Numa
livraria próxima de você, temos a autobiografia do guitarrista e líder do The
Who, Pete Townshend. “Pete
Townshend, A Autobiografia (2013)”. Como aconteceu nos últimos anos,
tivemos a história de vida contada de próprio punho de outros rockstars
contemporâneos a ele como os Stones Keith Richards (“Vida, 2012”) e Ronnie Wood (“A
Autobiografia de um Rolling Stone, 2012”), o godfather of the grunge Neil Young
(2012) e a edição atualizada de “No
Direction Home (2011)” escrita por Robert Shelton sobre a vida e obra do
poeta Bob Dylan.
Voltando a Pete, no livro temos sua infância e a convivência com os pais. Onde suas inseguranças lhe dão força para seguir em frente ao contrário do que vê e/ou viu de outros músicos que com o sucesso contínuo ficaram autoconfiantes e perderam completamente o foco, segundo ele.
Contou sobre a atração por pessoas do mesmo sexo, em especial, o líder dos Stones Mick Jagger. Dizendo que se fosse fazer sexo com um homem seria com ele. Townshend é sincero ao falar sobre isso. Pois, quando jovem, ele ouvia que ser gay era algo ofensivo para a sociedade da época. Achava isso muito estranho e hipócrita de quem se sentia assim. Por isso, brincava com todos, sobre sua sexualidade.
Falando francamente sobre o processo por ter acessado sites sobre pornografia infantil em 2003. Como também o consumo abusivo de drogas e álcool, as brigas com os membros do The Who sobre a divisão dos lucros e o cansaço pelas longas turnês que o fizeram pensar em sair do grupo.
Outro ponto muito bem descrito é sua relação com Roger Daltrey, vocalista do The Who. Onde Townshend diz que, ao contrário do que é falado por aí, eles são muito próximos e como toda longa amizade (são mais de 50 anos) tem seus altos e baixos como todo bom matrimônio. Deixando bem claro que eles se amam e se respeitam. Relembrando inclusive dos parceiros de banda já falecidos, o baixista John Entwistle (09/10/1944 – 27/06/2002) e o baterista Keith Moon (23/08/1946 -07/09/1978).
Sobre
seu método de composição, falar abertamente de onde veio à inspiração para as
operas rock “Tommy (1968)”, que
discute o mito do ídolo instantâneo, e “Quadrophenia
(1973)”, sobre a criação de tribos como os Mods e os Rockers nos anos 60.
Assim como os clássicos “My
Generation”, Baba O’Riley”, “Won’t Get Fooled Again”, “Behind Blue Eyes”, “Who Are You”, por exemplo.
Comentários
Postar um comentário