Como
uma das primeiras grandes produções a estrear em 2012, “John Carter: Entre Dois Mundos
(John Carter, 2012)” é onde a
Disney aposta todas suas fichas para começar muito bem o ano e iniciar uma
franquia de sucesso como foi com “Piratas
do Caribe”. Dirigido por Andrew
Stanton, das animações “Procurando
Nemo (2003)” e “Wall-E (2008)”,
em seu primeiro filme que mistura atores reais e seres virtuais no melhor
estilo “Avatar”, usando o efeito
visual 3D do mesmo. Baseado no conto “A
Princess of Mars” do escritor Edgar
Rice Burroughs, criador de Tarzan. É o ponto de partida para a aventura do
capitão John Carter (interpretado por Taylor
Kitsch, o Gambit de “X-Men Origens:
Wolverine, 2009”) que traumatizado pela Guerra de Secessão nos E.U.A. e por
isso acaba desertando do exército para correr pelo país em busca de ouro.
Com o exército no seu encalço, Carter, que vive também um drama pessoal, se esconde em uma caverna e acaba esbarrando em um portal tridimensional que o transporta para Marte. Sem entender o que está acontecendo, mas percebendo que tem uma força incomum a ele, conseguindo saltar uma centena de metros como também enfrentar as mais diversas e poderosas criaturas do planeta vermelho. Daí tem a típica história do herói em busca de redenção já que na Terra não teve muitas alegrias e como uma pegadinha do destino tem a chance de acertar as contas com seu passado e viver em paz consigo mesmo.
Visualmente “John Carter” lembra muito as refilmagens de “Fúrias de Titãs (2010)” e “Conan, o Bárbaro (2011)”, mas o quê o difere dos citados? Com uma história que nos faz lembrar os tempos de infância, onde temos o personagem principal procurando enterrar seus demônios interiores e ao mesmo tempo, ajudar aqueles que realmente precisam do seu auxílio. Isso já foi visto em filmes como “Avatar” e na saga “Star Wars”, aonde o mocinho vai ao encalço da mocinha e salva o dia.
É o que ocorre aqui. Carter tem um papel determinante na guerra civil, entre os habitantes de Barsoom, como é chamado por eles e não Marte, conhecidos como Helium e Zodanga, estes comandados por um mago chamado Matai Shang, feito por Mark Strong de “Robin Hood (2010)”. Não pode esquecer-se da mocinha, feita por Lynn Collins como a Princesa de Helium, Dejah Thoris. Como bom filme de aventura, Carter e Dejah não vão muito com a cara de um do outro, mas com muita coisa em comum.
Não
poderia faltar o toque cômico e braço direito do herói aqui feito por Willem Dafoe (o Duende Verde da
trilogia “Homem-Aranha” de Sam Raimi),
que interpreta Tars Tarkas da raça marciana Tharks e o primeiro contato de
Carter no planeta. Só por isso, “John Carter: Entre Dois Mundos” vale
a ida ao cinema, pois cumpre o prometido. Um filme de aventura com 1 Q de
ficção científica e um pouco de humor e romance como os melhores filmes do
gênero.
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