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HOJE É O DIA MUNDIAL DO ROCK & ANIVERSÁRIO DE 1 ANO DESTE BLOG

Hoje é comemorado o Dia Mundial do Rock, como também é o aniversário de um ano deste blog, e desde já agradeço a todos que prestigiam este espaço de cultura musical e cinematográfica. Aproveitando a data, vamos falar de música. Particularmente não gosto muitas destas listas que discutem os 10+, 100+ e/ou 1.000 discos que fizeram parte da história da música. Vamos falar daqueles que influenciaram a este que vos escreve e como aprendi a amar este gênero musical que já hipnotizou tantos, mundo afora. Aqui não há ordem de importância, numérica ou cronológica. É totalmente aleatória de acordo com a lembrança deste relator, no auge de seus 39 anos de idade. Então aqui, vamos nós!

Led Zeppelin: Led Zeppelin IV (1971)

Este é o disco perfeito. Já abre com os clássicos “Black Dog” e “Rock’n’Roll” e segue com canções como a baladaça “Stairway to Heaven”, a acústica “Going To California” e encerrando com o blues “When The Levee Breaks”.

AC/DC – Back In Black (1980)

Mais um disco perfeito. Começa “Hells Bells” e “Shoot to Thrill” até chegar ao clássico maior da banda “Back In Black”. O álbum é uma homenagem póstuma a Bon Scott, reza a lenda que LP já havia sido gravado com os vocais de Scott e com seu falecimento foi totalmente regravado por seu substituto Brian Johnson da banda Georgie e outra lenda que se diz onde ele era o motorista do ônibus da banda.

Rolling Stones – Sticky Fingers (1971)

Álbum que definiu o estilo da banda. Muitos se lembram do disco seguinte, o clássico “Exile on Main  Street (1972)”, mas foi este que definiu o estilo musical da banda. Mesclando Blues, Soul, Country Music e r’n’r no melhor estilo Chuck Berry, este mentor musical de Keith Richards. Os clássicos “Brown Sugar”, “Wild Horses”, “Bitch”, “Sister Morphine” e “Dead Flowers” mostram isso.

Beatles – Rubber Soul (1965)

Este álbum nos dá um indicativo de como seria a continuidade da carreira musical da banda após o furor da Beatlemania. Com “Drive My Car”, “Norwegian Wood”, “Nowhere Man” e “I’m Looking Through You” dão uma ideia da viagem musical que a banda passava no momento. Ratificando isso com as baladas “Michelle” e “In My Life”.

Beach Boys – Pet Sounds (1966)

Após ouvir “Rubber Soul”, Brian Wilson literalmente ficou chapado com que os Beatles fizeram musicalmente. Inspirado, ele cria “Pet Sounds”. Um álbum tão chapante quanto o mencionado com suas harmonias vocais, especialmente, as instrumentais. Destaque para os arranjos de cordas compostos por Van Dyke Parks e para “Wouldn’t Be Nice”, “Sloop John B” e “God Only Knows”.


U2 – The Joshua Tree (1986) / The Unforgettable Fire (1984)

Sou parte da geração que cresceu ouvindo esta banda. Sempre que ouço “Where The Streets Have No Name” me arrepio. Sinto toda emoção de Bono ao cantar “With or Without You” e o espírito desbravador da banda com as canções “Bullet the Blue Sky” e “In God’s Country”. Quanto a “The Unforgettable Fire”, a emoção fica a flor da pele com “A Sort of Homecoming” e o eterno clássico “Pride (In The Name of Love)”.

Deep Purple – Perfect Strangers (1984)

Descobri a banda através do clip “Perfect Strangers” que estava passando na TV e nunca tinha ouvido nada igual. O som do teclado, a batida da bateria, o riff da guitarra, o baixo cortante e a voz rasgante de Ian Gillan me cativaram de tal modo, que virei fã deles na mesma hora. Pesquisando sobre a banda, encontrei os clássicos “Smoke on the Water”, “Child in Time” e “Black Night”.

Black Sabbath – Paranoid (1970)

Outra descoberta através da TV. Vendo um Ozzy Osbourne cabeludo e balançando a cabeça ao som de “Paranoid”. Através disso, conheci outro clássico da banda, “Iron Man”.

David Bowie – Let’s Dance (1983)

Só para variar, vendo TV, dou de cara com um homem com rosto pintado e que mudava de cor de acordo com o tom de luz do vídeo. O clip citado é “Blue Jean”. Essa foi minha entrada no mundo do camaleão do rock. Assim conheci outras canções do álbum como a faixa título e “China Girl”.

Queen – The Works (1984)

Banda da qual sou fã. Como boa cria dos anos 80, a primeira vez que vi o grupo no Fantástico da TV Globo passando o clip de “I Want To Break Free” e daí já deu para ter uma idéia de como seria o som deles. Para meu espanto, quando um velho amigo de escola Mauricio, me emprestou a fita cassete do álbum “The Works” na época, fiquei literalmente de queixo caído com “Radio Ga Ga”, “Tear It Up”, “Machines (Back To Humans)” e “Hammer To Fall”. Foi à dica para correr atrás do passado deles e descobrir os clássicos “Sheer Heart Attack (1974)”, “A Night At The Opera (1975)”, “A Day At The Races (1976)” e “News of the World (1977)”.



Dire Straits – Brothers in Arms (1985)

Outra descoberta através da TV com o clip de “Money For Nothing”. Posteriormente com o disco em mãos, pude curtir outras canções como “So Far Away”, “Wake of Life”, “Why Worry”, “The Man Too Strong” e a clássica “Brothers in Arms” com seu lindo vídeo clip feito como uma animação.

Yes - 90125 (1983)

Naquela época, via muita TV e como eram tempos de Rock in Rio (1985). Fiquei encantando com o clip da canção “Leave It”, onde os membros da banda ficavam estáticos e de ponta-cabeça no vídeo e daí a história se repete. Virei fã deles. Acabei  conhecendo outro clássico “Owner of a Lonely Heart”, “Hold On” e “Changes”. Yes foi minha introdução ao rock progressivo.

Eric Clapton – CREAM: Disraeli Gears (1968) / Blind Faith (1969) / Derek & The Dominos – Layla and Other Assorted Love Songs (1970)

Em busca de novos sons, encontro o blues através do Deus da Guitarra, Eric Clapton. Pesquisando sobre o assunto, encontro “Disraeli Gears” da sua banda Cream e fico impressionado com o som deles ao ouvir “Sunshine of Your Love” e “Tales of Brave Ulisses”, com a força musical deles com a guitarra de Clapton, o baixo de Jack Bruce e a bateria de Ginger Baker. Indo mais a fundo, dou de cara com o “Blind Faith” formado logo após o fim do Cream e constituído de Clapton, Baker, Steve Winwood (Traffic) nos vocais e teclados e Rick Grech no baixo. Daí sai um grande álbum com a belíssima “Can’t Find My Way Home”. Mais uma banda se acaba e Clapton já forma outra, o “Derek and the Dominos”. Onde gravam “Layla and Other Assorted Love Songs” que contém seu maior hit, “Layla”. Bem, todos conhecem a história dela, por isso não vou repetir.

Pearl Jam – Ten (1991)

Em meio à onda grunge dos anos 90, o que mais me chamou atenção foi Pearl Jam. Com seu som mais calcado nos anos 60 & 70 com uma pitada mais atual, original e pegada bem rock’n’roll. Temos aqui a banda na sua fase mais pura com “Alive”, “Even Flow”, “Jeremy” e “Oceans”.

Duran Duran – Arena (1984)

Maior exemplo de como era feito o rock nos anos 80. Definido na Inglaterra com “New Romantic” representado por eles como também o Culture Club de Boy George e o Spandau Ballet. A banda ficou marcada pelos ótimos vídeo clips como “Hungry Like The Wolf”, “Rio” e “Save a Prayer” feitos em paraísos tropicais como Sri Lanka.



Van Halen – MCMLXXXIV (1984) / 5150 (1986)

Banda de David Lee Roth e dos irmãos Eddie & Alex Van Halen mais o baixista Michael Anthony nos dando uma boa idéia de como estava o hard rock dos anos 80 a base de muita bebida, lindas mulheres e festas sem fim com canções como “Jump”, “Panama” e “Hot for Teacher”. Já em “5150” com um novo vocal, Sammy Hagar, se inicia uma nova fase na banda com canções como “Why Can’t This Be Love” e “Dreams” onde os arranjos são o foco de atenção deles. E um debate entre os fãs mais ardorosos sobre qual é a melhor fase deles, a era Roth ou a era Hagar.

 

Guns N’Roses – Apetite For Destruction (1987)

É a introdução perfeita ao caos musical que a turma de Axl Rose & Slash nos traz com canções como “Welcome To The Jungle”, “It’s So Easy”, “Mr. Brownstone”, “Paradise City” e “Rocket Queen” nos faz lembrar de como o rock feito nos anos 70 era insano.

Oasis – (What’s The Story) Morning Glory (1995)

A princípio não fiquei muito entusiasmado com o Oasis, mas em conversas com o amigo Claúdio Dirani, me rendi à genialidade dos irmãos Noel & Liam Gallagher. Percebi que eles eram o grande nome do British pop da época. Destaque para “Morning Glory”, “Roll With It” e a clássica “Don’t Look Back in Anger”.

The Who – Tommy (1969) / Who’s Next (1971)

Na frente da TV, como sempre, vejo o filme que se baseou a ópera rock Tommy composta por Pete Townshend, surge com um desfile de astros do cinema dos anos 70 como Oliver Reed e Ann Margaret. Mesclando com a participação de astros do rock como Tina Turner, Elton John, Eric Clapton e a própria banda, incluindo o vocalista Roger Daltrey fazendo o papel principal do mesmo. Daí surgiu à inspiração de procurar pela obra original e literalmente pirar com canções como “Pinball Wizard” e “See Me, Feel Me”. Enquanto “Who’s Next” apareceu junto na pesquisa e mostrou o clássico “Won’t Get Fooled Again” e a linda “Behind Blue Eyes”.

Barão Vermelho - Maior Abandonado (1984) / Carnaval (1988)

Influenciado pelo Rock in Rio (1985) e vendo a apresentação da banda pela TV, fiquei impressionado com o desempenho no palco de seu vocalista Cazuza e o som encorpado do grupo com canções como “Maior Abandonado”, “Por que a Gente é Assim?” e “Bete Balanço”. Com “Carnaval” vemos a banda sobrevivendo com a saída de seu vocalista e o guitarrista Roberto Frejat assumindo o posto e cantando muito em “Pense & Dance” e “Não Me Acabo”.

Titãs – Cabeça Dinossauro (1986) / Jesus não tem Dentes no País dos Banguelas (1987) / Go Back (1988) / Õn Blésq Blom (1989)

Com o furor criado pelo Rock in Rio (1985), tivemos um boom no rock brasileiro. Com os Titãs representando o rock da cidade de São Paulo com o clássico “Cabeça Dinossauro” e canções como “O Quê”, “Bichos Escrotos”, “Polícia” e “Igreja”. Seguindo o mesmo caminho com “Jesus ...” em “Comida”, “Desordem” e “Lugar Nenhum”. E firmando desta vez o nome da banda com “Go Back”. Ratificando com “Õn Blésq Blom” nas canções “Miséria”, “O Pulso” e “Flores”.

Ira! – Vivendo & Não Aprendendo (1986)

Principal representante do rock paulista, eles mostram a que vieram com “Envelheço na Cidade” e “Pobre Paulista”. Com o forte vocal de Nasi, as frases nas seis cordas de Edgard Scandurra e a cozinha formada pelo baixista RicardoGaspa” e pelo baterista André Jung. O grupo deixa sua marca com “Flores em Você” e “Gritos na Multidão”.

Ultraje a Rigor – Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985)

Com seu bom humor, o Ultraje deixa seu nome na história do rock nacional com este disco com uma mensagem bem simples: “Curta esse som, viva e seja feliz” com “Nós Vamos Invadir a Sua Praia”, “Inútil” e “Ciúme”.

Paralamas do Sucesso – Passo do Lui (1984) / Selvagem? (1986)

Impulsionados pelo show no Rock in Rio (1985), os Paralamas conseguiram firmar seu nome no cenário do rock brasileiro com as canções “Óculos”, “Meu Erro” e “Ska” de “O Passo do Lui”. E se consolidando com “Selvagem?” nas canções “Alagados”, “A Novidade” e “Melô do Marinheiro”. Fechando essa fase com apresentações no Festival de Montreux na França em 1987.




Cazuza – Cazuza (1985) / Ideologia (1988)

Cazuza lançou seu primeiro autointitulado disco solo e teve como principal destaque “Exagerado”. E o anúncio que estava infectado com o vírus da Aids juntamente com o lançamento da canção “Ideologia” que reflete o momento que estava vivendo.

Iron Maiden – Live After Death (1985) / Fear of the Dark (1992)

Totalmente influenciado pelo Rock in Rio (1985) e vibrando com as canções “Aces High“, “2 Minutes to Midnight”, “Running Free” e “The Number of the Beast”. Já “Fear of the Dark” dá um ar renovador no som da banda com “Be Quick or Be Dead”, “Afraid To Shoot Strangers”, a balada “Wasting Love” e a faixa título.

Metallica – Black Album (1991)

Foi o momento que o Metallica deixa de lado o trash metal do começo de carreira e torna seu som mais acessível com “Enter Sandman”, “Sad But True”, “The Unforgiven” e a balada “Nothing Else Matters”.

Rush – Power Windows (1985)

O power trio canadense deixa sua marca com as canções “The Big Money” e seu videoclipe totalmente animado, “Grand Designs”, “Manhattan Project” e “Marathon”.

The Police – Synchronicity (1983)

Literalmente pirando com o videoclipe de “Synchronicity II” onde a banda se apresenta em um palco destruído como se estivéssemos no final dos tempos. Descobrindo clássicos como “Every Breath You Take”, “King of Pain” e “Wrapped Around Your Finger”.

Bruce Springsteen – Born in the U.S.A. (1984)

Vendo The Boss dançando com aspirante a atriz Courtney Cox de “Friends” no videoclipe “Dancing in the Dark”, foi à deixa para conhecer a sua música e descobrir canções como o hino “Born in the U.S.A.”, “I’m on Fire” e “Glory Days”.

Pink Floyd – The Wall (1979) / The Dark Side of the Moon (1974)

Vendo o filme de 1982 em uma sessão na TV, literalmente viajei nos sons de “In the Flesh” e “Comportably Numb”, daí pesquisei sobre a história do PF. Daí surge “The Dark Side of the Moon” onde pude ouvir a insanidade e loucura de seu ex-líder Syd Barrett na homenagem feita pela banda nas letras de Roger Waters.

 

Elvis Presley – Elvis Presley (1956)

Introdução perfeita para aqueles que procuram as origens do rock. Primeiro LP do Rei do Rock com os clássicos “Blue Suede Shoes”, “Blue Moon” e “Heartbreaker Hotel”.


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