Pegando
emprestado o DeLorean do doutor Brown da saga “De Volta para o Futuro”, vamos
voltar no tempo. Mais precisamente no ano de 1996. E sempre tomando o cuidado
para não encontrar meu eu daquele ano. Para não interferir no espaço-tempo. Os filmes de ficção
cientifica estavam voltando a ficar em evidencia, graças a produções como “O
Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)”, “O Passageiro do Futuro
(1992)” e “Stargate (1994)” do alemão Roland
Emmerich que junto ao roteirista e produtor Dean Devlin escreveram o apocalíptico “ID4: Independence Day”. Sobre uma invasão extraterrestre de
proporções épicas, onde a raça humana era alvo da aniquilação total. O filme
foi lançado em 02 de julho nos Estados Unidos e por aqui chegou em 01 de agosto
daquele ano.
Aqui temos a história do especialista em comunicações David Levinson (Jeff Goldblum, o dr. Malcolm da saga Jurassic Park) que identifica uma interferência no sinal dos satélites ao redor do globo. Ele trabalha para um canal de TV norte americana. Percebendo isso, ele tenta avisar sua ex-esposa, Constance Spano (Margaret Colin). Que trabalha como assessora direta do Presidente Thomas J. Whitemore (Bill Pullman).
Porém,
ela ignora o alerta de David. Enquanto isso, a Nasa e o Serviço Secreto dos EUA
identificam que um objeto voador não-identificado (os famosos OVNI’s) de
proporções gigantescas estão em direção a Terra. Whitemore é orientado pelo
General Grey (Robert Loggia) a ficar
de sobreaviso e alerta o Secretario da Segurança Nacional para saber como agir
diante do fato.
Monitorado, ele se parte. E cada uma das partes se desloca às principais capitais do mundo. Washington, Nova York, Moscou, Paris, Londres, Berlim, Sidney, Tóquio, Roma, Nova Deli (Índia) e São Paulo. Enquanto isso, David descobre que na interferência há uma contagem regressiva. Pedindo ajuda ao seu pai Julius (Judd Hirsch) para leva-lo até Washington e advertir Whitemore sobre o que pode estar para ocorrer.
Na
base da Força Área dos EUA, temos o jovem piloto e Capitão Hiller (Will Smith) e seu melhor amigo, o
capitão Jimmy Wilder (Harry Connick Jr.),
são chamados para verificar o surgimento das naves alienígenas em solo norte
americano. E ficarem de prontos, em caso de serem atacados pelos mesmos.
Como num jogo de xadrez, as peças se movem e traçam sua estratégia. Com cada nave sobre um ponto de cada capital ao redor do globo. Por exemplo, o Empire State (Nova York) e Torre Eiffell (Paris). E a contagem regressiva do computador de David se encerra. Xeque Mate. As naves disparam um raio que aniquila as cidades citadas anteriormente.
Com o
mundo devastado, e as comunicações cortadas. O Presidente Whitemore junto a
David e Hiller correm contra o tempo para evitar o extermínio da raça humana. Assim
rola a trama de “ID4: Independence Day”.
Que trouxe de volta os filmes catástrofes mesclados com o que há de melhor em
termos de ficção cientifica. Já os efeitos visuais, são da era pré-efeitos
digitais. Por isso, eles foram realizados a moda antiga com miniaturas e
maquetes no melhor estilo da trilogia clássica Star Wars.
Destacando
a presença de Will Smith. “ID4” o levou para o estrelato mundial.
Deixando de lado a imagem de “Bad Boy” (filme de ação com Martin Lawrence) e do
comediante sem noção da serie de TV “The Fresh Prince of Bel-Air (1990 a 1996)”.
Para se tornar um dos melhores e mais carismáticos da sua geração. Mais tarde
faria a franquia “MIB: Homens de Preto” e indicado ao Oscar pelos filmes “Ali
(2001)” e “À Procura da Felicidade (2006)”.
O diretor
Roland Emmerich ganhou
reconhecimento por se tornar um especialista em filmes catástrofes. No caso, o
excelente “O Dia Depois de Amanhã (2004)” e o bom “2012 (2009)”. Apesar de ter
feito a fraca adaptação para o cinema do monstro japonês “Godzilla (1998)”,
realizou o ótimo filme histórico ficcional “O Patriota (2000)” com o mad Mel Gibson
e o filme de ação frenética “O Ataque (2013)”.
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