Principal estreia do final de semana, vamos voltar à magia da Terra Média no segundo capitulo da saga “O Hobbit” em “A Desolação de Smaug (The Hobbit: Desolation of Smaug, 2013)”. Mais uma vez dirigido por Peter Jackson. Agora vemos Bilbo (Martin Freeman) ao lado do mago cinzento Gandalf (Ian McKellen) & Thorin (Richard Armitage) com sua confraria de anões, indo em direção a Erebor na Montanha Solitária para reconquistar seu lar. Que é agora ocupado pelo dragão Smaug (Benedict Cumberbatch, o Khan de “Star Trek: Além da Escuridão” de J.J. Abrams).
Começando do ponto que parou em “Uma Jornada Inesperada (2012)”, todos rumando para Erebor. No seu caminho, encontram os Elfos e uma horda de Orcs liderada por Azog (Manu Bennett), que busca vingança contra Thorin (Armitage). Chegando lá, eles se deparam com um sentimento que estava adormecido, mas que despertava aos poucos na sua jornada até a cidade dos anões. Thorin (Freeman) vendo que pode reconquistar seu lar se vê fascinado com a riqueza contida lá. Bilbo começa a sentir a influência malévola do Anel em sua pessoa.
Gandalf (McKellen) percebe que um velho inimigo,
encontrou na escuridão um modo de retornar com força total para tentar dominar
a Terra Média. Estamos falando de Sauron. Como aconteceu na saga do Um
Anel, há as subtramas. Como o triangulo amoroso formado pelo anão Kili (Aidan
Turner), Tauriel (Evangeline Lilly, a Kate Austen da série
"Lost" de 2004 a 2010), criada especialmente para o filme)
& Legolas, a volta de Orlando Bloom ao universo Tolkien.
Gandalf (MKellen) tentando descobrir a origem do Necromante
e suas consequências para a paz na Terra Média. E a ida dos anões à Cidade
do Lago, com o embate entre o arqueiro Bard (Luke Evans de “Velozes
& Furiosos 6, 2013”) e seu líder (Stephen Fry, Mycroft, o irmão
de Sherlock Holmes em “O Jogo de Sombras, 2011”). Ao contrário do
primeiro capitulo, onde temos humor, sentimento de aventura no melhor estilo
Indiana Jones e um teor mais leve, que a trilogia do Um Anel. Desta vez, Jackson mostra um lado mais sombrio de cada personagem, não seria
estranho dizer que “Star Wars Episódio V: O
Império Contra-Ataca (1981)” como uma referência. O destaque fica para Armitage e Freeman que tem a
chance de desenvolver seus papéis na trama de “A Desolação de Smaug”.
Contrapondo ao tom pesado, Jackson capricha nas
sequências de ação. os anões têm sua coragem e destreza, colocadas à prova
em batalhas de tirar o fôlego. planos abertos nas grandes paisagens vistas
no decorrer do filme e como poucos, sabendo usar o efeito 3D a seu
favor. O dragão Smaug é o principal destaque, ainda mais com a
interpretação de Cumberbatch. Simplemente
perfeito. Como em “Império Contra-Ataca”, “A Desolação de Smaug” deixa um gostinho de quero mais e a sensação que teremos um
final épico em “Lá & De Volta Outra Vez” com estreia
prometida para dezembro de 2014.
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