Como primeiro filme da sagra de 2014, temos o terror mesclado com
sequências de ação “Frankenstein: Entre Anhos & Demônios (I, Frankenstein, 2014)”. Produzido pela equipe responsável
da franquia “Underworld – Anjos da Noite”. Dirigido por Stuart Beattie que adaptou o quadrinho de mesmo nome ao lado de seu
autor, o australiano Kevin Grevioux. Criador da franquia mencionada acima. Este “Frankenstein” segue a
fórmula hollywoodiana de adaptar contos clássicos como este, escrito por Mary
Shelley em 1818, e de certa forma fazer uma atualização. Ou seja, usando uma
ótima história como base e criando em cima, novas formas de contá-la. Exemplo: “João
& Maria: Caçadores de Bruxas (2013)”.
Estrelado por Aaron Eckhart
(o Harvey Dent da saga do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan), Bill Nighy (“Exótico Hotel Margold,
2012”), Yvonne Strahovski (“Os
Especialistas, 2011”), Miranda Otto (da
trilogia “O Senhor dos Anéis”) e Jai
Courtney (o filho de John McClanne da franquia “Duro de Matar”). De inicio, temos a narração em off do monstro feito por Eckhart contando sua história. Desde sua
criação até a luta contra seu criador, Victor Frankenstein (Aden Young). Até aí, segue o conto
original de Shelley. Ao enterrá-lo, ele encontra o diário de Victor que dá
detalhes de seu nascimento. É quando temos uma virada. A criatura é caçada por
demônios e mais tarde, é salvo por gárgulas. Que são aquelas esculturas expostas
nas catedrais europeias.
A líder dos gárgulas, Leonore (Otto)
oferece proteção a ele e passa a chama-lo de Adam. Para também descobrir o que
os demônios liderados pelo príncipe Naberius (Nighy) querem dele. Ela explica que há uma guerra entre eles. Porém
longe dos olhos da humanidade, que não percebe que ela está ocorrendo tão
perto. Adam recusa e parte para os cantos mais distantes do planeta. Para viver
longe de tudo e de todos. Seu plano não dá certo. Então Adam resolve virar o jogo. Começa a
caçar os demônios. Fazendo que Leonore o capture, pois sua atitude está
chamando a atenção das autoridades humanas. Enquanto isso, Naberius
(descendente direto de você sabe quem) é um magnata do ramo de genética humana
que quer reproduzir a experiência de Frankenstein com a ajuda da cientista
Terra (Strahovski).
Esta é a trama inicial de “Frankenstein: Entre Anjos & Demônios”. Como em “Anjos da Noite”, temos os tons
sombrios, criaturas horripilantes e sequências cheias de ação no melhor estilo John
Woo de ser (vide “A Outra Face, 1997” e “Missão Impossível II, 2000”). Sai o monstro imortalizado por Boris Karloff
com pregos no pescoço e entra Aaron
Eckhart com o corpo definido cheio de cicatrizes. Em meio aos filmes indicados que devem sair por aqui até a cerimonia do Oscar, “Frankenstein: Entre Anjos & Demônios”
se diferencia por ser um produto que cumpre o que promete. Uma película de ação tendo
como pano de fundo, a velha rixa entre o bem e o mal mesclado com um pouco de religião
e mitologia. Isto é, uma boa aventura para desligar o celebro e se divertir.
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