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AMY, Uma Morte Anunciada?

Na tarde de ontem (23 de julho de 2011 às 16hs, horário de Brasília) em seu flat localizado no bairro de Camden, no norte de Londres. Amy Winehouse é encontrada morta. Ainda não se sabe o motivo e a polícia local já pediu para a imprensa não especular sobre overdose de drogas ou álcool por ser leviano dizer qualquer coisa no momento, pois a autópsia está marcada para segunda-feira (25 de julho de 2011). Era para ser feita no domingo (hoje). Desde então tem se falado dos motivos da sua morte. O problema com o vício, a relação complicada com o pai, o ex-marido que a introduziu as drogas mais pesadas como ele diz, a dificuldade de se manter em pé durante os shows, dentre outros. O mais engraçado que todos esquecem de quem realmente procurou essa dor de cabeça. A própria Amy. A relação com pai já foi discutida nos tablóides e telejornais. Por ser um homem que abusava da própria esposa, a filha (Amy) brigava com ele e quando não conseguia o que queria se enchia de bebida ou se drogava.


Quando começou a se destacar no mundo da música com o álbum “Back to Black” de 2006).  Conheceu o seu ex, Blacke Fielder-Civil, e aí começa a entrada ao fundo do poço. O sucesso mundial do single “Rehab”, a consagração no Grammy foram alguns dos fatores para isto. Com o passar do tempo, o talento musical foi deixado de lado e deu lugar às polêmicas. As prisões do marido e dela própria por porte de drogas, o cancelamento de shows por causa do seu deplorável estado de saúde e as brigas em público com os pais. Foram determinantes para o anúncio de uma tragédia anunciada. E para pior, os “amigos da onça” de Amy criam um site que dá como prêmio um ipod, para quem conseguir acertar o dia que ela irá morrer. Brincadeira de mau gosto. Com pesar, vemos um grande talento se autodestruir e terminar o próprio trabalho.


Mas agora dizer que Amy Winehouse é gênio, um ícone, um mito. Vamos mais devagar. Só porque veio a falecer querem torná-la um mártir. Os únicos que vão ganhar com isso são, a família e a gravadora. Pois se prepare para os relançamentos de seus dois álbuns, “Frank” e “Back to Black”, em edições especiais. Com faixas-bônus, faixas lançadas em singles, outtakes e demos. E do tão falado terceiro disco recusado pela gravadora pois eles não gostaram do que ouviram. voltando ao assunto mártir, vamos com calma. Amy já está na história da música. Encaixá-la na “maldição dos vinte e sete anos”, pode ser. Não se pode esquecer que Jimi Hendrix, Jim Morrison e Janis Joplin, mantiveram um padrão musical consistente. Gravaram constantemente e mantiveram a qualidade em seus trabalhos. Quanto a Amy, fez um bom álbum de estréia e apresentou um segundo disco que mostrava o que ela veio fazer no mundo da música. Portanto, Amy Winehouse deve ser lembrada por isso e não como um modelo a ser seguido, pois aí estaremos passando a imagem errada para as novas gerações.  


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