O
cavaleiro jedi Liam Neeson é a
versatilidade em pessoa. Desde que chama atenção do grande público e da critica
com sua atuação em “A Lista de Schindler
(1993)” do mago Steven Spielberg. Onde fez o industrial alemão responsável por
salvar as vidas mais de mil judeus no período da Segunda Guerra Mundial. A
partir daí, participou de dramas históricos como “Rob Roy (1995)”, “Michael
Collins (1996)”, “Gangues de Nova
York (2002)” e “Cruzada (2005)”.
Se tornando mestre jedi Qui-Gon Jinn no primeiro episódio da saga especial
criada por George Lucas, “Star Wars
Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999)”.
Mais
tarde se especializou em filmes de ação como a franquia “Busca Implacável (2008, 2012 e o terceiro sai em 2015)”; a versão
para o cinema do seriado televisivo anos 80, “Esquadrão Classe A (2010)” e nos suspenses “A Perseguição (2011)”, “Desconhecido
(2011)” e “Sem Escalas (2014)”. Agora
ele está de volta no policial “Caçada Mortal (A Walk Among the Tombstones, 2014)”. Onde é o detetive
particular Matt Scudder, um ex-policial e ex-alcoolátra, que se demitiu da
força devido a um erro pessoal. Ambientado no final dos anos 90, mas com um
clima dos antigos policiais dos anos 70. Trazendo na memória o clássico “Operação França (1971)”.
Isso
se deve a direção de Scott Frank.
Com base no romance de mesmo nome, escrito pelo autor americano Lawrence Black. Onde inclusive fez a
adaptação para o cinema, no melhor estilo filme noir. Reviravoltas e traições
com uma edição ágil. Na película, Scudder se encontra com Kenny Kristo (Dan Stevens da série de TV “Downtown Abbey, 2010 até hoje”), um
traficante. Que busca sua ajuda para resolver o sequestro e posterior
assassinato brutal de sua esposa. Com certa resistência, Scudder aceita o caso.
No
decorrer da investigação, ele descobre que a violência do crime não está
somente na morte da mulher de Kristo. E que foram cometidos por mais de uma
pessoa, anos atrás. Enquanto isso, Scudder conhece o garoto de rua TJ (Brian “Astro”
Bradley). Que se tornando seu assistente no caso.
“Caçada
Mortal” vale a ida ao cinema, por ser um filme policial acima da média
atual. A boa atuação de Neeson passa
toda a força de vontade do personagem de não cair em tentação por causa do vício.
Bem como, justificar o erro do passado para descobrir quem está por trás dos
crimes cometidos no decorrer do filme. Destaque para o excelente tenso ato
final, onde é recitado os doze passos para os membros dos Alcóolicos Anônimos
pararem de beber e não voltar ao vício jamais.
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