos. Seguindo os eventos vistos em “A Origem da Justiça”, o mundo está em luto pela morte do Superman. 

Ao mesmo tempo, o caos mundial reina. Gotham City tem sua onda criminal crescendo novamente. Fazendo com que Batman (Affleck) faça algo a respeito. Na Europa, Diana (Gadot) lida com extremistas religiosos que desejam destruir tudo e a todos. Não se importando com as consequências. Em uma sequencia de tirar o folego, ela os subjuga. Ao mesmo tempo, Bruce investiga uma ameaça que pode destruir o planeta. 

A partir das anotações de Lex Luthor que ele encontrou em seu laboratório. E seguindo com o plano de reunir um grupo de heróis para defendê-lo. Bruce e Diana correm o mundo por eles. Vai até a Islândia atrás de Arthur Curry (Momoa). Mais conhecido como Aquaman. Indo em seguida a Central City, para conversar com Barry Allen (Miller). Enquanto isso, Diana se encontra com Victor Stone / Cyborg (Fisher). De inicio, ele está reticente em aceitar o convite. 

O perigo se torna real com o surgimento do Lobo da Estepe (o veterano Ciarán Hinds). Um destruidor de mundos que está atrás das Caixas Maternas. Juntas lhe concedem o poder infinito. Elas estão escondidas na Terra. Seu primeiro alvo é a ilha das amazonas, Themyscira. Logo em seguida, vai ao fundo do mar na cidade perdida de Atlântida. Lá tem um embate contra Aquaman. Porém, consegue o que queria. Fazendo com que ele se alia a Bruce, Diana e Barry. Para juntos impedirem que o Lobo da Estepe concretize seus planos. Enquanto isso, Bruce imagina um modo de trazer o Superman para a luta.

Assim temos o mote da película da “Liga da Justiça”. Explicando o surgimento do Lobo da Estepe e introduzindo a tropa dos Lanternas Verdes e o Shazam. Juntando os pontos entres os filmes do Universo Estendido DC. Contando com as presenças da mãe de Diana, a rainha amazona Hyppolita (Connie Nielsen), Martha Kent (Diane Lane) e a namorada de Clark, Louis Lane (Amy Adams). Trazendo novos e velhos conhecidos como o Comissário Gordon (feito por J.K. Simmons, Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Whiplash: Em Busca da Perfeição, 2014”) e o mordomo Alfred (agora interpretado pelo competente Jeremy Irons).

 

Zack acerta no tom desta vez. E com a experiência anterior de Joss nos filmes Marvel, a “Liga” é um filme enxuto. Seus membros exibem a desavença inicial e percebendo no empolgante ato final, que juntos formam uma aliança inquebrável. Flash funciona como alívio cômico, Aquaman é o fortão espertalhão, Cyborg é o hacker, a Mulher-Maravilha sendo ela mesma, Batman e Superman sendo os antagonistas como Tony Stark e Steve Rogers são nos Vingadores. Pegando emprestando do UCM, temos duas cenas pós-créditos. 

Se você não quer saber sobre elas, PARA DE LER AGORA! A primeira é uma referencia as HQ’s, uma corrida entre o Flash e o Superman. Quem perder paga um brunch (refeição inglesa que mescla café da manhã com almoço). Já a segunda, Luthor (Jesse Eisenberg) escapa da prisão e está em um luxuoso iate. Lá encontra o vilão Exterminador (Joe Manganiello). Os dois conversam sobre os últimos acontecimentos e Lex lhe diz: “Está na hora de formarmos a nossa própria liga”.