Desde
que se aventurou como diretora, a musa do cinema Angelina Jolie tem mostrado uma faceta a ser desenvolvida e
aprimorada. Iniciando a carreira atrás das câmeras no bom drama de guerra, tendo como cenário o leste europeu e uma pitada de romance, “Na Terra do Amor & do Ódio (2011)”
e o ótimo filme sobre o herói da Segunda Guerra Mundial e atleta olímpico Louis
“Louie” Zamperini, “Invencível (2014)”.
Agora
volta a atuar com o marido, o galã Brad
Pitt em uma película escrita, produzida e dirigida por ela. É a primeira
vez em 10 anos desde “Sr. & Sra. Smith (2005)”, que dividem a cena. Foi quando
se conheceram e casaram logo depois. Agora usando o sobrenome do esposo,
creditando a obra como Angelina Jolie
Pitt.
Eles
formam um casal em crise, que viaja em lua de mel pela Europa e se hospedam em
um hotel a beira mar (que dá o titulo do filme) no litoral francês. Para recuperarem
a paixão de outrora. Angelina é
Vanessa, uma bailarina aposentada em depressão profunda. Já Brad, é Roland, um renomado escritor.
Estamos
nos anos 70, em crise criativa Roland anda pela praia para conhecer os
habitantes da cidade e interagir com os funcionários e hospedes do hotel em
busca de inspiração para um novo livro. Já Vanessa fica quase o tempo todo
trancada no quarto. Viajando em pensamentos de como sua vida está caminhando.
Quando
estão juntos, os sentimentos de amor e ódio afloram. Até que começam a interagir
com o jovem casal que está no quarto ao lado. No caso, Lea (Mélanie Laurent, a Shoshanna de “Bastardos
Inglórios, 2009”) e François (Melvil
Poupauld). Vanessa percebe uma pequena fresta entre os quartos. E percebe como
os dois são ativos e românticos, lembrando como era entre ela e Roland
antigamente.
A
interpretação de Brad e Angelina dita o ritmo de “À Beira Mar”. Ele tentando entender o
que aconteceu, pois continua apaixonado pela mulher. Já Vanessa enlouquecida
com o que está ocorrendo ao seu redor. Escondendo em cada olhar e gesto suas
verdadeiras intenções para com o marido.
É
uma película feita para o casal mais glamoroso do cinema atual brilhar. Mostrando todo seu
talento e carisma. Junto a um primoroso trabalho do diretor de fotografia Christian Berger (“A Fita Branca, 2010”)
no uso de ângulos próximos a Pitt
& Jolie, e aos planos abertos
para exibir a magnifica paisagem do local.
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