Para aqueles que conhecem a história de Vlad Tepes, vulgo conde Drácula, que já ganhou varias
versões na tela grande. A mais celebrada é a com o lendário Christopher Lee fazendo o personagem pelo estúdio inglês, a igualmente lendária Hammer Films
Productions.
Bem como a mais
fiel do romance escrito por Bram Stoker. Sendo realizada por Francis Ford
Coppola e com Gary Oldman como o bebedor de sangue em “Drácula de Bram Stoker
(Bram Stoker’s Drácula, 1992)”. E agora temos sua história conta mais uma vez
em “Drácula: A História Nunca Contada
(Drácula Untold, 2014)”. O longa é a estreia na cadeia de diretor de Gary Shore, vindo do mundo da
publicidade e propaganda.
Com um novo formato dos eventos ocorridos na obra do inglês Stoker. Aqui vemos Luke Evans (o Bard da saga “O Hobbitt”
de Peter Jackson) na pele de Vlad. Onde este faz um acordo com o mestre vampiro
(Charles Dance de “O Último Grande
Herói, 1993”) para se tornar uma criatura das trevas para proteger seu povo na
Transilvânia e consequentemente sua família da invasão imposta pelo exercito
turco, liderado por Mehmed (Dominic
Cooper, o Howard Stark de “Capitão América: O Primeiro Vingador, 2011”).
Onde Vlad tem três dias e se não beber sangue neste período, sua transformação não será completa e voltando ao seu estado humano. Só que o Vampiro Mestre tem outros planos em mente e espera que Vlad ceda à tentação.
A película nos traz uma
história agitada pontuada pelas sequencias com Vlad usando seus poderes na
plenitude para derrotar a armada turca com o auxilio de morcegos e a força
sobre humana recém-adquirida. Com um golpe, faz tremer o chão em que está
pisando.
Luke
Evans transforma
Drácula em um herói infalível e incorruptível. Que se torna um monstro para um
bem maior. A sobrevivência de seu povo, da esposa Mina (Sarah Gadon) e o filho Ingeras (Art Parkinson). Ao invés do
terror clássico do personagem, ele é substituído pelo suspense e ação vista recentemente
nas franquias “A Fúria de Titãs” e “300”.
Os questionamentos
morais e religiosos da obra de Stoker, aqui são deixados de lado e substituídos
por frases de efeito como “Às vezes, o mundo não precisa de um herói e sim de um
monstro”. E a sexualidade de Drácula é transformada em fetiche por guerra.
"Drácula: A História Nunca Contada" segue o atual padrão hollywoodiano em transformar celebres personagens de terror na figura de heróis falíveis que podem fazer a diferença em um mundo fantástico. Como visto recentemente em "Frankenstein: Entre Anjos & Demônios (2014)" e em "Lobisomem (2010)" com Benicio Del Toro e sir Anthony Hopkins.
"Drácula: A História Nunca Contada" segue o atual padrão hollywoodiano em transformar celebres personagens de terror na figura de heróis falíveis que podem fazer a diferença em um mundo fantástico. Como visto recentemente em "Frankenstein: Entre Anjos & Demônios (2014)" e em "Lobisomem (2010)" com Benicio Del Toro e sir Anthony Hopkins.
"Frankenstein: Entre Anjos & Demônios":
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