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CHRISTOPHER REEVE, O Eterno "SUPERMAN"

Com a luta entre o Cavaleiro das Trevas e o Homem de Aço em cartaz, “Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça” em cartaz. Vamos relembrar o interprete definitivo do herói azulado de capa vermelha quase indestrutível. No caso, estamos falando de Christopher Reeve.

Reeve nascido em 25 de setembro de 1952 na cidade de Nova York. Veio a falecer em 10 de outubro de 2004 devido a uma infecção generalizada causado pelo ocidente que o deixou tetraplégico, ao cair do cavalo em 27 de maio de 1995. Iniciou sua luta pela pesquisa no uso de células tronco para pessoas que sofreram com paralisias como a dele.

Assim, vamos relembrar seu papel mais marcante no cinema. O herói da DC Comics criado por Jerry Siegel & Joe Shuster que ganhou sua primeira publicação como HQ em 1938. A partir daí, conhecemos a história do alienígena vindo do Planeta Kryton Kal-El. Mandado por seus pais, Lara e Jor-El, para a Terra. Pois seu planeta natal se autodestruiu, pois teve seus recursos naturais utilizados pelos habitantes totalmente.


É encontrado por Martha e Jonathan Kent, que o criam em sua cidade, Smallville. Na Terra, seus poderes afloram. Força sobre-humana, audição apurada, visual de raio X e não pode ser ferido mortalmente. Kal-El ganha o nome de Clark Kent. Cresce e precisa esconder sua verdadeira identidade. Em meio a isso, seu pai Jonathan falece.

Mas antes disso, ele diz a Clark, sua origem. Na nave escondida pelos pais terrestres, descobre cristais que podem conter informações sobre seu passado. Assim ele se isola de tudo e de todos. Para descobrir quem realmente é e da onde veio. Indo até o Polo Norte e descobrindo através dos cristais, a conhecida “Fortaleza da Solidão”.

Após de graduar, tornasse repórter do Planeta Diário em Metropólis. Lá conhece o amor da sua vida, a intrépida jornalista Lois Lane, o dono e editor do Planeta Perry White e o jovem fotografo Jimmy Olsen. Na grande cidade, Clark tem a oportunidade de ficar por perto para ver o que ocorre por lá e ao redor do globo.

Assim somos introduzidos às aventuras do Homem de Aço em nosso planeta azul. Conhecemos também seus principais inimigos. A mente criminal e ardilosa de Lex Luthor, o alien de outra dimensão Braniac, Bizarro (Superman de um universo paralelo) e aquele que o assassinou, Apocalipse.

Dai surgiu à ideia da Warner junto a DC Comics em fazer uma película sobre o herói.  O primeiro filme foi dirigido por Richard Donner (da franquia Máquina Mortífera), que estava em dúvida na época sobre a escolha de Reeve para o papel. Donner o achava muito novo e “fraco”. Tanto ele quanto a Warner, queriam atores de ponta. Convencidos pela diretora de elenco Lynn Stalmster que Reeve era a melhor opção, após um teste de cena.

Assim, passou por um treinamento físico supervisionado por David Prowse (sim, ele mesmo. O Darth Vader da saga Star Wars). Para ser o vilão da história, Lex Luthor, foi escolhido Gene Hackman (Oscars de Melhor Ator por “Operação França (1971)” e Melhor Ator Coadjuvante por “Os Imperdoáveis (1992)”). Para auxiliar Luthor, temos o atrapalhado Otis (Ned Beatty) e a sexy Eve Teschmacher (Valerie Perrine).


Seus pais em Krypton, Jor-El e Lara são o mito Marlon Brando e Susannah York respectivamente. Na Terra, Martha é feita por Phyllis Thaxter e Jonathan pelo grande Glenn Ford (do clássico noir “Glória, 1946”). Como sua parceira de cena, Margot Kidder ganhou o papel. Jackie Cooper como Perry White e Marc Clure é Jimmy Olsen.

O roteiro foi escrito pelo renomado escritor Mario Puzo (criador da saga “O Poderoso Chefão” de Francis Ford Coppola) junto aos roteiristas Robert Benton, David & Leslie Newman. Com influencia do romance escrito por Ian Fleming, “Os Diamantes São Eternos”. Para compor sua já antológica trilha sonora musical temos o maestro John Williams (das sagas Star Wars e Indiana Jones).



Sua trama básica é o inicio do personagem na tela grande do cinema. Junto ao plano diabólico de Lex, em lançar ogivas nucleares na Califórnia. Ao mesmo tempo, ele pesquisa sobre o Superman e encontrando fragmentos de Krypton que caíram na Terra em forma de meteoritos. Dentro deles há um cristal verde que tira os poderes do Homem de Aço, a kryptonita.

SUPERMAN – O FILME (1978)




Já introduzindo a história da vindoura continuação. Onde o general Zod (Terence Stamp, o Chanceler Valorum de “Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma, 1999”) e seus companheiros Ursa (Sarah Douglas, a rainha Taramis de “Conan: O Destruidor, 1984”) e Non (o boxeador Jack O’Halloran) são julgados por traição e sentenciados a viverem na Zona Fantasma. Isso ocorre antes da destruição de Krypton. Durante o julgamento, Zod ameaça Jor-El de morte assim como seus descendentes.

É aonde chegamos à sua segunda aventura. Com o Superman resgatando Lois de terroristas que ameaçam derrubar a Torre Eiffel em Paris. Ele pega o elevador cheio de explosivos e o joga no espaço. Em seu infinito vazio, a explosão passa próxima de um portal da Zona Fantasma. E acabar libertando Zod e seus amigos.



Zod, Ursa e Non descobrem que possuem superpoderes, chegam ao planeta e querem conquista-lo. Enquanto isso, Clark deseja se casar com Lois, mas não quer mais seus poderes. Encontra um modo de tirá-los na Fortaleza, através de uma mensagem deixada por sua mãe Lara. Em meio ao turbilhão causado por Zod, surge Lex com uma proposta. Entregar Kal-El a ele e assim conseguir sua vingança contra Jor-El.

Sua produção foi envolvida com certa polemica. Richard Donner filmou quase que completamente. Sendo demitido pouco antes do final das filmagens. E substituído por Richard Lester (que dirigiu os filmes dos Beatles, “A Hard Day’s Night, 1964” e “Help, 1965”), um dos produtores do filme. Em 2006, Donner lançou “Superman II: The Richard Donner Cut” de acordo com o que havia imaginado.

SUPERMAN II – A AVENTURA CONTINUA (1980)


Em 1983, o Homem de Aço chega a sua terceira aventura na telona. Com Richard Lester na cadeira de diretor novamente. Agora ele luta contra os irmãos milionários, Ross e Vera Webster (Robert Vaugh e Annie Ross respectivamente). Que se aliam a um gênio da informática Gus Gorman (o grande comediante Richard Pryor) para criarem um supercomputador e dominarem o mundo.

Enquanto isso, Clark tem sua primeira experiência como um cara mal. Atingindo por um fragmento de kryptonita, sua personalidade se altera. Se embriagando e deixando de ser o herói de outrora. Antes disso, ele retorna a Smallville para uma festa de confraternização da sua turma do colega. Lá encontra seu primeiro interesse romântico, Lana Lang (Annette O’Toole).

SUPERMAN III (1983)


Em sua quarta aventura, chamada de “Superman IV: Em Busca da Paz (Superman IV:The Quest for Peace, 1987)”, foi dirigida por Sidney J. Furie a partir de uma história escrita pelo próprio Reeve ao lado de Lawrence Konner e Mark Rosenthal. Ele recebe a carta de uma criança pedindo a ele que impeça a possibilidade de uma guerra nuclear. Comovido, ele realiza seu pedido. Reunindo todas as armas nucleares e as jogando em direção ao Sol.

Enquanto isso, o Planeta Diário é comprado pelo magnata David Warfield (Sam Wanamaker). Que passa seu controle editorial para a sobrinha Lacy (Mariel Hemingway). Onde pinta um clima entre ela e Clark. O que causa um certo cilma de  ciúme por parte de Lois. Conhecemos também o sobrinho de Lex, Lenny Luthor (Jon Cryer, o Alan Harper do finado seriado “Two & a Half Men de 2003 a 2015”). Que o liberta da prisão, para juntos criarem, o Homem-Nuclear (Mark Pillow). A partir de um fio de cabelo doado pelo Superman ao museu de Metropólis e da energia liberada quando este jogou o material nuclear da Terra no Sol.

SUPERMAN IV: EM BUSCA DA PAZ (1987)

Apesar dos dois últimos filmes, bem abaixo do padrão de qualidades dos primeiros. Christopher Reeve foi imortalizado como o Homem de Aço. Sendo quase impossível não conecta-los as mais recentes produções sobre o personagem. Com Brandon Routh em “Superman: O Retorno” em 2006, junto a Bryan Singer, responsável pelo sucesso da saga mutante X-Men da Marvel. E atualmente com Henry Cavill, mais viril e sombrio a partir de “O Homem de Aço (2013)” de Zack Snyder.

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