Nos últimos tempos, o Metallica tem levantado certa polêmica em seu nome. No caso, na parte musical. Já que a vida de seus integrantes foi contada no documentário “Some Kind of Monster (2004)” e em 2013, o filme concerto mesclado com sequencias de ação “Through the Never”. Junto a isso, longas turnês com passagens em nossa terra tupiniquim desde 2010. E confirmada sua participação na edição 2017 do Festival Lollapalooza em São Paulo.
Depois
dos subestimados “Load (1996)” e “Reaload (1997)” junto ao chamado disco com
som de latão “St. Anger (2003)” que resultou na estreia do gigante Robert Trujillo nas quatro cordas do Metallica, substituindo Jason Newsted.
Este na época brigado com o restante da banda. Aproveitando o momento, eles
lançam seu novo álbum autoral “Hardwired
... To Self Destruct (2016)”. Desde 2008 com “Death Magnectic”, o Ep “Beyond
Magnetic (2011)” e a criticada parceira com Lou Reed em “Lulu (2011)”. O grupo
não soltava material inédito. Agora James
Hetfield (voz & guitarra), Kirk
Hammett (guitarra solo), o porta voz Lars
Ulrich (bateria) e Robert Trujillo
(contrabaixo) mostram que o tempo passado entre viagens e o estúdio de gravação
renderam um grande disco.
Uma
volta às origens como bem diz Hetfield,
quando questionado sobre o novo disco. Que mais tarde se tornaria um álbum
duplo, coeso e cheio de referencias ao histórico de sucesso do Metallica com os antológicos
“Kill’n’All (1983)”, “Ride the Lightin’ (1984)”, “Master of Puppets (1986)”,
“... And Justice For All (1988)” e o platinado “Metallica (1991)” ou mais
conhecido como “Black Album”. Ouvimos Trujillo
bem à vontade e integrado ao grupo. E Kirk
provando porque é considerado um dos maiores guitar heroes da sua geração.
Riffs poderosos e solos velozes recheados de wah wah
HARDWIRED: Canção que relembre o trash metal do
começo de carreira. Curto e grosso. Vocal, riffs de guitarra, contrabaixo e
bateria a seco.
ATLAS, RISE!: Trash metal mais trabalhado e melódico. Destaque para o trabalho da percussão de Lars.
NOW
THAT WE’RE DEAD: Hard rock de primeira. Destacando a ótima introdução no formato de jam session.
MOTH INTO FLAME: Riffs marcantes tocando em conjunto
por Kirk e James. Lembrando os bons tempos de “Kill’n’All” com a pegada sonora
do “Black Album”.
DREAM NO MORE: Canção prima do clássico “Sad But
True”.
HALO ON FIRE: Canção que mescla o hard rock de
“Black Album” e o trash melódico de “Master of Puppets”. Fechando os trabalhos
do primeiro disco.
CONFUSION: Canção que sente a temática de “The
Day That Never Comes”. Onde peso e um ar progressivo estão em sintonia.
ManUNking: Canção trash metal, que se mostra bem
cadenciada. A única composta por Hetfield
& Ulrich (normalmente eles compõem todas as músicas que farão parte do
disco) ao lado de Trujillo.
HERE COMES REVENGE: Trash Metal na linha de “Hardwired”.
Direto e reto.
AM I SAVAGE?: Começa lenta, para se tornar uma
canção pesada, com riffs matadores.
MURDER ONE: Tributo ao idolo maior de Hetfield,
Lemmy Killsmister (Motorhead).
SPIT OUT THE BONE: Encerrando os trabalhos em uma canção acelerada e pesada. Trazendo na memoria, as clássicas “Whiplash” e “Seek and Destroy”.
PREÇO SUGERIDO: A partir de R$ 49,90
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