Muito foi falado sobre o retorno do Pink
Floyd. Desde que foi anunciado o lançamento de
“The Endless River (2014)”, o vocalista e guitar hero David
Gilmour e o batera Nick Mason têm falado em
entrevistas para a mídia musical que este é um álbum tributo ao finado
tecladista e um dos membros fundadores da banda, Rick Wright.
Falecido em 15 de setembro de 2008. Comentavam
também como o disco que encerra em definitivo as atividades do grupo. Não devem
sair em turnê, apenas com divulgação pelas redes sociais. Bem como nas mídias
televisiva e impressa. Muito se discutiu sobre isso, e Gilmour foi
categórico em dizer que não há espaço na agenda dele para o PF.
Outro boato foi sobre a participação ou não de Roger Waters no disco. E como não poderia deixar de ser, ele disse de forma clara e objetiva que não fazia ideia alguma do que estavam falando. Voltando a “The Endeless Wire”, é um álbum que fecha o ciclo da carreira de um grupo que marcou a vida de muitas pessoas de forma digna. Praticamente instrumental com exceção da canção “Louder Than Words” com letra da esposa de Gilmour, Polly Sampson.
Repleto de camadas new age, som progressivo característico PF com os riffs cortantes de David Gilmour, as passadas nas peles da bateria de Nick Mason e o toque clássico de Rick Wright. Que se divide entre os teclados, o piano e os sintetizadores. Nas palavras de Mason, “é um álbum tributo ao legado musical deixado por Rick”. Composto de canções e linhas musicais deixadas por ele, completadas por Gilmour e o próprio Mason. É literalmente uma viagem no tempo. Onde cada canção tem uma textura musical que nos traz na mente, a influência de clássicos como “Wish You Were Here, 1975” e “Ummagumma, 1969”. Bem como de “The Wall (1979)” e da fase final do PF, “A Momentary Lapse of Reason (1987)” e “The Division Bell (1994)”.
Destaque para “Talkin’ Hawkins” com a participação especial do físico inglês Stephen Hawkins. “Louder Than Words”, uma canção prima do sucesso “High Hopes” com a voz de Gilmour em perfeita sincronia com a emoção que ela proporciona. Somado ao solo de guitarra inspiradíssimo. “The Endless Wire” é um disco para ser ouvido e degustado, colocando os fones de ouvido e/ou deixando o som do aparelho bem alto na sala para literalmente viajar numa sonoridade que mescla música erudita com a progressiva criada pelo Pink Floyd. No seu incio psicodélico em “The Pipes At The Gates of Dawn (1967)” com tresloucado Syd Barrett passando pelo amadurecimento musical com “The Dark Side of the Moon (1973)”. Criando uma identidade própria com “The Wall (1979)” e fortalecida com “The Division Bell (1994)”.
Também teremos
dois boxes contendo “The Endless River” e sua versão em Dolby
Surround 5.1 (para o dvd). Igualmente para o bluray, que teremos também como
material bônus, os bastidores das gravações iniciadas com Rick Wright em
1993. Vídeos clips para “Anisina”, “Untitled”, “Evrika (a)”,
“Nervana”, “Allons-Y” e “Evrika (b)”. Tanto o dvd
& o bluray vêm acompanhado das áudio tracks inéditas “TBS9”, “TBS12”
e “Nervana”. Acompanhados de um livreto com 24 páginas e três cartões
postais 3D.
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