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O "HOMEM-FORMIGA", chega ao Universo Cinematográfico Marvel


Chegando às salas de cinema da sua cidade, a nova produção da Marvel para seu universo cinematográfico. No caso, estamos falando do “Homem-Formiga (Ant-Man, 2015)”. Originalmente ele é dos fundadores da iniciativa Vingadores nos quadrinhos lá pelos anos 60, criado por Stan Lee junto a Larry Lieber e Jack Kirby.

Aqui temos o cientista Hank Pym, criando um soro que ganhou seu nome, Partículas Pym. Capaz de controlar as células de seu corpo (massa e altura), que pode transforma-lo em um gigante até nas menores das criaturas do planeta. No caso, uma formiga. Dai vem seu codinome.


O personagem nunca foi um dos mais populares da Marvel e seu potencial sendo pouco aproveitado nas HQs. Agora iniciando a fase três do Universo Cinematográfico Marvel, temos o “Homem-Formiga” ganhando à telona com seus alter-egos, o doutor Hank Pym e o ladrão profissional Scott Lang. Como Pym, temos Michael Douglas (Oscar de Melhor Ator pela marcante atuação como magnata das finanças Gordon Gekko de “Wall Street: Poder & Cobiça, 1987”). Já Lang é o comediante boa praça Paul Rudd (“Bem-Vindo aos 40, 2012”).

Apesar de certas alterações em sua versão original, aqui vemos o recém-saído da prisão Scott Lang tenta se ajustar a uma vida normal. Para poder cuidar da filha, a pequena Cassie (Abby Rider Fortson), e ao mesmo se entender com a ex-mulher Maggie (Judy Geer, de “Jurassic World, 2015”) e o novo companheiro dela, o policial Paxton (Bobby Cannavale).


Enquanto isso, Hank desenvolveu um traje (que contém a partícula Pym) que pode reduzir uma pessoa a um tamanho microscópico, dando a quem usa-lo uma força sobre-humana. Ele mostra para seu pupilo Darren Cross (Corey Stoll da serie de TV “The Strain, desde 2014”), que tem outros planos para a roupa. No caso, uso militar. O que pode causar problemas para humanidade.

Para impedir que isso ocorra, Hank pede auxilio à Scott. Devido suas habilidades em invadir instalações com segurança máxima. De inicio, ele se assusta com a proposta. Mas aos poucos entende a preocupação de Pym e passa por um treinamento para saber como usar o traje e se comunicar com as formigas e suas diversas especies. Ao mesmo tempo, a filha de Hank Hope Van Dyne (a linda elfa Tauriel Evangeline Lilly) mostra a Scott como se virar em situações extremas. Por exemplo, o ensina a como dar um bom soco.


Essa é a trama básica de “Homem-Formiga“. Tendo um diferencial nos filmes anteriores da Marvel. Enquanto, os filmes solos dos Vingadores (Homem de Ferro, Thor, Capitão América e Hulk) tinham um tom solene e cheio de referencias ao universo dos quadrinhos. Sem deixar de mencionar o clima épico nas duas aventuras com todos reunidos, no caso “The Avengers: Os Vingadores (2012)” e “Os Vingadores: A Era de Ultron (2015)”, com a participação mais que especial da Viúva Negra e do Gavião Arqueiro. E posteriormente com os acréscimos do Patriota de Ferro, o Falcão, a Feiticeira Escarlate e o androide de consciência humana Visão.


Em “Homem-Formiga”, o enfoque é outro. Mais voltado para o drama pessoal de cada personagem. Hank Pym (Michael Douglas, se saindo bem no papel de mentor) preocupado com as consequências do manuseio errado da sua invenção. Se aproximando da filha Hope. E se unindo a Scott Lang, com quem se sente próximo pela situação vivida com a filha. Feito de forma brilhante por Paul Rudd, que soube colocar na medida certa, o bom humor que lhe é característico com as ótimas sequencias de ação da película.


Com o diretor Peyton Reed, vindo de comedias como “Sim, Senhor (2009)”, sabendo aproveitar o excelente roteiro deixado por Edgar Wright (diretor original da empreitada, mas por diferenças artísticas com a Marvel deixou o projeto) e Joe Corbish com auxilio de Rudd e Adam McKay, para mesclar o timing cômico do personagem com as mirabolantes cenas quando está em miniatura.


Abrindo uma nova dinâmica para os filmes Marvel. “Homem-Formiga” se tornando também um filme de assalto, seguindo o exemplo da franquia “Onze Homens & Um Segredo (2001)”. Aproveitando as habilidades de Scott em invadir casas e seus conhecimentos em engenharia. Junto a ele, seus atrapalhados colegas de trabalho o mexicano não muito inteligente Luis (Michael Peña), o malandro profissional Dave (o rapper T.I.) e o hacker Kurt (David Dastmalchian).

Para criar um vinculo entre o Homem-Formiga e os filmes da Marvel, há varias citações sobre os mesmos. Na abertura, temos a construção da sede da S.H.I.E.L.D. (vista em “Capitão América 2: O Soldado Invernal, 2014”) no final dos anos 80. Onde Peggy Carter (Hayley Atwell) e o pai de Tony Stark, Howard (John Slattery, “Homem-Ferro 2, 2010”), conversam com Hank a respeito da Partícula Pym.

E quando Scott vai usar o traje pela primeira vez após o treinamento, tenta invadir uma instalação das indústrias Stark. Como os arquivos pessoais de Hank estavam desatualizados, agora é a nova sede dos Vingadores, como vimos em “A Era de Ultron”. O sistema de segurança percebe sua presença. E adivinhem que está lá para recepciona-lo, o Falcão (Anthony Mackie). O embate entre eles é impagável. Só vendo para você entender. Um dos melhores momentos da película. 


Como é de praxe nos filmes da Marvel, temos a famosa cena pós-créditos. No caso, duas. Se você (já sabe) ou não quer saber, PARE DE LER AGORA!!!. Na primeira, depois de um intervalo com a tela escura, vemos Hank entregando à Hope o traje amarelo de Vespa e abrindo o leque para uma continuação do filme.

E a segunda, passados os créditos, o encontro entre o Capitão América e o Soldado Invernal. O Falcão junto a Steve (Chris Evans) conversam com Bucky (Sebatian Stan), este preso em um local desconhecido. Sam (Falcão) pergunta a Steve: Devemos falar com o Stark?”. E o Capitão responde: “Não”.  O Falcão retruca: “Eu sei quem podemos chamar”. Dando a entender que teremos Hank Pym e Scott Lang na próxima aventura do Primeiro Vingador, “Capitão América: Guerra Civil (a ser estrear em 06 de maio de 2016)”.

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