“O espaço! A Fronteira final! Estas são as viagens da nave estelar Enterprise em suas missões de cinco anos para explorar novos mundos. Para pesquisar novas vidas. Novas civilizações. Audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve.”
Com esta frase, o clássico seriado dos anos 60 se iniciava. Desde então, “Star Trek (1966 a 1969)” tem feito parte do cotidiano e imaginação dos seus fãs ao redor do globo terrestre. Percebendo que com o passar do tempo, “Star Trek” estava perdendo espaço para novas sagas como Harry Potter, O Senhor dos Anéis e Crepúsculo. Os herdeiros de Gene Roddenberry, a mente por trás de “Star Trek”, entram em contato com os executivos dos estúdios Paramount.
Iniciando a busca por um jovem cineasta para reerguer “Star Trek” e coloca-la em evidência novamente. O escolhido foi J.J. Abrams, criador das séries de TV “Alias (2001 a 2006)” e a cultuada “Lost (2004 a 2010)”. Abrams se mostrou uma excelente escolha, criando uma nova realidade para os icônicos Capitão James Tiberius Kirk, Comandante Spock e o dr. Leonard “Bones” McCoy. Sem esquecer da tripulação formada pela tenente Nyota Uhura, o engenheiro chefe Montgomery Scotty, o tenente piloto Hikaru Sulu e o alferes navegador Pavel Checov.
Recontando sua história de amizade e vida dentro da Enterprise em “Star Trek (2009)”. Para substituir
William Shatner (Kirk), Leonard Nimoy (Spock) e DeForest Kelley (Bones). Temos
nesta nova aventura, Chris Pine (“Guerra é Guerra, 2012”), Zachary Quinto (do
seriado de TV “Heroes, de 2006 a
2010”) e Karl Urban (“Dredd,
2012”) respectivamente. Contando também
com Zoë Saldana (“Avatar,
2009”) como Uhura, Simon Pegg (“Missão Impossível: Protocolo
Fantasma, 2011”) é Scotty, Anton Yelchin (da refilmagem do
clássico dos anos 80, “A Hora do Espanto,
2011”) como Checov e John Cho (“Um Natal Muito Louco, 2011”) é Sulu.
Neste filme, há referências da série clássica da TV como o capitão
Christopher Pike (Bruce Greenwood), o primeiro comandante da Enterprise, e a
fama de Kirk com as mulheres (mesmo extraterrestres), por exemplo. E ao trazer
de volta, Nimoy como um elo entre a realidade conhecida pelos
fãs e um guia para Quinto nesta nova jornada. Entrando em cartaz neste final de
semana, temos o segundo capítulo “Star
Trek: Além da Escuridão (Star Trek: Into Darkness, 2013)”. Agora com Kirk como capitão da
Enterprise e se mostrando apto para o trabalho com um porém. Ele ignora as
normas e regras da Frota Estelar, em determinado momento causa problemas para
si.
Perde seu cargo na Enterprise devido a um relatório feito por Spock, depois da última missão. Causando assim, um rompimento entre eles. Ao mesmo tempo, surge John Harrison (Benedict Cumberbatch, o Sherlock Holmes da série da TV inglesa de 2010 até hoje) como uma ameaça à vida na Terra. Ele ataca a Central de Comando da Frota Estelar na Terra e acaba assassinando Pike, mentor de Kirk.
Indo atrás de Harrison para vingar sua morte. O almirante Marcus (Peter Weller, o eterno Robocop), comandante geral da Frota Estelar, restitui o cargo de Kirk na Enterprise. A caçada imposta sobre Harrison se mostra mais reveladora do que se imagina. Onde ele consegue ser mais que um vilão carismático e fascinante feito por Cumberbatch. Abrams acerta ao fazer de “Além da Escuridão” ir muito além das referências do clássico seriado de TV e do cinema. Não se prendendo tanto a elas, deixando o público em geral curtir mais e melhor o filme.
Uma película de ficção cientifica com muita aventura, suspense e romance na dose certa. A introdução de um novo personagem, a dra. Carol Marcus (Alice Eve de “MiB: Homens de Preto III, 2012”), possível interesse romântico de Kirk e responsável pela cena mais sexy do filme. Fortalecendo o vinculo entre Kirk & Spock, reeditando uma cena antológica da série cinematográfica. “Além da Escuridão” vale a ida ao cinema, filmada em 3D.
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