Agora
é a vez da boa e velha mídia impressa destacar o novo episódio da saga Star
Wars, “O Despertar da Força (Star Wars: The Force Awakens, 2015)”. Saindo lá fora, temos a
revista britânica de cinema Empire e a de entretenimento
semanal Entertainment Weeky lançando edições especiais a
respeito do assunto. No caso, as matérias de ambas acabam batendo. Onde cada
uma, fala sobre o novo elenco formado por Daisy Ridley, John
Boyega, Oscar Isaac e Adam Driver junto
aos atores da trilogia clássica Harrison Ford, Carrie
Fisher, Mark Hammil, Peter Mayhem, Anthony
Daniels e Kenny Baker.
Com o
diretor da empreitada J.J. Abrams, dando mais detalhes sobre o
personagem de Andy Serkis, o rei dos personagens por captura de
movimentos, o Supremo Líder Snoke. Mestre Sith de Kylo Ren (Driver) e de
certo modo, o novo Palpatine do que restou do Império Galáctico, agora chamado
de Primeira Ordem.Ao contrário, do que Abrams imaginou em
termos de efeitos visuais para “O
Despertar da Força”. Quando a película volta aos bons tempos dos
efeitos analógicos junto ao que há mais moderna na indústria. Snoke, segundo a
descrição do próprio e ratificada por Serkis, é uma personagem que
só seria possível através de efeito digital.
Em uma
das suas cenas gravadas ao lado de Driver e Domhall
Gleeson é o General Hux. Serkis estava em uma
plataforma com cerca de sete metros de altura e usando uma voz imponente. Ele
disse em entrevista à Empire: ”Foi
uma situação bastante incomum. Trabalhei especificamente com Domnhall
Gleeson e Adam Driver. Meu
primeiro dia foi, basicamente, em pé sobre uma plataforma de 25 pés (7 metros)
fazendo o senhor Snoke sem menor ideia do que ele parecia… ou de fato quem ele
era! Eu estava muito alto, totalmente sozinho, longe de todos os outros, mas
interagindo com esses atores”.
A voz
de Snoke parece que será bastante alta e ameaçadora, continua Andy.
”Nós usamos um tipo de método
”Kongolizer”, de ter o som saindo de
alto-falantes para dar uma sensação de escala e distância para o personagem.
Por isso, foi um trabalho muito desafiador e assustador, na verdade,
provavelmente, uma das experiências mais assustadoras em filmes que eu já tive”.
Já na EW disse: “Supremo Líder Snoke é um personagem enigmático, e estranhamente vulnerável, ao mesmo tempo, que é muito poderoso. Obviamente ele tem um grande plano. Ele sofreu muitas feridas. Como eu disse, há uma estranha vulnerabilidade nele, que esconde seu verdadeiro plano, eu suponho”.
Tivemos mais detalhes sobre Maz Kanata, personagem de Lupita Nyong’o (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “12 Anos de Escravidão, 2013”). Feita por captura de movimento, é descrita por Abrams como um ser com mais de mil anos, sábia e pirata com habilidades especiais, em especial com os olhos. Inicialmente, ele queria que Maz fosse feita como o Yoda de “O Império Contra-Ataca (1980)”.
O General Hux de Gleeson é descrito pelo próprio como um homem arrogante e desprezível. Dizendo: “Há um ar de superioridade e de ser melhor do que muita gente ao seu redor. Ele é muito cruel. Um forte disciplinador seria uma forma leve de classificá-lo”. Junto a uma rivalidade nada amistosa com Kylo Ren, onde comentou: “Ele é o oposto de Kylo Ren. Eles têm sua própria relação, que é individual e incomum. Cada um é forte em jeitos diferentes que o outro. Ambos estão competindo pelo poder”.
Aproveitando, Abrams comentou
sobre Base Starkiller: “É praticamente, e
isso é reconhecido no filme, uma nova Estrela da Morte. Mas o que ela é capaz
de fazer, como funciona, e qual ameaça impõe, é muito maior do que a Estrela da
Morte poderia fazer. Base Starkiller é mais um passo à frente, tecnologicamente
falando, em termos de poder. O mal é como uma droga. Precisa mais e mais para
ter o mesmo efeito. E eu acho que a Primeira Ordem é uma droga mortal”.
Ele
falou da importância de Luke Skywalker para a trama de “O Despertar da Força”. Junto a uma entrevista de Hammil sobre
o assunto. Que seu sumiço é necessário, onde temos o seguinte questionamento: “Quem é e foi Luke Skywalker?”. Que sua
importância será grande nos próximos episódios da nova trilogia. Leia não é
mais uma princesa. Se tornou general. Uma pessoa que abriu mão de uma vida mais
tranquila pelos seus ideais por uma galáxia mais livre da opressão vindoura da
Primeira Ordem. Onde a própria Carrie Fisher a descreve: “Ela é solitária e sob muita pressão.
Comprometida como nunca à sua causa. E imagino que ela se sinta um pouco
cansada, irritada e derrotada”.
A Empire destaca a presença de Adam Driver em “O Despertar da Força”. Como fora sua contratação para o papel, há dois anos. Onde o próprio J.J. o chamou para ir ao escritório da sua produtora, a Bad Robot. Abrams se encantou pelo seu trabalho no seriado televisivo “Girls”. Conversaram por meses e Driver ainda estava em dúvida se aceitava ou não o papel. Até que aceitou o desafio e um velho conhecido da saga, o roteirista Lawrence Kasdan comentou: “Nunca houve um personagem como o que Adam interpreta. Kylo Ren pensa que os integrantes da Primeira Ordem pregam o bem. Cuidado com o fanatismo".
Adam completa: ”Eles
pensam que suas ações são moralmente justificadas. Eu nunca achei o personagem
uma má pessoa”. Nas duas revistas tivemos uma matéria entrevista com Harrison
Ford, fazendo um balanço sobre seu clássico personagem, o contrabandista
Han Solo. A parceria e o reencontro com Peter “Chewbacca” Mayhem, o legado
deixado por George Lucas para Star Wars e
como ele pôde orientar J.J. para nova história a ser
contada.
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