"GODZILLA" Está de Volta

Voltando a falar sobre a sétima arte, está estreando nas salas de cinema de sua cidade, a mais nova versão do monstro criado pelos japoneses e adorado mundo afora. Estamos falando de “Godzilla”. Com direção de Gareth Edwards ("Monsters, 2010") e estrelado pelo Kick Ass Aaron Taylor-Johnson, Elisabeth Olsen (“Poder Paranormal, 2012”), Ken Watanabe (“O Último Samurai, 2003”) a musa do cinema francês Juliette Binoche (“O Paciente Ingles, 1996”), Sally Hawkins (“Blue Jasmine, 2013”), David Strathairn (“Lincoln, 2012”) e Bryan Cranston, o Walter White da série de TV “Breaking Bad, 2008 a 2013”.

Na sua abertura, a explicação através de imagens das ilustrações contidas no livro “A Origem das Espécies” de Charles Darwin junto a cenas de época de cunho militar sobre os testes com ogivas nucleares no Atol de Bikini, na Micronésia. Que revelam a luta dos militares contra Godzilla. Tem sua primeira aparição de relance.

Daí um salto no tempo e estamos em 1999 numa usina nuclear no Japão. Onde trabalham os engenheiros Joe & Sandra Brody (Cranston e Binoche respectivamente), que residem lá com o filho Ford (CJ Adams). Em uma escavação em busca de urânio, os cientistas Ichiro Serizawa (Watanabe) e Vivienne Graham (Hawkins) encontram uma ossada que parece ser um dinossauro. Mas que conseguiu deixar um casulo preservado por milhões de anos.

Com um porém, a cria saiu do casulo. E rumou em direção à usina no Japão. Chegando lá, destruindo-a completamente e vitimando a esposa de Joe. Passados 15 anos do ocorrido, Ford (Taylor-Johnson) já adulto trabalha como especialista em bombas para o exército norte americano. Casado com a enfermeira Elle (Olsen) com quem tem um filho de cinco anos, Sam (Carson Bolde). E morando na cidade de San Francisco (EUA).

Seu pai ficou no Japão para tentar descobrir o que aconteceu. E sendo preso. Onde Ford tem que atravessar o continente para tirar o pai da cadeia. Depois de muito tempo, eles se reencontrar. Joe disposto a desvendar o mistério, convence Ford a ir na usina desativada e achar a reposta de seus questionamentos. Chegando lá, veem que a usina está isolada, não por causa da radiação. E sim, porque os cientistas Serizawa e Graham junto ao governo japonês com auxílio das forças militares norte americana liderado pelo general William Stenz (Strathairn). Lá encontram outro casulo com uma criatura chamada Muto.

Serizawa pega a pesquisa de Joe e vê semelhanças com a própria. E vendo que Joe descobriu o mistério sobre o Muto e consequentemente sobre Godzilla. Onde as criaturas viviam na pré-história e o campo gravitacional da Terra era radioativo. Por isso, elas necessitam da energia utilizada nas usinas. Em meio a isso, o Muto sai do casulo. E voa em direção de outro casulo. Escondido no deserto dos Estados Unidos, onde deposita seu lixo nuclear, próximo de Las Vegas. Que também sai do casulo e descobre-se que o Muto é uma fêmea. Assim, para se encontrarem e gerem uma cria. E o local escolhido é San Francisco.

É a deixa para a aparição de Godzilla. Assim começa a história da película, que aproveita muito bem a mitologia em torno do personagem criado em 1954 por Tomoyuki Tanaka, Ishiro Honda, Eiji Tsuburaya & Akira Ifukube através da produtora do cinema japonês Toho Film Company Ltd.. E trazendo um novo gênero cinematográfico chamado de tokusatsu. Traduzindo “filme de efeitos especiais”. Edwards aproveita os ensinamentos do mago Steven Spielberg em “Tubarão”, a saga dos dinossauros “Jurassic Park” e “Guerra dos Mundos”, 

Onde deixa para a hora certa mostrar o monstro antológico. As sequencias de destruição dos Mutos são primorosas e a luta final entre eles com Godzilla é de tirar o fôlego. E como todo bom filme catástrofe da atualidade, temos uma referência ao atentado de 11 de setembro. O elenco em geral funciona bem como parceiros para “Godzilla” e lá vemos como o casal formado por Aaron Taylor-Johnson & Elizabeth Olsen vão dar as caras na nova aventura dos Vingadores na tela grande em “A Era de Ultron (estreia prometida para maio de 2015)”.

CURIOSIDADE: o mago dos efeitos especiais John Dykstra, que trabalhou com George Lucas na saga Star Wars e ajudou a criar a Industrial Light and Magic, dá uma mãozinha na criação dos efeitos em torno dos monstros em “Godzilla”.