Aproveitando
o novo filão da sétima arte, ao levar para a tela grande a vida e obra de
celebridades, astros da música e/ou do próprio cinema. A bola da vez é a
Princesa de Gales Diana, ou como ficou conhecida mundialmente Lady Di. Assim temos “Diana” que é Interpretada
por Naomi Watts de “O Impossível (2012)”. Como foi visto
anteriormente em “A Rainha (2006)”
que mostra o encontro do primeiro ministro inglês recém-eleito Tony Blair (Michael
Sheen) com a Rainha Elisabeth II (Helen Mirren, ganhadora do Oscar de Melhor
Atriz daquele ano) e o anúncio da morte de Diana. E mais recentemente, o filme
que conta a história da “Dama de Ferro
(The Iron Lady, 2012)” Margaret
Thatcher feita por Meryl Streep, que inclusive também ganhou o Oscar de Melhor
Atriz em 2012.
Agora temos a história de Diana a partir do momento que se separou do Príncipe Charles e os anos conturbados de vida até sua morte em um acidente de carro em Paris (1997) ao lado do multimilionário Dodi Fayed. O filme mistura ficção com realidade dando ênfase a sua vida atribulada diante das câmeras dos paparazzi. E nos momentos de solidão no Palácio de Kensington com o distanciamento forçado dos filhos William e Henry imposto pela Família Real.
Até que numa visita a um
amigo internado no Hospital local, Diana se encontra com o médico e cirurgião
Hasnat Khan (Naveen Andrews, o Sayid
Jarrah do seriado de TV “Lost” de
2004 a 2010), para daí surgir uma paixão avassaladora entre eles. Os encontros furtivos e os momentos de
intimidade do casal em busca de paz, longe dos olhos da imprensa.
A
reconstituição dos fatos é excelente. Como por exemplo, os atos humanitários de
Diana como a luta contra as minas terrestres e Aids, com o leilão de seus
vestidos usados em todas as festas beneficentes que participou para arrecadar
fundos. Trechos da entrevista dada a BBC em que falava abertamente sobre a
separação do Príncipe Charles e citando a amante dele, Camilla Parker-Bowles. E
o último momento de vida de Diana, ao utilizar o elevador do hotel em que está
hospedada com Dodi.
Já em “Diana”, ela faz uma
atuação mais sóbria sem deixar de ser convincente. Onde mostra toda força e
atitude de sua personagem. Realizado por Oliver
Hirschbiegel ("A Queda! Os
Últimos Dias de Hitler, 2005"), mostrando uma direção coesa que
prefere manter a imagem de ícone voltado para ajudar o seu próximo oferecendo
amor e carinho. Ao invés de se aprofundar na personalidade de Diana, como era
realmente seu dia a dia fora dos spots e flash dos fotógrafos.
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