Estreando na semana passada, o novo filme do ator e diretor Mel Gibson, conhecido mundialmente como o Mad Max (1979/ 1981/ 1985) da trilogia homônima dos anos 80 e/ou Martin Rigg da franquia “Máquina Mortífera (1987/ 1989/ 1992/ 1998)” e ganhador do Oscar de Melhor Diretor pelo filme “Coração Valente (1995)”.
Estou falando de “Plano de Fuga (Get The Gringo, 2011)”, é a volta de Gibson ao gênero ação onde conseguiu destaque no cinema pelos filmes citados acima. Aqui seu personagem não tem nome, só é chamado de “Gringo” por todos e é um ladrão em fuga na fronteira dos Estados Unidos com México e lembrando seus melhores momentos em “Máquina Mortífera”, de tão mirabolante atravessa a parede que divide a fronteira e cai do lado mexicano.
Pego pelos oficiais mexicanos, estes percebem que o fruto do roubo é alto. Sendo mais de dois milhões de dólares. Tão corruptos quantos os oficiais americanos apreendem tudo e o gringo segue para a pior prisão mexicana, conhecido como “El Pueblito”.
Se ambientando ao local e vendo que é uma pequena cidade dentro da prisão. Alguma lembrança do bom e velho Carandiru, presídio desativado da região norte da cidade de São Paulo e a favela da Rocinha no Rio de Janeiro, é mera coincidência.
Lá conhece um menino de 10 anos que lhe dá uns toques de como sobreviver na cidade-prisão e descobre que ela é comandada por uma família de bandidos locais, que dominam tanto o diretor dela como a polícia. Como bom ladrão, faz alguns golpes e consegue algum dinheiro para sobreviver à “vida dura” dentro de El Pueblito. E sem esquecer, a perseguição daqueles que foram roubados pelo gringo.
O filme é dirigido pelo argentino Adrian Grunberg em sua primeira experiência como diretor. Grunberg foi assistente de direção de Gibson no filme “Apocalypto” que foi filmado em Vera Cruz no México, assim como este. O roteiro mais politicamente incorreto impossível. Mostra o povo mexicano de forma pejorativa.
Vivendo em situação de extrema
pobreza, os poderosos saboreando com que há de melhor na vida, todos são corruptos,
o menino é viciado em cigarros e pedindo sempre que vê o gringo. Qualquer
semelhança do que é visto por aqui, não é mera coincidência.
Mesmo assim, vale a ida ao cinema por mostra que Mel ainda tem pique e carisma para correr, bater, atirar e manter a pose aos 56 anos. Em determinados momentos, vemos aquele olhar de louco que virou sua “marca registrada” em seus filmes. Para o conhecimento de todos: ele atua, ajudou a escrever o roteiro da película e ainda produz.
Mesmo assim, vale a ida ao cinema por mostra que Mel ainda tem pique e carisma para correr, bater, atirar e manter a pose aos 56 anos. Em determinados momentos, vemos aquele olhar de louco que virou sua “marca registrada” em seus filmes. Para o conhecimento de todos: ele atua, ajudou a escrever o roteiro da película e ainda produz.
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