O dia 09 de setembro de 2014 ficará marcado por ser uma data histórica para os fãs do U2. Como já se especulava nas redes sociais sobre a participação deles no mais novo lançamento da Apple (do bom & velho Steve Jobs), o iPhone 6. O que de fato ocorreu, eles estavam lá na sede da Apple e tocaram uma nova canção chamada “The Miracle (of Joey Ramone)”.
E anunciaram o novo álbum chamado “Songs of Innocence”. Com mais uma novidade, para quem adquirir o iPhone 6, ele terá um aplicativo que faz o download gratuito do mesmo. Não só isso, se você entrar no site I Tunes, também poderá fazê-lo gratuitamente até 13 de outubro. Quando “Songs of Innocence” tem seu lançamento comercial. Mas o que esperar dele?
Em um depoimento, Bono disse que o disco fará parte de um projeto conceitual que seguirá com “Songs of Experience”. No mínimo, interessante. Torcer para eles não demorem tanto tempo para soltar um novo álbum, já que o intervalo entre este e o ultimo lançado por eles (“No Line on the Horizon, 2009”) foi de cinco anos.
Na primeira audição, “Songs of Innocence” pode chamar atenção ao ouvir suas onze canções, sentimos que o U2 está lá, mas levemente diferente do que estamos acostumados. Do tom de protesto político com a raiva adolescente de “Boy (1980)”, “October (1981)” e “War (1982)”; passando pelo tom messiânico e olhar de admiração pela América do Norte (Estados Unidos) com “The Unforgettable Fire (1984)”, “The Joshua Tree (1986)” e “Rattle & Hum (1988)”. Até chegar ao cinismo e sarcasmo de um rockstar em “Achtung Baby (1991)”, “Zooropa (1993)” e “Pop (1997)”.
Com a banda já estabelecida com um das maiores dos últimos tempos da última semana, eles soltam “All That Can’t You Leave Behind (2001)”, “How To Dismantle An Atomic Bomb (2004)” e “No Line on the Horizon (2009)”, discos que balanceavam a experiência musical da banda adquiridas ao longo de seus 38 anos de carreira. Antenados, Bono & companhia inovam mais uma vez. Ao utilizar a tecnologia ao seu lado. Como no single “Invisible” disponibilizado de graça no começo de ano. Agora temos “Songs of Innocence”, um disco que mescla o passado e dá um indicativo que como será o futuro da banda no campo musical. Segue abaixo uma prévia analise do disco. Divirta-se.
THE MIRACLE (OF JOEY RAMONE): Homenagem obvia para falecido cantor dos Ramones, que lembra canções como “Vertigo” e “Get on your Boots”. Pop rock potente.
EVERY BREAKING WAVE: Balada já conhecida pelos fãs. Tocada em alguns shows da turnê 360º. Poderia ter entrado em “No Line on the Horizon”. Cotada para entrar em “Songs of Ascent”, ep que seria uma espécie de sequência de “NLOTH”.
CALIFORNIA (THERE IS NO END TO LOVE): Canção que celebra a cidade norte
Americana. Backing vocais que remetem aos Beach Boys. Essencialmente pop.
SONG FOR SOMEONE: Canção para os casais fãs da banda.
Para dançar coladinho. Balada padrão U2.
IRIS (HOLD ME CLOSE): Canção que remete ao passado. Bono relembra a dor pela perda da mãe.
VOLCANO: O contrabaixo pulsante de Adam Clayton se faz presente. Rock
potente com toques de rockabilly e o glitter rock do T-Rex de Marc Bolan.
Guitarra riffada de The Edge marca
presença.
RAISED BY WOLVES: A veia política volta à tona. Canção
sobre a um atentado a bomba em Dublin. Lembra os bons tempos de “War”.
CLEARWOOD ROAD: Outra que relembra o passado, em
especial de Bono. Ao lado do melhor
amigo Guggi Rowen no bairro em que moravam na infância. Um blues rock com riff
marcante de The Edge.
SLEEP LIKE A BABY TONIGHT: Balada mezzo eletronica mezzo rock, pontuada pelos agudos de mr. Bono, a distorção nas seis cordas de The Edge e um suave som de teclado, como uma ode ao sono.
THIS IS WHERE YOU CAN REACH ME NOW: Dedicada a Joe Strummer. Um Ska com toques de punk rock, um belo tributo a Strummer e ao The Clash.
THE TROUBLES: Canção reflexiva com participação da
cantora Lykke Li. Quase um dueto que
encerra “Songs of Innocence”.
O saldo final fica a cargo de cada um. A este que vos escreve, é positivo. A mudança de produtores foi benéfica para o grupo. Ao sair os velhos amigos produtores Daniel Lanois, Brian Eno & Steven Lillywhite e a entrada de Danger Mouse (produtor dos The Black Keys), Paul Epworth (que produziu “New, 2013” de sir Paul McCartney), Ryan Tedder (vocal do One Republic), o engenheiro de som Declan Gaffney (que produziu o single “Ordinary Love”) e a volta de Flood (que participou de The Joshua Tree, Achtung Baby e Zooropa).
Renovou
o gás do U2 e direcionou o som deles
para um novo e velho patamar. Com destaque para a guitarra de The Edge, onde o som puro e cristalino
dá lugar para um som sujo e distorcido como os velhos mestres do blues que
andam pelas encruzilhadas do antigo Mississipi.
Boas novas sobre o lançamento da versão física de "Songs of Innocence". Como você já deve saber ela vai estar disponível nas melhores lojas do ramo a partir do próximo dia 13 de outubro, veja acima a provável capa (um foto com Larry Mullen Jr. abraçando seu filho de 18 anos). Segundo palavras de Bono, "Se segurando na própria inocência. "Songs of Innocence" é o álbum mais íntimo que fizemos. Com este registro, fomos à procura de algo mais cru, nu e pessoal, para fazer tudo brotar novamente". A foto seria uma representação da versão adulta da criança que está nas capas de "Boy (1980)" e "War (1982)". Assim teremos o álbum contendo as onze faixas disponibilizadas no iTunes e uma versão deluxe com faixas inéditas, demos e acústicas.
Tracklist
The
Miracle (of Joey Ramone)
Every
Breaking Wave
California
(There Is No End To Love)
Song
For Someone
Iris
(Hold Me Close)
Volcano
Raised
By Wolves
Cedarwood
Road
Sleep
Like A Baby Tonight
This
Is Where You Can Reach Me Now
The Troubles
Tracklist do CD bônus da versão Deluxe
Lucifer’s
Hands
The
Crystal Ballroom
Every
Breaking Wave (from Acoustic Sessions)
California
(from Acoustic Sessions)
Raised
by Wolves (from Acoustic Sessions)
Cedarwood
Road (from Acoustic Sessions)
Song
for Someone (from Acoustic Sessions)
The
Miracle (of Joey Ramone) (Busker Version)
The
Troubles (Alternative Version)
Sleep Like a Baby Tonight (Alternative Perspective by Tchad Blake)
hidden track: "Invisible"
Comentários
Postar um comentário