Voltando a terra
natal, o cineasta Woody Allen
retorna a América em seu novo filme “Blue
Jasmine (2013)”. Mais precisamente na cidade de San Francisco. Não foi
desta vez que passeia suas câmeras na sua cidade de nascença, Nova York. Depois
de passar uma temporada filmando o verão europeu com as películas “O Sonho de
Cassandra (2007)”, “Vicky Cristina Barcelona (2008)”, “Meia Noite em Paris
(2011)” e mais recentemente “Para Roma com muito Amor (2012)”.
Agora temos a história
de Jeanette “Jasmine” Francis (Cate Blanchett,
a Rainha Elizabeth da telona), uma sociality que perde toda sua fortuna por
denunciar o marido Harold (Alec Baldwin
do seriado de TV 30 Rock, 2006 a 2013) por fraude fiscal. Tal denúncia só
ocorreu num momento de raiva de Jasmine ao descobrir as traições do esposo.
Com todos os bens
confiscados pelo governo que apenas deixou para ela as dívidas feitas por
Harold ao longo do tempo que ficaram juntos. Sendo assim, Jasmine acaba indo
morar com a irmã mais nova Ginger (Sally
Hawkins, “Simplesmente Feliz, 2008”) que vive em condições bem mais
modestas do que ela vivia antes. Tentando se adequar a esta
nova realidade cotidiana, Jasmine vai se adaptando a um modo de vida sem tantos
luxos e requintes. Onde o namorado de Ginger, Chili (Bobby Cannavale), se opõe a sua presença na vida dela.
“Blue Jasmine” é uma comedia de situações no melhor estilo Woody Allen de ser. Onde se tem a
protagonista vivendo uma situação desconfortável e não sabendo lidar com ela,
com a neurose elevada a décima potência, como todo bom personagem de Allen. Blanchett nos mostrando todo narciscismo
de Jasmine no tom de voz, gestos, expressão facial e postura. Como sempre, ela
dá um show à parte. Allen monta uma estrutura com ênfase na personagem de Jasmine. É visto todo seu histórico de riqueza até a decadência financeira. Tanto que moralmente ela não muda de atitude, mesmo não exibindo o status de outrora.
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