O segundo e último dia do festival Lollapalooza no Autódromo de Interlagos na cidade de São Paulo. Segue abaixo um pequeno relato do que foi acompanhado por este que vos escreve. Destacando a parte logística do festival, onde o transporte público atendendo o público de modo satisfatório. Quando desembarquei na estação de metrô do Jabaquara havia duas linhas de ônibus como o seguinte adesivo: "Este transporte vai até o Festival Lollapalooza 2015". E não esquecendo a estação da CPTM Primavera - Interlagos, em uma caminhada de 5 a 10 minutos em direção ao autódromo.
PALCO SKOL
SCALENE: Os brasilienses do Scalene fizeram uma boa apresentação apesar do pouco público presente. Um grupo de rock que precisa ser melhor explorado.
MOLOTOV: Grupo mexicano que vem chamando atenção
por sua postura politizada e certa polemica com a canção “Puto” com referências contra os homossexuais. Foi um show curto e
grosso, onde o mix rap funk metal agitou que estava presente em meio à chuva.
INTERPOL: Apesar da chuva bem no começo da
apresentação da banda, Paul Banks e
seus parceiros mostrando desenvoltura e bastante animados com o show no
festival. Destaque para as canções “Say
Hello To The Angels”, “Evil” e “PDA”.
FOSTER THE PEOPLE: Eles sobem ao palco com seu som pop
rock adocicado com um pouco de psicodelia e conquistam os presentes com hits
como “Houdini”, “Waste (com direito a delírio do público feminino)” e assobiável “Pumped Up Kicks”.
PHARELL WILLIAMS: O R’n’B fecha os trabalhos no Palco Skol. Com muito alto astral e simpatia, o rapper produtor deixa seu recado no festival, com canções de seu disco “Girl” como “Come Get It Bae”, “Hunter”, “Brand New” e “Gush”. E chamando alguns rapazes da pista para se juntar a eles em “Rockstar”. Agora é a vez das meninas em “She Wants to Move”. É a deixa para o hit “Beautiful” produzida por ele e gravada ao lado de Snoop Dogg. Para fechar com chave de ouro com “Get Lucky (gravada com Daft Punk e o guitar hero Nile Rodgers)” e seu maior sucesso como artista solo, “Happy (com direito a chuva de papel picado e crianças no palco)”.
PALCO ONIX
FAR FROM ALASKA: Grupo de rock potente vindo do Rio Grande do Norte, com uma vocalista de muito carisma e atitude Emmily Barreto. Presta atenção neles, tem futuro se souberem trabalhar. Encerrou o show com um pitaco para a organização do festival: “Até o ano que vem, Lolla. Fica a dica.”
RUDIMENTAL: Formado pelo DJ Locksmith, o grupo em
seu formato reduzido com a cantora Annie
Marie e o trompetista Mark Crown,
com a mescla de som eletrônica e música ao vivo preparam os presentes para os
shows de Calvin Harris e Pharrell Williams.
THE KOOKS: Com seu pop rock indie com certas
pitadas de ska, anima o público com repertório calcado nos sucessos “Oh La”, “Westside”, “Always Where”
e encerrando com “Junk of the Heart
(Happy)”.
CALVIN HARRIS: O DJ Transforma o Palco Onix em uma
gigantesca pista de dança. E quando o palco fica escuro, todos os presentes
ligam seus celulares. Aquecendo-os para o show de Pharrell Williams.
PALCO AXE
DR. PHEABES: Veterana banda de rock brasileira, que apesar do tempo curto, deixou seu recado com as canções “Godzilla” e “Suzy”.
MONBOJÓ: Experiente banda recifense, cria do movimento pós-mangue beat, nos traz um som com guitarras pesadas, batidas eletrônicas, samba e jazz. Apresentando canções como “Papapa”, “Faaca” e “Antimonotomia”.
O TERNO: Trio roqueiro do circuito alternativo da cidade. Tem seu som calcado no melhor dos anos 60, em especial na Jovem Guarda. Com muito bom humor brincam sobre o tempo e com muito bom humor agradecem a Jack White e a Robert Plant por "abrirem” o show deles.
THREE DAY GRACE: O rock pesado se faz presente no festival,
a banda que mescla o nu metal com um lado pop rock anos 90, agitando a galera
com canções como “I Am Machine”, “Break” e fechando com “Never Too Late”.
PITTY: A cantora baiana volta ao festival, para divulgar seu
último disco “Sete Vidas”. Sendo a
faixa título que abriu a apresentação e com os sucessos “Admirável Chip Novo”, “Me
Adora”, “Na Estante” e “Mascara”, chamam atenção do público
presente.
YOUNG THE GIANT: Banda indie californiana com forte
influência dos Strokes, Libertines e Kings of Leon, faz uma boa apresentação.
Primeira vez no pais, aproveitou bem a chance de tocar num festival como este.
THE SMASHING PUMPKINS: Com uma nova formação que inclui Brad Wilk (Rage Against the Machine) na bateria e Mark Stoermer (The Killers) no contrabaixo mais o fiel escudeiro de Billy Corgan, o guitarrista Jeff Schroeder. Eles vêm ao país, divulgar seu último trabalho, “Monuments to na Elegy”. Abrem com arrasa quarteirão “Cherub Rock” e a doce “Tonight, Tonight”. Junto a novas canções como “Being Beige” e “Monuments”. “Disarm” é dedicada ao gatinho de Billy que faleceu quando ele estava tocando por aqui. E agitando de vez com “Bullet with Butterfly Wings”. Encerrando com “Today” com Corgan no violão e o público a entoando junto.
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