Esta
frase marcou uma das maiores sagas já vistas no cinema. No caso, estamos
falando de Star Wars. Quando a fez
seu “Criador” George Lucas nem
imaginava o sucesso e longevidade da história do ultimo cavaleiro jedi Luke
Skywalker e seus amigos Han Solo, Princesa Leia Organa, o wookie Chewbacca e
os astrodroids C3PO e R2D2 na luta contra o Império Galáctico do lord negro da
Força Darth Vader e o Imperador Palpatine.
Após
o estouro mundial do primeiro filme chamado “Guerra nas Estrelas: Uma Nova
Esperança” em 1977, já era esperado sua continuidade. Que veio com “O Império
Contra-Ataca (1980)” e “Retorno do Jedi (1983)”. Sendo no primeiro que estas
palavras imortalizaram os personagens Luke e Darth Vader. Onde na época
tivemos a revelação que o vilão do conto espacial era o pai do mocinho.
Abalando a estrutura dos fãs, e daqueles que só admiravam de longe, Star Wars.
Para ser Darth Vader, o escolhido foi o ator David Prowse. Britânico de nascença se destacou pelos seus 2 metros
de altura e por ser fisiculturista. Seus trabalhos mais conhecidos são “Laranja
Mecânica (1971)” e nos filmes de terror da Hammer Films como o monstro
Frankenstein. Junto sua participação no clássico trash “O Circo dos Vampiros
(1972)”. Sendo
a pessoa certa para ser o lord negro. Por sua figura onipotente, já intimidava
a todos no set.
Mas tarde, veio a descobrir durante a première do filme, sua voz foi substituída por James Earl Jones. E assim somos apresentados ao documentário “I Am Your Father (2015)” dos espanhóis Toni Bestard e Marco Cabotá. Os dois fizeram um extenso trabalho de pesquisa sobre os bastidores da trilogia clássica para tentar entender o porquê do total banimento de David Prowse em eventos oficiais de Star Wars. Seu nome foi praticamente apagado dos arquivos da Lucasfilm. Fora o atrito com o “Criador” que já dura mais de 30 anos.
Mas tarde, veio a descobrir durante a première do filme, sua voz foi substituída por James Earl Jones. E assim somos apresentados ao documentário “I Am Your Father (2015)” dos espanhóis Toni Bestard e Marco Cabotá. Os dois fizeram um extenso trabalho de pesquisa sobre os bastidores da trilogia clássica para tentar entender o porquê do total banimento de David Prowse em eventos oficiais de Star Wars. Seu nome foi praticamente apagado dos arquivos da Lucasfilm. Fora o atrito com o “Criador” que já dura mais de 30 anos.
Entre
depoimentos com o próprio biografado em sua casa em Croydon, nos arredores de
Londres. Junto aos do filho James, dos produtores Gary Kurtz e Robert Watts,
os atores Kenny Baker (R2D2) e Jeremy Bullock (Boba Fett), o eterno
Hulk da TV Lou Ferrigno, fãs em
convenções na Europa e os próprios diretores. Os
entrevistados falam que o sucesso de Star Wars se deve a figura de Vader.
Fascinando pessoas de todas as idades, principalmente o público infantil. E que Lucas foi muito sagaz ao introduzi-lo num filme que é voltado para
a família. Todos dizem que Darth Vader é personificação do mal em pessoa.
Um
dos momentos que chamam mais atenção de “I
Am Your Father” é quando os diretores encontram uma entrevista dada por Prowse a um jornal britânico,
comentando o sucesso de “Uma Nova Esperança”. Que não esperava que o filme
estourasse mundialmente e quando perguntando se haveria uma continuação
comentou dizendo que não sabia e que se houvesse gostaria que seu personagem
fosse mais desenvolvido dramaticamente.
Isto
é, acharia interessante que ele fosse o pai do herói Luke Skywalker. Tal
comentário causou certo desconforto na Lucasfilm
e fazendo com que eles ficassem em alerta sobre futuras opiniões dele a
respeito da saga. Gary Kurtz,
produtor da época, acredita o que Prowse
disse foi apenas um palpite. E que ele não sabia de nada (ou sugeriu) sobre o
fato.
Prowse fala com o orgulho de ter participado
dos filmes. Em especial, “O Império Contra-Ataca”, dizendo que divertiu muito
no set de filmagem e que foi um prazer trabalhar com o diretor Irvin Kershner. O mesmo não pode ser
dito de "Retorno de Jedi”. Diz que detestou a direção de Richard Marquand, que ele o colocava de
“escanteio” no set. Pronto para filmar, era substituído na ultima hora pelo seu
dublê.
Daí
temos o ponto determinante do documentário. Lá mesmo soube que não seria
chamado para a cena final de “Retorno de Jedi”. Que seria trocado pelo ator Sebastian Shaw. A desculpa seria que George o achava muito novo para ter seu
rosto exibido. Ele demonstra todo seu descontentamento numa entrevista a radio
na época. Que seria sua chance de se destacar no cinema, após tanto tempo de
trabalho.
O
documentário tenta justificar isso, quando houve o vazamento da história do
filme. O jornal inglês Daily Mail divulgou a noticia “Darth Vader morre
no novo Star Wars”. A reportagem diz que Prowse falou isso a respeito quando questionado sobre os rumos de seu icônico
personagem. O que causou certo reboliço na Lucasfilm
e em especial, George Lucas. O
jornalista responsável pelo artigo Paul
Donovan, isenta Prowse de
qualquer culpa pelo ocorrido. Ao
que parece os dois chegaram a conversar a respeito e George demostrou toda sua raiva. Prowse diz que não falou nada e acredita que alguém da produção
poderia estar vendendo imagens e informações. Tanto que essa mágoa continua até
hoje. O “Criador” foi chamado para dar sua versão dos fatos. Educadamente, ele
recusou o convite.
“I Am Your Father” destaca também a
Medalha da Ordem do Império Britânico dada a Prowse em 2000. Por seus 14 anos de serviço prestados no programa “Green
Cross Code”, onde ensinava crianças a atravessar a rua na faixa de pedestres. E o
mote do documentário em seu ato final. Toni
e Marco vão refilmar a cena em
que Prowse foi substituído em “Retorno de Jedi”.
Pedem autorização à Lucasfilm, mas não a conseguem. Para evitarem problemas legais, ela é realizada e exibida para poucos em uma sessão fechada. Como saldo final, entende-se melhor a persona de David Prowse. Um homem reservado que busca seu espaço dentro do mundo de Star Wars. Dando sequencia em sua vida do melhor modo possível. O documentário não busca por respostas e nem pretende representa-lo como um pedido de desculpas a Lucas. Apenas um tributo ao homem que deu vida (literalmente) a um dos maiores (senão, O Maior) vilões da história do cinema.
Pedem autorização à Lucasfilm, mas não a conseguem. Para evitarem problemas legais, ela é realizada e exibida para poucos em uma sessão fechada. Como saldo final, entende-se melhor a persona de David Prowse. Um homem reservado que busca seu espaço dentro do mundo de Star Wars. Dando sequencia em sua vida do melhor modo possível. O documentário não busca por respostas e nem pretende representa-lo como um pedido de desculpas a Lucas. Apenas um tributo ao homem que deu vida (literalmente) a um dos maiores (senão, O Maior) vilões da história do cinema.
“I Am Your Father” está disponível no
Netflix.
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