Uma boa opção
para fugir das filas do cinema para ver o capítulo final da saga do Cavaleiro
das Trevas, é o filme “Além da Liberdade
(The Lady, 2011)” dirigido pelo francês Luc Besson, considerado em seu país como um discípulo de Steven
Spielberg pela criatividade e atividade continua na tela grande. Vide seus
filmes como diretor, a saga infantil “Arthur & os Minimoys (2006 – 2009 –
2010)”, “Nikita (1990)”, “O Professional (1994)” e os clássicos dos anos 80, “Subway
(1985)” e “Imensidão Azul (1988)”. Assim como roteirista e produtor em filmes
de ação como as franquias “Taxi”, “Carga Explosiva” e “Busca Implacável”.
Voltando a falar
sobre “Além da Liberdade”, o filme fala da luta da ativista Aung San Suu Kyi
contra o domínio militar imposto ao seu país, a Birmânia. Interpretada por Michelle Yeoh, musa do cinema chinês. Aqui
vemos sua personagem retornando ao seu país de origem devido à doença de sua
mãe e vemos que ela é filha do herói local, Aung San, que acabara de libertar a
Birmânia do domínio inglês em 1948.
Pois até então
estava em exilio na Inglaterra com família constituída de dois filhos adolescentes
e o devotado marido Michael Aris, feito por David Thewlis, o mago Remus Lupin da saga Harry Potter. Já em seu
país, no hospital em que está internada sua mãe, vê que o domínio militar continua
a cometer atrocidades, assim decide continuar por lá e lutar pelos direitos
iguais a todos. Isso ocorrendo nos anos de 1988 e 1989.
Os militares vigiam
seus passos e se veem presos a paradigmas e misticismos. Por não poderem mata-la
e transforma-la em mártir como seu pai. Assim criam métodos para impedir seu
progresso e tentam calar sua boca de todos os modos possíveis e imagináveis. Como
por exemplo, declaram que ela é uma presa politica e ficará em prisão domiciliar
sem qualquer tipo de contato com o mundo exterior. E a dificuldade criada por
eles ao tentar se aproximar de sua família.
Assim vemos sua
luta silenciosa na Birmânia e a de seu marido até os lideres mundiais para ajuda-los,
como a nomeação de Aung San para o Nobel da Paz, em um dos melhores momentos do
filme, onde os militares desligam a força da casa dela para não ouvir a
nomeação via rádio e ela com a ajuda da empregada procuram pilhas para o
mesmo. Como também, a sua tristeza por não poder sair do país e se despedir do
marido, falecido por causa de um câncer na próstata. Onde eles dizem que ela deve
escolher sua família ou seu país. E ela simplesmente responda: “Que democracia
é essa que vocês proclamam?”.
Veja também a
homenagem feita pela banda de Bono & companhia, com a canção "Walk On":
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