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"5ª NOITE DO ROCK IN RIO: HEADBANGER'S CONTINUAM NA ÁREA"


Dando continuidade a noite anterior, o heavy metal está marcando presença na Cidade de Rock. Misturando heavy metal clássico com metal extremo mais a categoria, metal sinfônico. Os trabalhos iniciaram no Palco Sunset com o projeto liderado pelo bruxo André Abujamra e Constantine Maroulis, o Heavy Metal All-Stars.

Tocando clássicos do melhor cinema terror como “Bebê de Rosemary (1969)”, “Psicose (1961)” “A Profecia (1976)” e até “Os Caçafantasmas (1984)” que ganharam uma roupagem mais roqueira junto a clássicos do metal como “Sabbath Bloody Sabbath (Black Sabbath)”, “Bark at the Moon (Ozzy Osbourne)” e “Halloweed Be Thy Name (Iron Maiden)”.


Eles foram um bom aquecimento para o gothic metal dos portugueses Moonspell. Chamando atenção dos presentes e agradando seus fãs de longa data. Com 23 anos de carreira, o grupo mostra o repertorio calcada no seu último disco, “Extinct”. 

Onde temos canções como “Opium”, “Night Eternal” e “Em Nome de Deus”, esta com letra em português e subindo ao palco para se juntar a eles, o gigante Derrick Green (vocalista do Sepultura). Com Derrick tocam “Territory”, “Roots (ambas do Sepultura)” e “Vampiria”.  


Logo em seguida temos o metal sinfônico dos finlandeses Nightwish. Com a apresentação da nova vocalista Floor Jansen. Em sua sétima passagem pelo Brasil, o Palco Sunset foi o teste de fogo para Floor. Apesar de certo nervosismo, ela mostra a que veio. Com setlist voltado para o recém-lançado “Endless Forms Most Beautiful”, o que a deixou bem mais a vontade no palco.

Não faltaram clássicos como “Wishmaster” e “Stargazers” o que satisfez os fãs mais antigas. Como não poder ser diferente da proposta do Palco Sunset, o Nightwish contou com a participação especial de Tony Kakko, vocal da Sonarta Artica. Em “The Islander” e “Last Ride of the Day”. O encerramento foi com “Ghost Love Score”.


Fechando os trabalhos no Sunset, tivemos o virtuose das sete cordas (sim, sete) do guitarrista Steve Vai. Desta vez ao lado da Camerata Florianópolis. Regida por Jefferson Della Rocca, ela tem a proposta de unir a música clássica com o que há de melhor no rock’n’roll e no jazz, por exemplo.

Vai adaptou seu repertório em versões orquestradas. Apesar de certas passagens musicais mais intricadas e complexidade sonora, tanto ele quanto a orquestra interagiram muito bem. Atraindo atenção de todos e daqueles passando próximo ao palco com canções como “The Murder”, “Whispering a Prayer” e “The Crying Machine”, por exemplo.


O show foi um deleite musical. Com Steve & a Camerata encerrando o show com “Liberty” e seu maior sucesso solo “For The Love of the God”. E como não poderia ser diferente, ele a tocou no seu final com a língua. Esse é Steve Vai com suas excentricidades.

No Palco Mundo, tivemos os latinos De La Tierra. Formada por Alex Gonzales (bateria do Maná), Andrés González (guitarra e vocal do A.N.I.M.A.L.), Sr. Flávio (contrabaixo e vocal do Los Fabulosos Cadillacs) e a grande estrela por aqui, o guitar hero Andreas Kisser (Sepultura).


O repertorio focado no álbum homônimo de estreia com as canções “Somos Uno”, “San Asesino”, “Maldita Historia”, “Chaman de Manaus” e “Reducidores de Cabezas”.

Andrés Gonzales disse ao público: “Somos a única banda latina do Rock in Rio. Espero que entendam meu espanhol”. Foi um show intenso com direito a “Polícia” dos Titãs e Andreas vai à frente do microfone para canta-la. É o momento das rodinhas e os moshs ao redor da galera.


O Mastodon entra com uma certa expectativa no ar. Sendo a primeira vez em nossa terra brasilis, a banda foca o setlist no último disco “Once More ‘Round The Sun (2014)”. Seus quatro integrantes soltam a voz (Brent Hinds (guitarra), Bill Kelliher (guitarra), Troy Sanders (contrabaixo) e Brann Dailor (bateria)).

Mostrando entrosamento, Mastodon toca “High Road”, “Chimes of Midnight”, “Tread Lighty” e “The Motherload” do mais recente álbum. E fechando a apresentação com “Blasteroid”, “Crystal Skull” e “Blood & Thunder”, para alegria dos fãs mais antigos.


Agora é um dos momentos mais esperados pelos presentes. O loureado retorno de uma das maiores bandas do cenário heavy metal. Onde os próprios renegam serem do meio. Com um palco montado por um toldo branco atrás da banda. Varias flores e plantas espalhadas no seu redor.

Os membros do Faith No More todos vestidos de branco, o cenário ideal para um ritual de umbanda. Já mandam “Motherfucker” do disco que marcou a sua volta, ”Sol Invictus (2015)”. Seguida das clássicas “From Out of Nowhere” e “Caffeine”. Nesta tivemos o momento "tensão no ar".


Patton ao seu final resolve pular em direção ao publico. Calcula mal e cai na grade que separa as pessoas do palco. De inicio, o susto. Mas ele está bem e atordoado.

Apesar disso, foi um show com seus altos e baixos. Patton interagindo bastante com a galera em bom portunhol com frases como “Superlegal! Puta que lo pariu”. Destaque fica para sucessos como a balada “Evidence”, “Epic” e “Midlife Crisis”. E a falta de alguns como “Falling to Pieces” e “A Smal Victory”.


No bis, “I Started A Joke (dos Bee Gees)”, “We Care A Lot” e “Just A Man”. Foi uma apresentação enxuta que valorizou “Sol Invictus” com canções como “Black Friday”, “Separation Anxiety” e “Superhero”.



É hora do caos com Slipknot. A banda liderada por Corey Taylor esteve na edição de 2011, no Monsters of Rock em São Paulo no ano de 2013 e agora quatro anos depois, retornam à Cidade do Rock para abalar suas estruturas.

Os mascarados já entram com tudo. “XIX - Sarcastrophe”, “Herectic”, “Psychosocial” e “The Devil in I”na primeira parte do show. Esbanjando simpatia e carisma, Taylor chama a todos os presentes como membros da família Slipknot. Se você já viu ou foi em uma apresentação do grupo, sabe como é intensa.


Um bom exemplo é em “Spit it out”. Como nos shows mencionados acima, Corey pede para o publico sentar e pular com tudo na agora que ela é tocada. O último disco “.5: The Gray Chapter” é o tema do show. Que lembra a morte do baixista Paul Gray. Falecido por uma overdose acidental de morfina em 2010.

O único momento mais tranquilo do show foi “parabéns para você” para o integrante Clown, aniversariante da noite. O circo de horrores sonoros do Slipknot continua com canções como “Vermillion”, “Killpop”, “Before I Forget” e “Duality”. E o final apoteótico com “Sic”, “People = Shit” e “Surfacing”


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