Estreando neste final de semana, temos a mais nova aventura sobre os mitos da Antiga Grécia com “A Fúria de Titãs II (The Wrath of the Titans, 2012)” dirigido por Jonathan Liebesman de “Invasão do Mundo: Batalha Los Angeles (2011)”. Que mostra a nova peregrinação do semideus Perseu, interpretado por Sam “Jack Sully” Worthington de Avatar (2009), para salvar a humanidade e o seu pai Zeus, feito por Liam Neeson de “Desconhecido (2011)”, Deus do Olímpo.
Passados dez anos da primeira aventura onde Perseu vive como pescador e cuida
de seu filho Hélio (John Bell), pois
sua esposa faleceu neste período. Com o passar do tempo, os humanos deixaram de
acreditar nos deuses e como consequência o poder deles foi se enfraquecendo.
Zeus o visita e alerta sobre um perigo que ronda a humanidade. Pois o titã Cronos, preso na cidade subterrânea de Tártaro. Está sendo libertado por Hades (Ralph “Voldemort” Fiennes da saga Harry Potter) e seu filho Ares (Édgar Ramirez, de “O Ultimato Bourne, 2007”). Pois com ele solto, será o fim dos humanos da face da Terra. Assim temos Perseu juntando forças com a Rainha Andrômeda (Rosamund Pike de “O Retorno de Johnny English, 2011”), para resgatar Zeus e salvar a humanidade.
No caminho deles, cruzam com Agenor (Toby Kebell de “Aprendiz de Feiticeiro, 2009”) filho bastardo de Poseidon (Danny Huston, de “X-Men Origens: Wolverine, 2009”). Assim como Perseu, um semideus e só como ajuda dele vai conseguir salvar o dia.
Para isso, precisam encontrar Hefesto (Bill Nighy de “Operação Valquíria, 2008”). Deus dos ferreiros que foi expulso do Olimpo, mas foi quem construiu Tártaro. Com todos reunidos, partem para uma aventura ao mundo da mitologia. Onde vemos Quimeras e Ciclopes num ritmo alucinante em que os efeitos ficam ainda mais espetaculares em 3D.
O filme toma algumas liberdades criativas para sua história. Como o deslocamento do Labirinto do Minotauro para Tártaro, que originalmente é na cidade de Creta e o monstro é derrotado na verdade por Teseu. Como também outros dilemas ocorridos com outros mitos gregos são sintetizados na persona de Perseu. Mas há fatos corretos que estão relacionados à mitologia, como o trabalho dele para derrotar a Medusa e salvar Andrômeda, como acontece no primeiro filme.
“A Fúria de Titãs II” vale a ida ao cinema como uma aventura que mais se aproxima dos clichés dos filmes de hoje que misturando tom épico com um toque de realidade nas cenas de luta e batalha. A inspiração veio do “Gladiador (2000)” de Ridley Scott.
Como
tem dito seu diretor nas entrevistas de divulgação. Para os amantes de
mitologia grega, o filme talvez não seja a contento. Mas para aqueles que
procuram uma boa sessão de aventura como no primeiro de 2010, é uma opção.
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