Em cartaz nas melhores salas de cinema da sua cidade, temos o policial “Caça aos Gângsteres (Gangster Squad, 2013)” de Ruben Fleischer, que fez a ótima comédia “Zumbilândia (2009)". Onde neste, ele fazia uma paródia à onda recente sobre o apocalipse zumbi, em especial a série de TV Walking Dead. Agora, Fleischer traz para a telona um filme que retrata a era de ouro de Los Angeles e o glamour vivido pelos gângsteres nos anos 40, lembrando o clássico dirigido por Brian DePalma, “Os Intocáveis (1987)”.
Estrelado por Sean Penn (“Aqui é o meu Lugar, 2011”) como o poderoso chefão e ex-boxeador Mickey Cohen, Josh Brolin (“Onde os Fracos Não Tem Vez, 2007”) como sargento John O’Mara, Ryan Gosling (“Drive, 2011”) como oficial Jerry Wooters e Emma Stone (a Gwen Stacy de “O Espetacular Homem-Aranha, 2012”) como Grace Faraday, professora de etiqueta de Cohen. Baseado em fatos reais, a história conta que Cohen era parceiro do irmão de Al Capone em Chicago, ganhou experiência como chefão em Las Vegas até fincar raízes em Los Angeles.
Conta a lenda que o chefe de polícia da época Bill Parker (Nick Nolte de “O Cabo do Medo, 1991”) convocou O’Mara a formar um esquadrão secreto para acabar com o reino de Cohen sobre a cidade. Se ele realmente existiu é um segredo muito bem guardado na cidade onde a ficção e a realidade se misturam de tal modo que é difícil distingui-las. Registros oficiais contam que Cohen foi preso por não prestar contas ao imposto de renda e não por causa dos problemas com a polícia e os assassinatos. O filme já começa com Cohen mostrando a que veio e não deixando qualquer dúvida que é o rei da cidade de Los Angeles ao matar um dos protegidos dos mafiosos de Chicago, atrás do logo HOLLYWOODLAND.
Antes do LAND ser tirado posteriormente. O’Mara a recrutar seus aliados. Wooters de inicio recusa por não acreditar que irá fazer a diferença. Com a ajuda da esposa Connie (Mireille Enos), John seleciona Coleman Harris (Anthony Mackie, “Gigantes de Aço, 2011”), Conwell Keeler (Giovanni Ribisi, “Avatar, 2009”), Navidad Ramirez (Michael Peña, “Marcado para Morrer, 2012”) e Max Kennard (Robert Patrick, o T-100 de “O Exterminador do Futuro 2, 1991”). Onde cada um é tem um dom especial. Harris é exímio no manuseio com uma faca, Keeler é o celebro do time com pratica em escutas telefônicas, Kennard um exímio atirador e Ramirez, um policial honesto na hora errada e no lugar errado.
Esquadrão formado, eles partem para sua primeira missão, acabar com um cassino clandestino nos arredores de Los Angeles. Como toda primeira vez, tudo dá errado. O’Mara e Harris são pegados por policiais corruptos, levados para a cadeia a espera dos capangas de Cohen para ser eliminados por eles. Enquanto no centro de Los Angeles, Cohen prepara uma armadilha para um dos últimos poderosos da cidade, Jack Dragna (Jon Polito). Na tentativa, acabam matando um garoto que ganhava a vida como engraxate que era amigo de Wooters. Com isso, ele entra para o time de justiceiros com o sentimento de fazer o certo.
Daí “Caça aos Gangsteres” começa a ganhar seus contornos, influenciado pelos filmes sobre máfia de Martin Scorsese e os de Brian DePalma, em especial “Scarface (1983)”. Onde Penn solta todo seu repertório dramático em uma interpretação que lembra Al Pacino no filme citado. Não que isso seja ruim, é exatamente ao contrário. Mostrando a sua versatilidade como ator. Vide filmes como “Grande Ilusão (2006)”, “Milk: A Voz da Igualdade (2008)” e “Aqui é o meu Lugar (2012)”. Sem esquecer o elenco formado por Josh Brolin, provando ser um bom ator. Com Gosling e Stone reeditando o par romântico de “Amor a Toda Prova (2011)”. Onde desta vez, ela mostra todo seu sex-appeal como femme fatale. “Caça aos Gangsteres” é indicado para aqueles que curtem um ótimo filme policial com toques de ação e aventura com uma reconstituição de época primorosa e as referências mencionadas acima.
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