A indústria dos efeitos
especiais no cinema nunca mais foi a mesma, depois do surgimento da Industrial Light & Magic, a divisão
de efeitos visuais da Lucasfilm de George Lucas. Na época quando se
preparava para levar adiante sua saga espacial Star Wars, Lucas percebeu que naquele momento, não era o suficiente
para levar seu sonho à frente.
Para ele, o que era
feito em termos de “efeitos especiais” estava muito abaixo do que ele havia
imaginado para Star Wars. Junto a sua produtora Lucasfilm decide abrir uma empresa de efeitos visuais de última
geração, com o intuito de inovar o que havia daqueles tempos.
Dai temos a ILM, fundada no verão norte americano
de 1975. Completando este ano, 40 anos de existência. E com os amigos Dennis Muren
(diretor criativo), John Dykstra
(supervisor de efeitos) e Lorne Peterson
(supervisor de modelos e maquetes) ao seu lado na empreitada. Uma equipe formada por 45 pessoas, que tinham
em torno de 25 e 26 anos. De lá saíram outros talentos como Joe Johnston (hoje diretor de cinema de
filmes como “Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)”) e o mestre das
maquetes e marionetes Phil Tippett
(que mais tarde fundou sua companhia de efeitos, a Tippett Studios). O que se vimos você já
deve saber.
Graças a ILM, a visão do contador de história George Lucas pode ser admirada, onde o mundo fantástico de Star Wars ganhou vida. Seja no vilão mais icônico da sétima arte Darth Vader com seu Império Galáctico. Bem como ao lado do herói da vez Luke Skywalker com seus amigos Han Solo, Chewbacca, Princesa Leia Organa, os droids C3PO, R2D2 e a Aliança Rebelde. Um
espetáculo visual e sonoro na trilogia clássica (“Star Wars: Uma Nova Esperança, 1977”, “Star Wars: O Império Contra Ataca, 1980” e “Star Wars: Retorno de Jedi, 1983”). No ano de 1997, tivemos as
Special Editions das mesmas, que geraram polêmica por causa de certas
alterações feitas pelo seu criador.
E mais tarde na
prelogia que contava a história da ascensão e queda de Anakyn Skywalker em
“Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma, 1999”, “Star Wars Episódio II:
Ataque dos Clones, 2002” e “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith, 2005”. A partir deste momento,
a ILM se firmou como a maior empresa
de efeitos visuais do cinema. Com trabalhos que inclui além da saga Star Wars,
temos os filmes do arqueólogo mais conhecido da telona Indiana Jones, a
trilogia De Volta para o Futuro, E.T.: O Extraterrestre, Ghost: Do Outro Lado
da Vida, MIB: Homens de Preto e as franquias Jurassic Park, Jornada nas Estrelas (Star Trek), Harry Potter, MI:
Missão Impossível, Piratas do Caribe e Transformers.
Quem
não se lembra da transformação de Jim Carrey em “O Máskara (1997)”? Ou quem poderia ajudar Tom Cruise em suas
missões impossíveis ao torna-las possíveis. O mundo cibernético dos
Transformers com o embate de proporções catastróficas entre Autobots e
Decepticons. Atualmente vemos o trabalho da ILM nos filmes da Marvel (Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Guardiões
da Galáxia e Vingadores). Em especial, nas películas dos Vingadores em 2012 e
em “A Era de Ultron (2015)”.
Hoje a ILM rivaliza com a WETA Digital de
Peter Jackson, responsável pelos efeitos das sagas “O Senhor dos Anéis” e mais
recentemente “O Hobbit”. Onde eles inovaram ao captar os movimentos de uma
pessoa ao transformá-la em um ser imaginário, bem próximo da realidade. Como pudemos ver na criatura
Gollum, personificado pelo ator Andy Serkis. Se tornando sua especialidade em
termos de efeitos especiais. Um bom exemplo é no reboot da saga “O Planeta dos
Macacos”, vistos em 2011 e 2014.
Atualmente eles estão
desenvolvendo um software mais interativo para os fãs. Não só de Star Wars, mas
também para outras obras. De repente podemos estar ao lado do Homem de Ferro ou
passeando no Jurassic World, vendo de perto um Velociraptor. Um grupo de técnicos
especializados, chamado de ILM
Experience Lab (ILMxLAB), quer produzir um software imersivo no mundo dos
jedis. Não ficando preso só na realidade virtual, mas que inclua uma realidade
aumentada, cinema em tempo real e parques temáticos.
A presidente da ILM Lynwen Brennan disse a respeito: “Não vamos nos ater apenas ao enredo dos filmes, narraremos todos os contos com um ponto de vista de emoção”. Completou falando que o mundo de Star Wars tem muitas histórias que podem ser exploradas em seu universo. O projeto ainda foi não totalmente confirmado. O pessoal da ILMxLAB soltou um vídeo, veja abaixo:
A presidente da Lucasfilm Kathleen Kennedy também
comentou: "Estamos atualmente explorando os universos ficcionais de Star
Wars, e eu acho que um monte de gente gostaria de estar imerso neles. O desafio
da ILMxLAB será descobrir como
podemos contar uma história com toda a tecnologia que podemos oferecer”. Para saber mais sobre
a Industrial Light & Magic,
entre no site oficial: http://www.ilm.com/
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