Como principal estreia do final de semana, temos o mais novo filme do agente com permissão para matar, James Bond, “007: Operação Skyfall (007 Skyfall, 2012)”. O 23º filme da franquia é estrelado pela terceira vez por Daniel Craig, por coincidência é o aniversário de 50 anos da saga e ele está repleto de referências dos filmes anteriores. Dirigido por Sam Mandes do oscarizado “Beleza Americana (1999)”, o filme começa com Bond em missão para recuperar um drive que contém os dados de todos os agentes secretos que estão infiltrados nas principais redes terroristas espalhadas pelo mundo.
Tudo
isso acontece na cidade de Instambul em uma das melhores sequências de abertura
da franquia e nela somos introduzidos à nova parceira de Bond, a agente de campo
Eve, interpretada pela britânica Naomie
Harris, a Tia Dalma da trilogia "Piratas do Caribe". Em determinado momento, em cima de
um trem Bond está lutando contra o matador contratado para roubar o drive e Eve
no pé de uma montanha com um rifle, mas sem uma mira clara sobre o alvo, em uma
conversa monitorada com M (Judi Dench)
que a manda dar o tiro que acaba acertando Bond e assim perdendo o drive. Assim
começa o novo filme do agente mais famoso da tela grande e é a entrada perfeita
para o tema musical composta pela cantora Adele,
“Skyfall” juntamente com a
tradicional cena de créditos de abertura de toda série.
Voltando para casa depois de um dia estressante, M é surpreendida com a presença de James escondida em meio às sombras e pergunta por que demorou tanto para voltar e ele responde simplesmente que estava curtindo a morte. Mas seu retorno vai depender de uma avaliação médica, psicológica e física. Lá ele reecontra Eve, que perdeu o status de agente e agora trabalha na parte burocrática do MI-6 diretamente com Mallory. Conhecemos o novo QG, nos subterrâneos de Londres onde foram construídos tuneis de fuga para Winston Churchill no período da Segunda Guerra Mundial.
Junto a isso, Tanner mostra o resultado da análise dos estilhaços e rastreando os assassinos contratados que utilizam esse tipo de armamento, entre três, Bond reconhece aquele que estava perseguindo e descobrindo que ele tem um serviço em Xangai na China. Mas antes deve encontrar na National Gallery, um dos pontos turísticos de Londres, seu contato para instruções. É lá que conhecemos o novo Q (Quartermaster), feito por Ben Whishaw, um dos Bob Dylan de “Não Estou Lá (2007)”. Dando uma faceta mais nova ao personagem como um jovem geek e perito em computadores. Mas com o mesmo charme dos anteriores que brinca com Bond sobre a idade, ainda diz para trazer de volta os brinquedos e que não há canetas explosivas como era feito antigamente.
Em missão na China, descobre que
seu inimigo está mais próximo do que imagina. Com ajuda de Eve, se encontra a
misteriosa Severine (a atriz francesa Bérénice
Marlohe) em um cassino na cidade de Macal e em uma conversa descobre que o
homem para quem ela trabalha é mais perigoso do que se pensa. Para encontrá-lo,
ele precisa se livrar dos capangas que a acompanham e vê-la mais tarde em um
barco que está de partida para uma ilha isolada no meio do oceano.
Nesta
ilha, conhecemos o vilão da história chamado Raoul Silva, interpretado por Javier Bardem de “Onde os Fracos não
tem Vez (2007)”, que na verdade é um ex-agente do MI-6 em busca de vingança contra
M, porque ela é o motivo de sua raiva e descontentamento com o sistema. Se tornando
um empresário a favor daqueles que querem desentabilizar à ordem mundial. Especialmente
no uso do terrorismo virtual.
Destaque para excelente direção de Mendes que soube equilibrar a homenagem aos 50 anos do personagem com a atualidade que a história da película pede. Mostra que Craig está cada vez mais à vontade no papel de 007. Deixando mais próximo da visão de seu criador Ian Fleming. Bardem, traz um dos melhores vilões da série nos últimos tempos, com uma intensidade pouca vista nos filmes mais recentes do agente. A introdução de dois personagens clássicos e a despedida honrosa de uma dama à saga do espião mais conhecido do cinema.
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