Aproveitando
a estreia do terceiro filme dos mercenários, vamos discutir um dos personagens
mais icônicos das películas de ação feitas nos anos 80, que se tornou uma das
referências que vemos nos episódios da franquia mercenária. Estamos falando da
franquia “Rambo”, criada pelo eterno garanhão italiano, o Rocky Balboa Sylvester “Sly” Stallone. A partir do romance escrito pelo canadense David Morrell, chamado “First
Blood”. Onde temos o personagem fictício John Rambo, um veterano da
guerra do Vietnam, traumatizada por ela e vitima do preconceito de seus
semelhantes por ter participado dela. A partir daí,Stallone começa a rascunhar o roteiro como um tributo aos soldados
que lutaram na guerra e aqueles que sobreviveram a ela, sofrendo com as
lembranças e a discriminação das pessoas.
Assim temos o primeiro capitulo com “Rambo: Programado para Matar (Rambo: First Blood, 1982)”. Onde o capitão John Rambo está retornando para os Estados Unidos e resolve visitar um velho amigo que lutou ao lado dele no Vietnam. Indo até a casa dele, descobre que o mesmo faleceu de câncer, por causa do gás “agente laranja” utilizada contra os vietnamitas nos campos de batalha. Dali vai em direção para a fazenda do pai.
No caminho, o xerife (Brian Dennehy) de uma cidade do
interior norte americano, o prende por vadiagem. Na delegacia, Rambo é
hostilizado pelos policiais. Fazendo com que ele recorde dos tempos de tortura
sofrida nos campos de concentração no Vietnam, quando era prisioneiro. Foge de
lá, e parte para uma guerra pessoal contra o xerife, que o caça pela região
florestal.
A situação chega num limite que se faz necessária uma intervenção militar. O exército é chamado. Junto a ele, o velho comandante de Rambo, o coronel Samuel Trautman (o veterano Richard Crenna). “Rambo: Programado para Matar” é dirigido por Ted Kotcheff, com roteiro escrito pelo próprio Sly junto a Morrell, Michael Kozoll e William Sackheim. Duas curiosidades: o título original ‘First Blood” vem da frase dita por Rambo no filme, “They drew first blood, not me”. E vemos um jovem David Caruso, que se tornaria mais tarde o tenente Horatio Caine no seriado televisivo, o cult C.S.I. Miami (de 2002 a 2012).
RAMBO: PROGRAMADO PARA MATAR
Em 1985, tivemos a continuidade da história de Rambo, com “Rambo II (Rambo: First Blood II)”. Começando de onde terminou “Programado para Matar”. Preso, Rambo cumpre sua pena pelo o que causou. Até a chegada do coronel Trautman (Crenna) com uma missão. Foi localizada em meio à selva do Vietnam, uma base militar que pode conter prisioneiros americanos de guerra.
E ela é próxima da prisão em que ficou em
1971. Como conhece a região, deve ir lá para fotografar o local e comprovar a
presença deles para o governo americano iniciar uma negociação. Caso aceite,
Rambo receberá o perdão militar, bem como sua liberdade.
Como bom moço, Rambo a aceita. Volta ao Vietnam, lá conhece o marechal Murdock (Charles Napier), responsável pela missão. Já na selva, Rambo tem ajuda local de Co Bau (Julia Nickson-Soul). Mas algo dá errado e a missão é abortada. Rambo se vê novamente nas mãos dos vietnamitas e tendo como aliados agora, os russos.
Com um comandante russo (Steven Berkoff) tão sádico quanto os próprios. Seu roteiro foi escrito por Kevin Jarre baseado em uma história original de Sly & James Cameron (Sim, ele mesmo. O criador de “O Exterminador do Futuro”, “Titanic” e “Avatar”). E sendo dirigido por George P. Cosmatos.
RAMBO II
Já a terceira parte, “Rambo III (1988)”, teve alguns empecilhos. Seu diretor era Russel Mulcahy (“Highlander: O Guerreiro Imortal, 1986”), mas devido a diferenças artísticas e pessoais, ele foi tirado do filme. Em umas das melhores sequências, a perseguição de helicóptero, ele passou tão perto de Sly, que quase arrancou sua cabeça. Passado isso, o substituto escolhido é o Peter McDonald para a cadeira de diretor. Agora Rambo está isolado e morando em um mosteiro budista, em busca da paz interior que nunca teve. Trautman consegue acha-lo e pede a ele para acompanha-lo em uma viagem ao Afeganistão. Rambo recusa o convite. Mais tarde, é informado que Trautman foi capturado pelo exército russo. Partindo para uma missão de resgate e ao mesmo tempo, ajudando o povo afegão contra a invasão imposta sobre eles.
RAMBO III
E quando imaginávamos que o personagem estava adormecido, Sly resolve ressuscita-lo para mais uma missão. Em janeiro de 2008, Rambo retorna ainda mais sedento de sangue. Simplesmente chamado “Rambo (2008)”, mas por aqui se tornou “Rambo IV”. Vivendo na Tailândia, John é procurado por missionários que buscam ajudar com remédios e alimentos, as vítimas da guerra civil na Birmânia, entre os locais e uma tribo chamada Karen. Ela acontece a mais de 60 anos. De início, ele recusa.
Mas depois aceita, leva-los pelo rio até chegar ao campo de refugiados. Voltando a sua rotina, Rambo é avisado pelo pastor Marsh (Ken Howard) que os missionários foram presos e precisava de ajuda de mercenários para resgata-los. O filme foi muito criticado pela violência exagerada vista em tela, até para os padrões da saga. Com membros sendo arrancados, cabeças cortadas e tripas à vista. Desta vez, Sly resolveu dirigir e escrever o roteiro da empreitada.
RAMBO IV
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