Estreando nas salas de cinemas, temos o novo filme de Dwayne “The Rock” Johnson (“G.I. Joe: Retaliação”, 2013), “O Acordo (Snitch, 2013)”. Ele é baseado em uma história real onde “The Rock” é John Matthews, um homem que trabalha em uma transportadora e é obrigado a fazer um acordo como corte judicial de sua cidade para livrar o filho Jason (Rafi Gravon) da cadeia, onde este é acusado injustamente por tráfico de drogas, em uma pena de 10 anos.
Assim
John se encontra com Daniel (Jon Berthal,
o Shane da série de TV “Walking Dead,
desde 2010”), um ex-presidiário que trabalha na mesma firma que ele. Daniel
ainda tem contatos no mundo das drogas, é a porta que John precisa para entrar
e se aproximar do chefão do cartel local, Juan Carlos (Benjamin Bratt, o doutor Jack Riley da série de TV “Private Practice”, 2011 a 2013).
Este é o mote de “O Acordo”. Onde o destaque fica para as mirabolantes cenas de ação onde The Rock mostra a destreza de sempre e vista em filmes como “O Escorpião Rei (2003)” e “Velozes & Furiosos 5: Operação Rio (2011)”. A sequência de perseguição de carros e o caminhão dele, já vale o filme. Dirigido e escrito por Ric Roman Vaugh, “O Acordo” menciona levemente como o mundo das drogas pode destruir e corromper famílias, a polícia, políticos e a sociedade em um todo.
E foca também na relação pai e filho, quando vemos até onde pode chegar um pai para ajudar o filho em apuros. No quesito dramático, The Rock precisa se aprimorar um pouco mais. Como válvula de escape dos momentos mais agitados do filme, as conversas de John entre a ex-esposa Sylvie Collins (Melina Kanakaredes, da série de TV “CSI: NY” de 2004 a 2010) e o filho são artificiais. Nem seu carisma, salva. Porém, ele ganha crédito por tentar.
Sempre
é bom ver excelentes atores na tela grande, Susan Sarandon é um exemplo disso. Ganhadora do Oscar de Melhor
Atriz por “Os Últimos Passos de um Homem
(1995)” e vista recentemente em “A
Negociação (2012)” e “A Viagem
(2012)”. Ela rouba a cena como a promotora que faz o acordo com John, Joanne
Keeghan. “O Acordo” vale o ingresso.
Por ser um policial acima da média atual e por “The Rock” tentar fazer
algo diferente do que de costume.
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