Depois de muita espera e especulação, temos o filme sobre o anti-herói mais desbocado do universo Marvel. Estamos falando de Deadpool. Apesar da curta introdução em “X-Men Origens: Wolverine (2009)”, muitos fãs não gostaram e exigiam um filme mais próximo da essência do personagem. A Fox detentora dos direitos de filmagens ao lado da Donner’s Company, resolveram que era a hora de fazer algo a respeito. E depois de um vídeo caseiro feito pelo seu protagonista Ryan Reynolds vestido de Deadpool, mostrando todo sarcasmo e jeito violento de ser, foi o sinal verde para a produção.
Criado por Rod Liefeld & Fabian Nicieza, Reynolds é
Wade Wilson, um ex-soldado que nas horas vagas ajuda as pessoas. Não
deixando de lado, todo seu jeito irreverente. No bar que frequenta do amigo
Weasel (T.J. Miller da série de TV “Silicon Valley” desde 2014). Lá conhece o amor de sua vida Vanessa
Carlyle (Morena Bacarin do seriado “Gotham” desde 2015). As coisas correm bem para casal até que o Wade
sofre um desmaio. No hospital, descobre que tem um câncer terminal. Apesar
disso, eles tentam levar uma vida juntos. Até que Wade recebe a oferta de um
estranho para cura de sua doença. Tentado, a aceita. Descobre que fará parte de
um experimento com genes mutantes. O médico responsável se chama Ajax (Ed
Skrein de “Carga Explosiva: O Legado, 2015”). Como não fazer piada
com um nome de detergente?
Ele é auxiliado pela mutante dura na queda Angel Dust (a ex-lutadora de MMA Gina Carano, de “Velozes & Furiosos 6, 2013”). O procedimento dá certo, mas com um porem. Wade ganha uma agilidade fora do comum e um fator cura igual ao do mutante de garras de adamantium. Mas ele fica totalmente desfigurado por causa disso. Descobre que na verdade, ele estava lá para ser transformado em uma arma. A disposição daqueles que despõe a pagar pelos seus serviços. Não satisfeito, buscar por vingança contra Ajax e Angel Dust. Esta é a trama básica de “Deadpool (2016)” com direção do estreante Tim Muller ao lado do roteiro escrito por Rhett Reese & Paul Wernick (dupla responsável pelo script de “G.I. Joe: Retaliação, 2013”) que souberam aproveitar o bom humor do quadrinho aliado a um ritmo de filme de ação frenético.
Ryan Reynolds caiu como uma luva para o papel. Assim como Robert Downey Jr. que
será o eterno Tony Stark / Homem de Ferro. Ele juntou sua ótima veia cômica com
o jeito desbocado do personagem. Sequencia de abertura já visualizamos, tirando
barato da própria cara para estrelar o filme. E no seu decorrer, não poupando
os X-Men e chamando Wolverine de Polverine. Brincando do estilo machão com
sentimentos de Hugh Jackman.
Para criar um link com os mutantes temos a participação de Colossus, encarnando por Andre Tricoteux para captura de movimentos, ou seja, o corpo; e Stepan Kapicic faz a voz, e da Negasonic Teenage Warhead feita por Brianna Hildebrand. Vejamos inclusive a Escola do professor Xavier e o planador da saga X-Men do começo dos anos 2000. “Deadpool” vale a ida ao cinema, por ser uma película que não se leva a serio demais. Aproveitando cada segundo de sua duração (108 minutos) e fique até o final, pois há uma cena pós-créditos. Ela cita uma cena clássica de um dos melhores filmes dos anos 80.
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