O cineasta que nos
trouxe a saga da máfia italiana por Mario Puzo para a tela grande, “O
Poderoso Chefão (1972, 1974 & 1990)”. Bem como os clássicos “A Conversação
(1974)”, “Apocalipse Now (1979)”, “Vidas Sem Rumo (1982)” e “Drácula de Bram Stoker (1992)”. Está de volta com um
terror de ares góticos, chamado “Virgínia
(Twixt, 2011)”. Estamos falando de Francis Ford Coppola. Depois de um recesso de 10 anos desde a
adaptação do best seller de John Grisham, “O Homem que Fazia Chover (1997)”.
Até que resolveu voltar para a cadeira de diretor com os dramas “Velha Juventude (2008)” e “Tetro (2009)”. Paralelamente a
carreira de cineasta, Coppola teve a
grande ideia de ser dono de uma vinícola. Isto é, uma região que cultiva e
coleta videira para a produção de vinhos, sucos e/ou passa. Junto a isso,
podemos incluir a sua produtora, a American Zoetrope. Assim, pôde manter sua
independência artística. Voltando a ideologia do seu começo de carreira fazendo
filmes de baixo orçamento e sem grandes nomes no seu elenco. O que nos traz à
sua mais recente aventura cinematográfica mencionada acima.
Estrelado por Val Kilmer (Sim. Ele mesmo. O Jim
Morrison de “The Doors,1991” de Oliver Stone), Ellen Fanning (“Super 8, 2011") e “Compramos um Zoológico, 2011”),
Bruce Dern ("Nebraska, 2013") e Ben Chaplin ("O Retrato de Dorian Grey, 2009"). Aqui temos
história do escritor em crise criativa Hall Baltimore (Kilmer) em visita numa cidade do interior americano para autografar
seu último livro. Até que recebe a
visita do xerife Bobby LaGrange (Dern) que pede sua ajuda para resolver uma serie de assassinatos na cidade. E para juntos
escreverem um livro a respeito. De inicio, Hall recusa. Já em seu quarto no
hotel, tem um sonho com uma das vitimas. Ela se chama V (Fanning).
Fazendo com que Hall aceita a oferta de Bobby para achar o assassino. Durante a
investigação, Hall se encontra com seu ídolo literário Edgar Allan Poe (Chaplin). E de certo modo, ajuda Hall a
encontrar pistas deixadas pelo serial killer. Isso faz parte do imaginário de
Hall, com sua criatividade aguçada pelo caso. Com a visão de Coppola, o filme possui tons em preto & branco e que de repente tudo fica vermelho junto às cores quentes relativas
para mostrar como o velho e o novo estão unidos por uma linha tênue. Poucos cineastas
têm essa sensibilidade de enxergar a passagem do tempo (o antes, o agora e o
futuro). “Virgínia” vale a ida ao cinema. Por ser uma obra de arte feita por
um dos maiores cineastas que a sétima arte tem. Poucos sabem, Coppola foi o mentor do mago George Lucas e seu maior incentivador
para ele fizesse a saga espacial que lhe deu fama mundial.
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