Estreando juntamente com o “Homem de Aço (2013)”, temos o mais novo filme de Johnny “Jack Sparrow” Depp, “O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger, 2013)”. Baseado na antiga série de rádio dos anos 30. Ao seu lado temos Armie Hammer (“Edgar, 2011”) como o herói mascarado, Helena Bonham Carter (a senhora Tim Burton), Tom Wilkinson (da série de TV “The Kennedys, 2011”), William Fichtner (da série de TV “Prison Break, 2005 a 2009”) & Barry Pepper (“O Acordo, 2013”).
Dirigido por Gore Verbinski e produzido por Jerry Bruckheimer. A mesma dupla responsável pela saga “Piratas do Caribe”, que inclusive tem seu ator principal no elenco. Agora temos a história de John Reid (Hammer) para se tornar o “Cavaleiro Solitário” ao lado do seu parceiro, o índio Tonto (Depp).
No filme, John está voltando para casa, como juiz da confederação, para ajudar o irmão Dan (James Badge Dale), um Texas Ranger, na caçada a um bandido local, Butch Cavendish (Fichtner). A diferença de atitude entre os irmãos sobre o assunto é o que chama mais atenção. John quer seguir as normas da lei ao pé da letra. Enquanto Dan, por ter mais experiência de campo, prefere usar a força da pistola.
Na viagem de trem, os caminhos de John & Tonto se cruzam pela primeira vez. Em uma sequência mirabolante, onde não sobra praticamente nada do trem em que estão a bordo. Daí “O Cavaleiro Solitário”, trilha por um caminho cheio de referências a clássicos do faroeste como o western spaghetti de Sergio Leone, passando por Sam Peckinpah (no close aos escorpiões em um momento constrangedor da dupla) até chegar aos filmes de cowboy de John Wayne. Devido ao bom mocismo, por hora exagerado, do personagem de Hammer.
O filme ganha proporções gigantescas, com os efeitos visuais e a fotografia primorosa. Lembrando o melhor de “Piratas do Caribe”. Isso ganha mais força com a presença de Depp em cena. Por fazer um excelente trabalho, como sempre, na persona de Tonto. Ao contrário dos trejeitos e particularidades de Jack Sparrow, o personagem ganhou aqui um tom mais sério ao mesmo tempo, mais voltado para comédia.
Desse jeito, ele rouba a cena. Deixando o herói vivido por Hammer, mais voltado para a ação desenfreada do filme. Com sequências de tirar o fôlego ao som da peça clássica “Guilherme Tell” de Rossini.
“GUILHERME TELL” de ROSSINI
“O Cavaleiro Solitário” vale a ida ao cinema. Por ser um espetáculo visual nas proporções que seus criadores impuseram. Sequências espetaculares junto ao carisma de Depp, que transformam a seriedade do western em uma aventura com tom épico.
AVISO AOS NAVEGANTES:
Como em “Piratas do Caribe”, há uma cena pós crédito. Mas não é preciso ficar até o final dela, pois uma imagem vale mais que mil palavras.
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