Quando o assunto é remake na sétima arte, estamos entrando em um terreno perigoso. Ainda mais se é um clássico do cinema. No caso, o faroeste “Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven, 1960)”. Estrelado pelos míticos Yul Brynner e Steve McQueen. O filme destacou os talentos de Eli Wallach, James Coburn e Charles Bronson. Um conto sobre sete pistoleiros que ajudam um vilarejo no México a lutarem contra uma gangue de bandidos que os aterroriza constantemente. Para saber mais, no link:
O
filme não chegou a ser um sucesso no próprio país (Estados Unidos), mas atingiu
grande sucesso na Europa e mundo afora. Ganhou três continuações (1966, 1969 e
1972) e uma serie de TV (1998 a 2000). Anos mais tarde, foi reconhecido seu valor.
E hoje é considerado um dos maiores e melhores filmes do gênero. Os produtores Roger Birnbaum e Todd Black adquiriram os direitos de filmagens e pensaram numa nova
versão estrelada pelo galã Tom Cruise. Que de inicio, havia aceitado o
convite. Mas devido a sua agenda apertada por causa de suas “missões
impossíveis”, teve que sair do projeto.
Sendo
substituído por Denzel Washington.
Para a cadeira de diretor foi chamado Antoine
Fuqua. Que já trabalhou com Washington
no elogiadíssimo “Um Dia de Treinamento (que lhe rendeu o Oscar de Melhor
Ator em 2001)” e no filme de ação “O Protetor (2014)”. Retomando a parceira e
junto a eles temos Ethan Hawke
(“Boyhood: Da Infância à Juventude, 2014”), o gardião da galáxia Chris Pratt, o rei do crime Vincent D’Onofrio, Lee Byung-hun (“G.I. Joe: A Origem de Cobra, 2009”) e Peter Sarsgaard (“Aliança do Crime,
2015”).
Com
roteiro escrito por Richard Wenk &
Nic Pizzolato e sendo revisado por John
Hancock (“Um Sonho Possível, 2009”). Aqui temos a base de sua história, só
alterando sua localidade e a motivação para chamar os sete homens. Estamos em
meio ao Oeste americano, na fictícia Rose Creek, quando a jovem Emma Cullen (Haley Bennett) contrata o oficial
confederado Sam Chilsom (Washington),
este chama o renegado Josh Faraday (Pratt)
para acabarem com os planos ambiciosos do empresário Bartholomew Boghe (Sarsgaard) de procurar por minérios nas
terras onde sua comunidade está se estabelecendo.
Logue
para adquirir todo território, promover um verdadeiro banho de sangue entre em
seus habitantes. Fazendo com que Emma busca por ajuda e vingança contra Logue
pela morte de seu esposo. Fuqua, um
grande admirador do gênero desde a infância, sempre quis adicionar um faroeste
a sua filmografia. Entre seus trabalhos mais conhecidos (além dos citados
anteriormente) temos o filme de ação frenética “Invasão a Casa Branca (2013)”,
o thriller “O Atirador (2007)” e o conto medieval “Rei Arthur (2004)”.
Adicionando
seu estilo ágil (ótimas sequencias de ação, em especial, quando os sete homens
mostram a que vieram) e a influencia de mestres do western como John Ford e
Howard Hawks. Ela é vista nas belas planícies do oeste norte-americano na
caminhada até Rose Creek. As motivações
de Chilsom para ajudar Emma são desconhecidas até o ato final da película. Até então,
entende-se que seria financeira. Mas vai muito além, depois do encontro com
Goodnight “Goody” Robicheaux (Hawke).
Com quem lutou na Guerra Civil e este com muitos, tem seus traumas pessoais
causados por ela. Aqui vemos novamente a excelente dinâmica de Ethan e Denzel de “Um Dia de Treinamento”.
Um faroeste
sem um mexicano e um índio, ficaria estranho. Eles são bem representados por Manuel Garcia-Rulfo (o fora da lei Vasquez)
e Martin Sensmeier (o guerreiro
comanche Red Harvest) respectivamente. Acrescentando temos o sul-coreano
Byung-hun como Billy Rocks, um habilidoso assassino com facas e D’Onofrio é Jack Horne, um fervoroso
religioso e explorador. A
refilmagem cumpre o que promete. Uma boa aventura somada a ótimas interpretações
de seus atores.
Os sete exibem uma boa interação quando juntos. Denzel com a competência que lhe já é conhecida. Sarsgaard fez um vilão na medida certa. Para os fãs do seriado televisivo “White Collar (2009 a 2014)”, seu principal interprete Matt Bomer faz uma participação especial como o marido de Emma, Matthew Cullen. A trilha sonora musical se destaca por ser o ultimo trabalho do maestro James Horner (falecido em 22/06/2015), que a compus ao lado do seu parceiro, Simon Franglen. Ao final da película, ouvimos o antológico tema composto por Elmer Benstein mesclando aos novos arranjos musicais de Horner & Franglen.
Os sete exibem uma boa interação quando juntos. Denzel com a competência que lhe já é conhecida. Sarsgaard fez um vilão na medida certa. Para os fãs do seriado televisivo “White Collar (2009 a 2014)”, seu principal interprete Matt Bomer faz uma participação especial como o marido de Emma, Matthew Cullen. A trilha sonora musical se destaca por ser o ultimo trabalho do maestro James Horner (falecido em 22/06/2015), que a compus ao lado do seu parceiro, Simon Franglen. Ao final da película, ouvimos o antológico tema composto por Elmer Benstein mesclando aos novos arranjos musicais de Horner & Franglen.
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