Principal estreia do último final de semana, temos o novo filme do mutante mais famoso do cinema, “Wolverine Imortal (The Wolverine, 2013)”. Estrelado por Hugh Jackman (em sua sexta encarnação do personagem). O filme se baseia na história em quadrinhos “Eu, Wolverine (1982)” de Chris Claremont & Frank Miller. Dirigido por James Mangold, da cinebiografia de Johnny Cash, “Johnny & June (2005)” e o faroeste “Os Indomáveis (2007)”. Onde Logan, ou Wolverine, acompanhado de Yukio (Rila Fukushima), uma linda japonesa de talentos inusitados que foi incumbida de leva-lo ao Japão para se encontrar com o soldado japonês que salvou na época do ataque americano a Nagasaki (Japão) ao final da Segunda Guerra Mundial.
Ele é Ichiro Yashida (Haruhiko Yamanouchi), que se tornou + tarde, um grande magnata da área de tecnologia e genética no país, com tem uma proposta irrecusável para o mutante. Em sua mansão e à beira da morte, ele diz a Logan que tem como curar sua mutação, seu fator cura. Na verdade, uma troca. Logan transfere seu poder a ele, em troca de sua mortalidade. De inicio, Logan recusa.
Lá conhece Mariko (Tao Okamoto), neta de Ichiro. Percebe uma disputa pela herança dele entre ela e o pai Shingen (Hiroyuki Sanada), filho de Ichiro. Junto à busca da imortalidade de Logan pela cientista mutante Viper (Svetlana Khodchenkova) e seus planos de usar isso a seu favor junto a uma revelação surpreendente ao final do filme. Assim segue a trama de “Wolverine Imortal”, continuação direta de “X-Men: O Confronto Final (2006)” com Logan atormentado com a morte de Jean “Fênix” Grey (Famke Janssen), onde tem repetidos pesadelos com ela. O quadrinho “Eu Wolverine” só foi utilizado como base para sua história, com sutis alterações como o surgimento do Samurai de Prata e o romance entre Logan e Mariko.
O maior problema dos filmes com Wolverine é que tentam humanizar demais o personagem. Jackman faz um excelente trabalho, desde a primeira película dos X-Men de 2000, se mostrando a escolha perfeita para o papel. Só que desta vez, Mangold e seus roteiristas Scott Frank, Mark Bomback & Christopher McQuarrie (não creditado) conseguiram passar uma imagem próxima da persona de Wolverine. O sarcasmo e a ironia estão de volta em pequenas porções no decorrer do filme. Assim como seu lado mais selvagem ao atacar seus inimigos. Tanto que seu melhor momento na telona é a rápida participação em “X-Men: Primeira Classe (2011)”. Seu primeiro filme solo, “X-Men Origens: Wolverine (2009)”, ficou muito aquém do que prometia. “Wolverine Imortal” vale a ida ao cinema, por trazer o personagem mais perto da imagem que se tem dele nos quadrinhos. Como também, já dá uma excelente dica para o próximo filme dos mutantes mais conhecidos da sétima arte.
AVISO AOS NAVEGANTES: Por isso, não sai da sala de cinema. Pois há uma cena pós-créditos, é a introdução para o novo filme dos X-Men, “Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past, 2014)”, que irá juntar os elencos da primeira trilogia e “X-Men: Primeira Classe”. Sempre é bom ver Patrick Stewart & Ian McKellen novamente em seus papéis como Professor Xavier e Magneto, respectivamente.
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