Em tempos de Rock in Rio, o canal de TV das redes sociais Netflix lançou o documentário “Under the Influence” sobre o mitológico guitarrista dos Rolling Stones, “Keef” Keith Richards. Ao mesmo tempo, ele solta seu novo trabalho solo, “Crosseyed Heart”. Em exibição no canal desde último dia 18, o documentário não tenta desmitifica-lo. Apenas retrata o que foi criado em cima da persona de Richards.
Com um
pequeno diferencial: o próprio falando a respeito sobre o assunto. Inicialmente
produzido como making off do primeiro disco gravado por Richards sozinho em 23
anos, “Crosseyed Heart”. Sua última
aventura solo foi com o excepcional “Main
Offender” em 1992. Ele foi dirigido por Morgan Neville de “A Um Passo
do Estrelato”.
O uso de drogas, o fatídico show em Altamont, a morte de Brian Jones e a relação conflitante com Anita Pallenberg não são mencionados. Mas temos depoimentos de seus parceiros musicais e amigos como os membros de sua banda, X-pensive Winos. O baterista Steve Jordan (que produz o disco) e o guitarrista Waddy Watchtel falando como é trabalhar e conviver com Keef.
Ao
mesmo tempo, o musico Pierre de Beauport,
seu técnico pessoal de guitarra, dá sua pincelada sobre o mito Keith. Amigos
como Tom Waits e Buddy Guy também comentaram sobre ele.
Voltando ao biografado, discute sobre suas influências musicais como o blues, o
country e o reggae chegaram até ele. E como isso foi determinante para
influenciar a sonoridade dos Stones.
Disse que a mãe lhe introduziu o jazz, a música clássica e sua paixão musical, a country music. Onde comentou: “Nós não ouvir muito do que na Inglaterra, mas eu estava bem ciente disso", lembra ele. "Minha mãe tem certeza disso” complementa. O avô Gus foi determinante para se tornar guitarrista.
Historias ao lado de lendas do Blues e seus ídolos como Muddy Waters, Willie Dixon e Howlin’ Wolf. Onde relata um conto sobre uma festa com Willie e acordou na casa de Wolf. E sobre o afastamento do pai Bert por mais de 20 anos após se separar da sua mãe. E o reencontro amistoso com ele, que perdurou até seu falecimento.
Falando
sobre a relação com seu parceiro musical de longa data Mick Jagger, que continua conflitante e a define como a “Terceira Guerra Mundial”. Lembrando as primeiras conversas com Jagger sobre as raízes do grupo com os
discos “The Best of Muddy Waters” e “Rockin’ no Hops” de Chuck Berry, ambos
da antológica gravadora Chess Records.
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