Segue
um pequeno relato sobre os principais shows do primeiro dia (25 de março de
2017) do festival Lollapalooza na cidade de São Paulo, realizado no autódromo de
Interlagos na zona sul da capital paulistano.
CAGE THE ELEPHANT
Em
sua terceira passagem em nossa terra brasilis, mais uma vez nos trouxeram uma
apresentação empolgante e surpreendente. Destacando o incansável vocalista Matt Schultz, onde este literalmente
“caiu na galera”. E o irmão Brad na guitarra também fez o mesmo. Seja passando no meio dela pelo corretor que divide a pista.
Ou andando sobre ela. E encerrando o show, escalando a estruturação do palco.
Canções como “Cold Cold Cold”, “Ain’t No Rest for the Wicked”, “Come A Little
Closer” e “Cigarette Daydreams” fizeram a alegria dos presentes.
TEGAN & SARA
Para
agradar o publico feminino e LGBT, o duo de irmãs trouxeram seu doce pop com
pitadas eletrônicas para o palco AXE. Mostrando muito carisma e atitude, elas
chamaram atenção de todos. Canções como “Closer”, “Boyfriend” e “Goodbye
Goodbye” deixaram sua marca por aqui. Ainda tiveram tempo para prestar uma
homenagem a George Michael com “U-Turn”.
THE 1975
Os
britânicos vindos de Manchester em sua primeira vez por aqui. Trouxeram na
bagagem sua sonoridade pop rock com levadas ska, rock anos 80 e 90. Fizeram a alegria dos fãs “She’s The American
(com solo de saxofone)”, “Sex” e fechando com “The Sound”. Uma boa surpresa do
festival. O vocalista e líder da banda Matt
Healy tem uma ótima presença de palco.
RANCID
Levaram
mais de 25 anos para o pós punk do Rancid chegar por aqui. Em uma apresentação
vibrante tocaram seus principais hits como “Roots Radicals”, “Maxwell Murder”,
“Salvation”, a ska “Time Bomb (seu maior sucesso por aqui nos anos 90)” e “Ruby
Soho”, esta ultima dedicada ao líder do Motorhead, Lemmy Kilmister (falecido em
28 de dezembro de 2015). Deixando que presenciam este show histórico com um
gostinho de “quero mais”.
CRIOULO
Com
seu repertorio recheado de consciência social, o rapper repete a boa impressão
deixada na edição 2013 do festival. Apostando em um novo formato, onde se
apresentou apenas com o rapper Dan Dan e o DJ Marco. Relembrando os tempos das
performances hip hip de outrora. “Grajauex” e “Convoque seu Buda” fizeram parte
do show.
THE XX
A
banda volta aos palcos em sua segunda vinda por aqui, a primeira foi em 2013. O
repertorio contou com canções dos primeiros álbuns (“XX, 2009” e “Coexist,
2012”) e do novo trabalho “I See You (lançado lá fora em janeiro deste ano)”
como “Say Something” e “Lips”. Com seu som indie e introspectivo, deixando o
publico emocionado. Juntamente com a banda, que não esperava pela recepção dos
presentes. “Crystalised”, “Islands” e “Shelter” fizeram parte do
show.
TOVE LO
Cantora
sueca Girl Power que traz uma sonoridade pop dançante com leves pitadas r’n’r. Chamando
atenção dos marmanjos com uma regata branca (sem sutiã) e calça laranja que
destacam suas curvas e cintura. Tocou seus principais sucessos “True Disaster”,
“Cool Girl” e fechando com o maior deles, “Habits”. Como é costume em seus
shows, Tove Lo deixa seus seios à mostra
na canção “Talking Body”.
THE CHAINSMOKERS
Sensação
do momento, a dupla formada por Andrew
Taggart & Alex Pall encerrou as atividades do Palco AXE no maior clima
de Tomorrowland (festival de musica eletrônica que ocorre mundo afora, que
ganhou uma edição brasileira nos anos de 2015 e 2016). Com direito remix da
canção tema do garalhão italiano Rocky Balboa em meio aos sucessos “Paris”, “Closer”
e “All We Know”. Finalizando com todos ascendendo seus celulares, enquanto o
palco tem suas luzes apagadas, junto a uma chuva de papel picado.
METALLICA
Sua
escalação gerou polêmica para a edição do festival este ano. A mesma se mostrou
acertada. O Lollapalooza é aberto
para todos os estilos musicais. Mesmo que o Metallica não seja a mesma banda de antigamente. Uma coisa, eles
mantêm: a attitude Rock’n’Roll do começo de carreira. Como já de habito, a
abertura do show com “The Ectasy of Gold” do maestro Ennio Morricone. Daí temos
as pauladas “Hardwired” e “Atlas Rise” do ultimo disco “Hardwired ... To Self
Destructed (2016)” seguida da antológica “From Whom The Bells Tolls” com Robert Trujillo evoca o finado Cliff
Burton na introdução com contrabaixo abaixo na sua coxa.
Hetfield, esbanjando simpatia e carisma, brinca com o catalogo da banda. Mesclando as novas canções com o repertorio de clássicos como “The Unforgiven”, “One” e “Master of Puppets”. Encerrando com “Battery”, “Nothing Else Matters” e “Enter Sandman”, com Hetfield ajoelhado, iniciando o riff matador da canção para preparar o Palco SKOL a um final apoteótico. Impossível não comentar o guitar hero Kirk Hammett, simplesmente fantástico em seus solos nas seis cordas da sua guitarra estilizada com filmes de horror.
Hetfield, esbanjando simpatia e carisma, brinca com o catalogo da banda. Mesclando as novas canções com o repertorio de clássicos como “The Unforgiven”, “One” e “Master of Puppets”. Encerrando com “Battery”, “Nothing Else Matters” e “Enter Sandman”, com Hetfield ajoelhado, iniciando o riff matador da canção para preparar o Palco SKOL a um final apoteótico. Impossível não comentar o guitar hero Kirk Hammett, simplesmente fantástico em seus solos nas seis cordas da sua guitarra estilizada com filmes de horror.
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