Voltando
a falar das estreias nas salas de cinemas mais próximas de sua cidade. Entrando
em cartaz o novo filme de Neill Blomkamp, o mesmo das ficções trash
“Distrito 9 (2009)” e com consciência
social “Elysium (2013)”. Agora ele nos apresenta seu novo trabalho, que mescla
entre os citados anteriormente junto ao melhor conto de fada infanto-juvenil. Ele
se chama “Chappie (Chappie, 2015)”. Aqui temos a
história do robô que dá nome ao filme, onde temos a cidade de Johannesburgo
(África do Sul) que devido sua alta taxa de criminalidade, aceita a proposta da
indústria privada para criação de um exercito de robôs na luta contra o crime.
Com o sucesso da empreitada, coloca a policia local em reserva.
Criado
pelo jovem engenheiro Deon (Dev Patel, de “Quem Quer Ser Milionário, 2008”) e envolvido com mais uma invenção.
Em casa, consegue criar uma inteligência artificial e quer testa-la em um dos
robôs. Volta ao trabalho, em um deles destinada a destruição, o separa para a
experiência. Em meio a isso, temos Vincent Moore (o Wolverine Hugh
Jackman). Outro engenheiro e ex-militar experiente que trabalha próximo a
Deon. Tem um projeto semelhante ao dele, chamado Moose. Com robôs gigantescos e
de eficácia duvidosa. A empresa é dirigida por Michele Bradley (a eterna
Ripley Sigourney Weaver da franquia Alien).
Deon
está com o robô e no caminho é sequestrado por um trio de assaltantes formado
por Ninja, Yolandi e Amerika (Jose Pablo Cantillo).
Com eles, Deon acaba entrando em acordo ao instalar o programa no robô que logo
depois ganha o nome de Chappie. E ele é interpretado por Sharlto Copley (parceiro
de Blomkamp em seus filmes). Ao
ensiná-lo, Chappie é como uma criança. Aprendendo a andar e o significado das
palavras. Dai temos o conflito entre as partes. Deon quer lhe mostrar o certo e
o errado. Enquanto Ninja enxerga em Chappie, um modo de enriquecer ilicitamente
e ao mesmo tempo, pagar sua divida com mafioso local Hippo (Brandon Auret).
Daí
a película ganha novos contornos. Indo da inocência de Chappie e até o momento
que a perde ao ser deixado por Ninja em meio a vagabundos de rua que o atacam.
E momentos com Deon, que defende a tese que como ele tem uma consciência
própria que decida por si só as suas ações. E o conflito interno, ao cometer um
crime para salvar-se, pois sua bateria não pode ser recarregada e preciso de um
novo corpo para sobreviver.
A interpretação de Copley consegue mostrar os conflitos do
personagem. Quando está aprendendo, sua “estupidez”
garante bons momentos de humor. Sabendo usar sua inteligência, descobrindo
um meio para se manter vivo. Ninja e Yolandi, duo rapper sul-africano Die Antwood, estão bem como pais
adotivos de Chappie. Jackman, não compromete como vilão
caricato. “Chappie” é uma
película inteligente que nos faz pensar como agimos, perante a tecnologia nos
dias de hoje e quando estamos de frente com a inteligência artificial no
formato de robô. E como somos intolerantes a algo novo em nosso cotidiano
diário.
Comentários
Postar um comentário