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Frank Miller & Robert Rodriguez retomam a parceria em "SIN CITY: A DAMA FATAL"

Vamos discutir agora, a estreia da continuação de “Sin City”, adaptação para o cinema dos quadrinhos de Frank Miller (“Batman: O Cavaleiro das Trevas, 1986”) onde o mesmo é diretor ao lado de Robert Rodriguez das sagas “El Mariachi” e “Machete”. O primeiro filme estreou em 01 de abril de 2005. Chamando atenção pela sua cenografia estilizada que lembra os filmes noir de antigamente. 

E um elenco recheado de estrelas como o duro de matar Bruce Willis, o hobbit Elijah Wood, o rei Arthur Clive Owen, Rosario Dawson, a mulher invisível Jessica Alba, o lutador Mickey Rourke, o Che Guevara Benicio Del Touro, Josh Hartnett (“Pearl Harbor, 2001”) e os saudosos Michael Clarke Duncan (“À Espera de um Milagre, 1999”) & Brittany Murphy (“8 Mile: Rua das Ilusões, 2002”).


Quase dez anos depois, Miller & Rodriguez retornam ao mundo fantástico da cidade do pecado com “Sin City: A Dama Fatal (Frank Miler’s Sin City: A Dame To Kill For, 2014)”. Com a volta de quase todo elenco do primeiro episódio, com pequenas alterações e adições. Com o Thanos Josh Brolin substituindo Owen no papel de Dwight. Joseph Gordon Lewitt (o Robin de “O Cavaleiro das Trevas Ressurge, 2012”) como Johnny, um às no jogo de cartas. Eva Green ("007: Cassino Royale, 2006") é Ava Lord, a dama que dá nome a película.


O gigante Manute foi interpretado por Duncan para seu lugar foi chamado Dennis Haysbert, o Presidente norte americano Wayne Palmer da serie de TV “24 Horas (2001 até hoje)”. E o vilão da vez, o senador Roark, é feito mais uma vez por Powers Boothe, que também participou de “24 Horas” como o vice-presidente Noah Daniels na sexta temporada em 2007.


O preto & branco característico ao lado das cores quentes e frias, vermelho, amarelo e azul respectivamente está de volta. Dando a estética de filme de arte que lhe é peculiar. Junto a uma edição ágil, marca registrada de Rodriguez. Mesclando três histórias: “The Long, Bad Night” e “Nancy’s Last Dance”, sendo que estas duas foram escritas especialmente para o filme. 

E destacando claro a que é o titulo do filme. Cada uma, interligada a outra, dando uma sensação de continuidade na apresentação dos personagens de “Sin City: A Dama Fatal” com Marv (Rourke) narrando suas andanças pela cidade até chegar ao bar Kadie’s, onde se apresenta a stripper Nancy (Alba). Abalada com a morte de seu protetor, o detetive policial John Hartigan (Willis).


Nos porões do bar, temos um jogo de poker entre Johnny (Lewitt) e o senador (Boothe).  Onde Johnny o vence e é aconselhado a deixar Basin City, senão pagará com a vida pelo ocorrido. Enquando isso, Dwight (Brolin) entra de cabeça no jogo de sedução de Ava Lord (Green) e acaba sendo perseguido pelos policiais Mort e Bob (Christopher Meloni e Jeremy Piven respectivamente). Precisa da ajuda da gang feminina liderada por Gail (Dawson) para escapar da morte certa, indo para seu esconderijo em Old City.


Enquanto isso Nancy, atormentada e alcoólatra, prepara uma vingança pela morte de Hartigan com ajuda de Marv. Se você viu o primeiro filme, o filho do senador Roark, Junior (Nick Stahl) tentou mata-la quando criança. Desde então, o sentimento de vingança brotou em ambos. Destacando que o efeito 3D funciona bem a primeira vista, dando a sensação de estarmos dentro da graphic novel de Miller. As curvas de Eva Green chamam atenção dos marmanjos por estar nua em quase todas as cenas em que aparece. O que não atrapalha sua ótima performance, onde é a “femme fatale” da vez.


Como na película de 2005, as mulheres se destacam. O charme de Jessica Alba na persona da sexy sem ser vulgar Nancy, passando pela garçonete Bertha feita pela cantora mutante Lady Ga Ga até chegar na samurai Miho (Jamie Chung), no melhor estilo Machete, cortando cabeças e membros. Em “Sin City: A Dama Fatal”, temos a participação especial do eterno Doc Brown Christopher Lloyd, o veterano Stacy Keach como o chefão da máfia local Wallenquist e lembrando o mestre do suspense Hitchcock em suas aparições nos próprios filmes, Miller & Rodriguez dão o ar da graça.


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