Como
uma das principais estreias do final de semana, temos a nova aventura
cinematográfica do astro Tom Cruise
em “Jack
Reacher: O Último Tiro (Jack Reacher,
2012)” e dirigido por Christopher
McQuarrie, que escreveu o roteiro de “Operação
Valkíria (2008)” de Bryan Singer e estrelado por Cruise. Baseado na série
literária criada pelo autor britânico Lee
Child, sucesso de vendas no mercado norte-americano, mas com pouca
repercussão fora dele. A trama de “O
Último Tiro” é baseada no nono volume (One
Shot) e Jack Reacher (Cruise) é
mencionado por um atirador de elite James Barr (Joseph Sikora) após fazer um atentado onde mata várias pessoas do
alto de um prédio próximo a um espaço público na cidade de Pittsburgh.
Assim
a polícia local tenta localiza-lo em vão. Reacher é um ex-militar que vive à
sombra da sociedade, impossível de ser achado a não ser que ele queria. Assim
começa o filme, logo após Barr entra em coma devido à surra que levou pelos
detentos no caminho para o presídio. Para os detetives, o caso está
praticamente encerrado até que surge Reacher. Para tentar entender, o que está
acontecendo e porque ele foi citado por Barr. Daí “O Último Tiro” ganha
contornos de filme de ação saindo do espirito de espionagem do seu início, onde
se vê toda aptidão física de Reacher. Para descobrir quem está por trás do
atentado, ele como um bom estrategista antecipa tudo o que seus oponentes
pensam em fazer e como um soldado de elite sabe lutar com agilidade e rapidez.
Se
você imaginou Jason Bourne, não está errado. Ao contrário do ex-agente da CIA
desmemoriado, temos Jack Reacher como uma pessoa antipática e sem qualquer tipo
de empatia. Uma boa chance para Cruise
sair do simpático Ethan Hunt da sua franquia “Missão Impossível”, mostrando um lado mais sério e carrancudo da
sua persona, nos seus recém- completados 50 anos. “O Último Tiro” vale a ida
ao cinema, por cumprir exatamente o que promete. Um ótimo filme de ação com
toques de espionagem e suspense. Tom
Cruise inspirado em mudar um pouco sua imagem de herói inatingível e as
participações do veterano Robert Duvall
(aos 81 anos), como mentor de Reacher e do cineasta Werner Herzog, uma persona de índole duvidosa de origem russa.
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