No dia 22 de fevereiro deste ano, será realizada a 87ª cerimonia do Oscar, a maior premiação do cinema mundial. Vamos discutir sobre os indicados para as categorias de Melhor Trilha Sonora Musical. Só retificando que para ser nomeado, é preciso que o tema musical seja feito exclusivamente para a película em questão. Em melhores palavras, inédito. Não pode ser baseado em uma obra já existente. Isso é discutido entre os membros da Academia e o meio musical, pois realmente não acontece. Sendo que a música ouvida na tela grande pode ser ou não influenciada por algum tema já composto anteriormente.
Vamos ao assunto, para Melhor Trilha Sonora Musical temos:
Alexandre Desplat: O
Grande Hotel Budapeste
Alexandre Desplat: O
Jogo da Imitação
Hans Zimmer: Interestelar
Gary Yershon: Mr. Turner
Johann Johannsson: A
Teoria de Tudo
Citando os carnavalescos,
no quesito Trilha Musical, vemos nomes
como o de Alexandre Desplat, compositor
francês que recebeu ao mesmo tempo sua sétima e oitava nomeação. As anteriores
foram com “Argo (2013)” e “Philomena (2014)”, por exemplo. Com dois trabalhos
distintos, Desplat em “Grande Hotel Budapeste”, um som que nos
traz na memoria os primeiros filmes mudos e sonoros da sétima arte. Aqueles feitos
pelos mitos Buster Keaton e Charles Chaplin. Já “The Imitation Game” segue o padrão musical composto por ele em
filmes como “Harry Potter & As Relíquias da Morte” e “O Discurso do Rei”.
Mezzo clássico, mezzo épico.
GRANDE HOTEL BUDAPESTE
O JOGO DA IMITAÇÃO
Hans
Zimmer, já velho
conhecido da Academia e ganhador do Oscar de Melhor Trilha Musical por “O Rei
Leão” em 1994. Em sua nona indicação ao premio, ele nos traz um tributo aos
filmes de ficção cientifica, uma clara referencia à música ouvida no antológico
“2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)” do mestre Stanley Kubrick. Como o diretor
Christopher Nolan da trilogia do
Cavaleiro das Trevas fez questão de mencionar. Ele queria uma sonoridade que
lembrasse o filme citado junto a saga Star Wars de George Lucas.
INTERESTELAR
Em sua primeira
indicação, o compositor inglês Gary
Yershon, vindo de trabalhos na televisão, no radio e teatro da Inglaterra, com
o tema musical do último filme do também inglês Mike Leigh (“Segredos & Mentiras, 1996”), “Mr.
Turner”. Cinebiografia sobre o pintor J.M.W. Turner que viveu nos anos de
1775 a 1851. Com uma trilha que nos traz o melhor da música clássica e barroca
da época.
MR. TURNER
Indicado pela primeira
vez também, Johann Johansson, compositor
da Islândia. Trabalhando mais em seu país de origem. Ele começou a fazer algo
fora de lá com trilhas para documentários na Inglaterra e nos Estados Unidos. Por exemplo, o suspense “Os Suspeitos (2013)”. Agora com um trabalho musical que
mescla delicadeza e clima edificante para contar a história do físico Stephen
Hawking em “A Teoria de Tudo”. Uma película
da produtora inglesa Working Title com direção de James Marsh.
A TEORIA DE TUDO
Comentários
Postar um comentário