A vida do líder
do Morphine, Mark Sandman, foi tragicamente interrompida com um ataque cardíaco
ocorrido quando estava tocando com sua banda em uma festival de música na
Itália, mais precisamente em Giardini del Principe na Palestrina em 03 de julho
de 1999. Sua história foi
retratada no documentário “Cure for Pain
- The Mark Sandman Story (2011)” e dirigido por David Ferino e Robert
Bralver. Onde a vida deste músico é mostrada com uma exatidão de detalhes
que chegar a espantar. Voltando no tempo
quando era o mais velho de quatro irmãos de origem judia, onde seus pais, Robert e Guitelle Sandman, falam que sua personalidade era de uma pessoa
forte e determinada, mas ainda indecisa sobre seu futuro profissional. Num
momento, eles pedem uma posição de Mark após concluir a faculdade e assim se
encaminhar na vida.
Daí ele simplesmente some. Só mais tarde, seus pais descobrem seu paradeiro. Ao mandar postais de cada país que visitou, pois Sandman resolveu embarcar em um barco pesqueiro e viajar pelo mundo em uma jornada pessoal para se descobrir. Em uma das suas paradas (por aqui no Brasil), teve um mal súbito e retornou imediatamente ao seu lar para o tratamento. Mas antes disso, sua vida sofreu com duas tragédias. A morte de seus irmãos mais novos. Uma atrás da outra. Um fato determinante que pode ser ouvido em suas canções. Na sua volta, entra para uma banda de blues chamada “Treat Her Right” em 1986, onde tocava guitarra. Até conseguiu certo destaque no cenário musical na época. A relação de seus parceiros de grupo foi se deteriorando, Sandman resolve sair dele e partir para uma nova empreitada conhecida por todos como “Morphine”.
Assim vemos sua genialidade e seu empreendedorismo ao formar um trio composto por um baixo de duas cordas, um saxofone e uma bateria. Na abertura do filme temos o depoimento de Josh Homme do Queens of Stone Age e do guitarrista Ben Harper falando de como ouviram falar da banda e dizem: “Um baixo? Um saxofone? Uma bateria? Você tá de brincadeira!”. Com depoimentos de seus membros, Dana Colley (saxofone) e Billy Conway (bateria). Como também do primeiro batera, Jerome Deupree, que saiu por causa de um problema de saúde e não consiga mais tocar como antes. Chegou a gravar o primeiro álbum do trio, mas não aguentou o ritmo das gravações e teve que sair.
A namorada de Mark, Sabine Hrechdakian, também fala sobre sua relação com ele e dos planos para o futuro casamento deles, a reação dos pais ao ouvir o som da banda pela primeira vez e sua irmã do meio, Martha Holmes, também comenta sobre sua relação com o irmão. Assim, o documentário segue até o fatídico dia de seu falecimento com o depoimento emocionado dos organizadores do festival, dos membros remanescentes da banda e Homme falando que estava lá, pois o Queens of Stone Age também iam se apresentar logo depois do trio e como deu suporte e força para Colley & Conway. Para conhecer o documentário, veja o trailer abaixo:
Para conhecer a
genialidade de Mark Sandman, veja & ouça:
MORPHINE - CURE FOR PAIN
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