O que dizer de um
curta metragem que se tornou um filme? Este é o inicio da história de “Cine Holliúdy (2012)” na tela grande. Concebida
como o curta “Cine Holliúdy – O Artista Contra o Caba do Mal (2004)” pelo
diretor Halder Gomes que desde sua infância
nutre a paixão pelo cinema. Graças ao prêmio dado
pelo Edital de Longa Metragens de Baixo Orçamento do Ministério de Cultura
2009, ele pôde realizar uma comédia ambientada nos anos 70 em uma cidade do
interior do Ceará, em meio a popularização da televisão no Brasil.
Para exibir filmes de
monstros e de artes marciais. Para ser o alter ego de Gomes nas telas, temos a figura de Francisgleydisson (Edmilson Filho) junto ao filho (Joel Gomes) e a esposa Maria da Graça (Mirriam Freeland), montam uma sala de cinema em sua cidade. Como em “Cinema
Paradiso (1988)” de Giuseppe Tornatore, a película de Halder Gomes faz uma reverência a sétima arte. E como não podia ser
diferente, com um jeitinho todo brasileiro de ser no melhor sentido da frase. Relembrando
o melhor das comédias nacionais de antigamente.
O maior charme de “Cine Holliúdy” está no seu dialeto. Onde
é falado em cearensês, com a utilização inclusive de legendas para o público
que não o conhece. Sendo algo bem da região. Halder brinca com isso de um modo que fica implícito no decorrer do
filme. Contando com a
participação especial do cantor brega Falcão
e o ator global Roberto Bomtempo. “O
Cine Holliúdy” se mostra uma comédia acima da média do que é visto
atualmente nas salas de cinema em termos de comédia cinematográfica brasileira.
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