Após viajarmos no tempo
na primeira noite do festival, com a celebração dos seus 30 anos. O Rock in Rio teve o melhor da música
brasileira com Frejat, Paralamas do Sucesso, Dinho Ouro Preto, dentre outros até a
banda que melhor o representa, Queen.
Agora chegou a vez daqueles que curtem o rock com riffs mais rápidos da
guitarra, as peles da bateria são massacradas sem dó e vocais guturais. Estamos
falando do Heavy Metal e suas diversas vertentes como Nu Metal, Power Metal e
Industrial Metal.
No Palco Sunset, tivemos os brasileiros do Noturnall com seu metal rock show horror com belas zumbis fazendo
pole dance. Com canções como “Nocturnall Human Side” e na cover de “Woman in
Chains” do Tears For Fears. Nesta o vocalista Thiago Bianchi cantou ao lado da mãe Maria Odette (ela marcou época ao cantar nos Festival de Música
Brasileira nos anos 60). E o final ao lado do ex-vocalista do Helloween Michael Kiske com “Excepcional”, “Sugar
Pill” e o maior hit de sua antiga banda, “I Want Out” com adição do guitarrista
Mike Orlando do Adrenaline Mob.
Um dado interessante, Noturnall é o novo grupo de Aquiles Priester. Este era baterista do
Angra, que tocou depois dele. Como
você deve saber, a desavença entre eles é grande. Assim segue o festival, com Angra subindo ao palco com o cantor
italiano Fabio Lione tentando se
comunicar com o publico ao falar em português. O show chamou atenção dos
presentes com os sucessos “Nothing to Say”, “Lisbon”, “Rebirth” e “Carry On”. O
guitarrista Rafael Bittencourt fez
um discurso emocionado falando da importância do festival e se despedindo de seu
parceiro das seis cordas, Kiko Loureiro.
Kiko está indo tocar no Megadeth de Dave
Mustaine e seu substituto foi anunciado ali, durante sua ausência na banda. É Marcelo Barbosa do Almah. Junto a eles,
tivemos a Rainha do Metal Doro Pesch
em “Crushing Room”. E o final ao lado de Dee Snider, vocalista do grupo metal
farofa Twisted Sister, com os hinos “I Wanna Rock” e “We’re Not Gonna Take It”.
Agora é a vez do Metal
Industrial do Ministry de Al Jorgensen ao lado de Burton C. Bell, vocal do Fear Factory.
Foi uma apresentação nua e crua, carregada de peso das guitarras e bateria
junto aos loopers eletrônicos. Com canções como “Hail to His Majesty”, “Rio
Grande Blood”, “N.W.O.”, “Just One Fix” e o final com “Thieves” e “So
What”.
Para fechar os
trabalhos no Palco Sunset, temos o Korn. A banda levando o publico com os
hits “Blind”, “Ball Tongue”, “Need To” e “Alive”. Fazendo o chão tremer com
“Falling Away” e “Freak on a Leash”.
O Nu Metal se faz
presente no Palco Mundo com os
franceses do Gojira. O vocalista Joe Duplantier interagindo bastante com
o publico. As canções “The Heaviest Matter of the Universe”, “L’Enfant Sauvage”,
“Oroborus” e “The Gift of Guilty” agitaram a galera.
O novo queridinho dos
críticos e vem chamando atenção por onde passa, o duo inglês Royal Blood. Formado pela dupla Mike Kerr (vocais & contrabaixo) e Ben Thatcher (bateria). Eles mostram a
que vieram com “Come on Over”, “Cruel” e “Figure it Out”.
Com sua proposta
inusitada de som sem guitarra, mas com o contrabaixo cheio de efeitos e um
batera que literalmente se joga no público (bem visto ao final do show). Com
direito a trecho de “Iron Man” do Black Sabbath na canção que fecha sua
apresentação eletrizante, “Out of the Black”.
E a festa está
começando com o Mötley Crüe! O hard
rock anos 80 está de volta com “Girls! Girls! Girls!”. Vince Neil (bem acima do peso) interagindo bastante com os
presentes. “Wild Side” agita o público. O baixista Nikki Sixx puxa o coro “Hei Hei” em
“Primal Scream”. E a diversão continua
com “S.O.S. (Same Ol’ Situation)”. Momento balada com “Don’t Go Away Mad (Just
Go Away)” e solo inspirado de Mick Mars
(guitarra). Com Tommy Lee (bateria)
à frente, temos os clássicos “Smokin’ in the Boys Room (direito à citação
de “Rock and Roll Part II” de Gary Glitter)” e “Looks That Kill”.
Agora é vez do hino
punk “Anarchy in the U.K.” dos Sex Pistols ganharem sua versão hard rock
farofa. O pentagrama surge, é hora de “Shout At The Devil” com direito à baixo
flamejante de Sixx. Pausa para um
descanso e momento solo de Mick Mars,
seguida de “Saints of Los Angeles”. Anos 80 retornam com “Live Wire”. A parte
final do show com “Dr. Feelgood” e “Kickstart My Heart” e Nikki presenteando um fã com seu
instrumento. A banda se despede com “Home Sweet Home” tendo Tommy Lee ao piano.
Metallica sobe ao palco (como de praxe) ao som
de “The Ectasy of Gold” de Ennio Morricone e emenda logo de cara, “Fuel” para
abrir os trabalhos. Atrás deles, uma galera junto ao palco. Já emendam os
clássicos “For Whom The Bells Tolls” e “Battery”. Agora é a vez de “King
Nothing”. Volta ao passado com “Ride The Lightning” e pequenas quedas no som
durante sua execução. Falha no PA, interrupção no show. O grupo retorna com o
hit anos 90 “The Unforgiven”. É hora de um sucesso recente, “Cyanide”.
Os anos 90 do Black
Album estão no ar com “Wherever I May Roam” e “Sad But True”. A surpresa da
noite, a versão deles para “Turn The Page” de Bob Seger. É a vez de “The Frayed
Ends of Sanity”. Lasers simulam tiros e sons de explosões é a introdução
perfeita para “One”. Seguida da paulada “Master of Puppets” e a semi balada “Fade to Black”. Fechando a
primeira parte do show com a rápida “Seek & Destroy”.
No bis, temos “Whiskey
in the Jar” do Thin Lizzy dedicada ao finado Cliff Burton, por James Hetfield. O encerramento
perfeito com “Nothing Else Matters” e a arrasa quarteirão “Enter Sandman”. Lars se despede dizendo que este é a última apresentação do Metallica em 2015, pois estão gravando um novo álbum. Prometendo
retornar em breve por aqui.
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