Toda boa saga sempre chega ao seu final. Não teria como ser
diferente com a criada por J.R.R. Tolkien e levada para
a telona por Peter Jackson. Vindo da
adaptação da saga do anel, “O Senhor dos Anéis (2001, 2002 & 2003)”. Muito se foi discutido na
época de como seria produzida a história do hobbit Bilbo Bolseiro e como ele
conseguiu “O Anel”.
Inicialmente Jackson seria somente o
produtor e o roteirista. Passando a cadeira de diretor para o mexicano Guilhermo Del Toro (“Hellboy”). Até hoje não
ficou muito bem explicado sua saída do projeto, sendo que escreveu a adaptação
de “O Hobbit” junto a Jackson, Fran Walsh & Phillipa Boyens.
Depois de muita especulação, negociações entre os produtores e a MGM, Jackson resolveu levar a frente à empreitada. Assim tivemos aventura de Bilbo (Martin Freeman) junto ao mago Gandalf (sir Ian McKellen) e os anões liderados por Thorin Oakenshield (Richard Armitage) para recuperar sua morada, a Montanha Solitária, dominada pelo dragão Smaug.
Para saber o começo da saga, leia o que falamos a respeito nos links abaixo:
O HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA
http://cyroay72.blogspot.com.br/2012/12/de-volta-terra-media-em-o-hobbit-uma.html
O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG
http://cyroay72.blogspot.com.br/2013/12/o-hobbit-desolacao-de-smaug.html
Para o capitulo final, “A Batalha dos Cinco Exércitos (The Hobbit: The Battle of the Five Armies, 2014)”, temos o ápice da luta dos anões contra o dragão Smaug (Benedict Cumberbatch), finalmente expulso da montanha. Onde dirige sua raiva contra os humanos residentes na Cidade do Lago. Enquanto isso, Thorin começa a se enlouquecer com as riquezas contidas na Montanha. Procurando a Pedra Arken e assim proclamar seu reinado na terra dos anões. Do lado de fora, os humanos liderados por Bard (Luke Evans) se dirigem para Erebor e cobram de Thorin pelo auxilio deles aos anões para chegar à Montanha Solitária.
Do outro lado, temos Thranduil (Lee Pace). Rei dos Elfos da Floresta e pai de Legolas (Orlando Bloom) vai até lá também e pedir de volta joias que lhe pertenciam. Já seu filho e Tauriel (Evangeline Lilly) tentam descobrir o que Azog e seus aliados pretendem para ajudar Sauron a retomar o domínio da Terra Média. Como visto em “Desolação de Smaug”, Gandalf está aprisionado. Sendo resgatado por Lady Galadriel (a Rainha Elizabeth Cate Blanchett), o Mago Branco Saruman (sir Christopher Lee), Radagast (Sylvester McCoy) e Lorde Elrond (Hugo Weaving). Nesta sequência, temos a chance de ver finalmente a força dos poderes de Lady Galadriel contra as forças do mal.
Assim começa a trama de “A Batalha dos Cinco Exércitos”. Com Jackson, mostrando porque é o cara certo para levar à tela grande a obra de Tolkien. A batalha em questão acontece de uma forma tão coesa, que não dá tempo de nem respirar. São exatos 45 minutos. Como já virou uma tradição nos filmes da saga do anel, o elfo Legolas sempre tem uma sequência que destaca sua destreza física.
Os fãs sentiram falta disso em “Desolação” e aqui são saciados de
forma plenamente satisfatória. Jackson também consegue amarrar
a história de “A Batalha” com a do “Senhor dos Anéis”, com
citações no decorrer da película. Temos a despedida definitiva da Terra Média,
já que os produtores disseram que não existe nenhuma possibilidade de novas
adaptações da obra de Tolkien referente a este universo.
O espetáculo visual e o padrão de qualidade Peter Jackson estão
lá. A cenografia e direção de arte impecáveis a cargo de Dan Hennah, Simon
Bright, Andy McLaren & Ra Vincent; a
fotografia magnifica de Andrew Lesnie; a edição de imagens
praticamente perfeitas de Jabez Olssen, os efeitos especiais e
maquiagem criados pela Weka Digital, são simplesmente de tirar o
folego.
Não esquecendo a trilha sonora musical épica criada por Howard Shore, pontuando exatamente os momentos de tensão, medo, alegria e alivio no decorrer da jornada final de Bilbo, Gandalf e os anões. Em especial de Thorin, pois finalmente conseguiu retomar a Montanha Solitária para seu povo. A canção “The Last Goodbye” cantada por Billy Boyd, o hobbit Pippin da trilogia “Senhor dos Anéis”, é um adeus com cara de até logo.
AVISO AOS NAVEGANTES: Algumas
salas estão exibindo no formato HFR (tecnologia com velocidade de gravação e
projeção de 48 quadros por segundo. Esse tipo de resolução e número de quadro,
mais alta que o padrão do mercado. Influenciando diretamente na qualidade da
imagem). Sendo a visão definitiva de Jackson para as versões
finais da saga do “O Hobbit”.
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