Filmes sobre gastronomia não são relativamente uma novidade.
Exemplos recentes, as comedias “Sem Reservas (2007)” com a bela
Catherine Zeta-Jones e “Julia & Julia (2009)” com a Dama do
Cinema Meryl Streep. Agora é a vez do sniper americano Bradley Cooper mostra
sua veia culinária como o arrogante chef Adam Jones em “Pegando Fogo (Burnt,
2015)”. Dirigido por John Wells, do excelente drama “Álbum de Família (2013)”. Agora ele nos
leva para o mundo dos restaurantes de luxo onde Adam viveu seu auge como chef em
Paris. Até se tornar um viciado em drogas e álcool, destruindo tudo a sua
volta. Perdendo amigos e ganhando inimigos no submundo do crime local.
Praticamente expulso da França, Adam se refugia na cidade de Nova
Orleans. Iniciando um tratamento por conta própria, que o livra dos vícios. Que
inclui abrir mil ostras. Até que consegue atingir o objetivo e se sentindo pronto
para voltar à Europa. Para conquistar sua terceira estrela Michelin como
chef. Explicando, o guia de viagem da Michelin indica os melhores pontos
turísticos de uma cidade europeia. Caso o ponto, consiga a terceira, ele se
torna o melhor entre os melhores. Assim, Adam vai até Londres com a ideia de
abrir um restaurante. Com a ajuda involuntária de um velho conhecido, Tony (Daniel
Brühl, o Niki Lauda de “Rush: No Limite da Emoção,
2013”). Seu melhor amigo no começo de carreira.
Tony possui um restaurante. Adam tenta convencê-lo a cedê-lo a
ele. De inicio, Tony não aceita e o expulsa do hotel em que o restaurante faz
parte. Ainda em busca por seus velhos parceiros de cozinha, como Michel (Osmar
Sy de “Intocáveis, 2011”).
Com quem tem desavenças, quando este tentou abrir um restaurante. Adam soltou
ratos em sua cozinha e logo em seguida chamou a vigilância sanitária. Obrigando
Michel a fechar seu estabelecimento.
Apesar disso, Michel aceita trabalhar para Adam. Enquanto isso
recruta jovens cozinheiros para sua empreitada. Reencontra Conti (Henry
Goodman), dono de um restaurante em que trabalhou. Lá descobre que seu
mentor Jean Luc faleceu. E percebe um talento na sua cozinha. Helene (Sienna
Miller, “Sniper Americano, 2014”)
é a chef de lá. O primeiro encontro entre eles não é nada amistoso. Mesmo
assim, a quer para cozinhar em seu futuro empreendimento.
Entre encontros e desencontros, vê a crítica gastronômica Simone
(a musa dos filmes de Quentin Tarantino Uma Thurman). A convence em
ir ao restaurante de Tony. Intimidado com sua presença, aceita a oferta de Adam
e passa o restaurante para ele. Assim se inicia sua jornada para
ressureição. Com Adam visitando velhos amigos como Reece (Matthew Rhys,
da serie de TV “The Americans” desde 2013), quem tem um restaurante Três
Estrelas Michelin. E sua amizade com Tony ganhando uma nova dinâmica com a
presença da psicóloga dele, a doutora Rosshilde (a Nanny McPhee Emma
Thompson).
Onde tem que se consultar com ela e tirar amostras de sangue para
comprovar que não voltou ao vÍcio. Seu jeito truculento e arrogante com seus
comandados na cozinha, consegue ao mesmo tempo sua admiração e ganhando a
indiferença de Helene e Michel. Essa é trama básica de “Pegando Fogo”.
Onde temos ascensão e queda de seu personagem principal, muito bem feito
por Cooper. Que soube mostrar sua petulância (era sua defesa
pessoal) e sua insegurança ao tentar conseguir chegar no seu objetivo final. Ao
mesmo tempo, enterrando alguns fantasmas do passado. O reencontro com a filha
de Jean Luc, Anna Marie (Alicia Vinkander de “O Agente da U.N.C.L.E.,
2015”). Ex-amante e parceira nas drogas.
Aqui a boa dinâmica vista em “Sniper Americano”, entre ele e Miller se repete. Com um ganho, ela é inglesa. Adicionando com graça seu forte sotaque. O elenco de apoio dá o suporte necessário para Bradley Cooper desenvolver seu personagem complexo. Onde este tenta se redimir de seus erros do passado e ao mesmo tempo, entender que precisa da ajuda de outros para conseguir sua almejada estrela Michelin. Destacando também o excelente trabalho do diretor de fotografia, o brasileiro Adriano Goldman. Que contrastou o branco do uniforme dos cozinheiros e as cores vivas de um prato muito bem montado. Junto à edição ágil de Nick Moore, com cortes rápidos e precisos, a correria e tensão vividas por eles no preparo e na montagem de um prato.
Qual o nome do primeiro prato descrito na foto? Umas bolinhas amarelas,numa ostra.
ResponderExcluirOlá. Carlos. Grato pela visita. Sinceramente não sei. É preciso ver o filme, pois faz parte de uma sequencia do filme
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