Teve inicio na ultima quarta-feira (16 de junho de 2021) a 13ª Edição do festival IN-EDIT, onde está rolando documentários sobre os mais diversos gêneros musicais. Desde o bom e velho rock’n’roll passando pela world music e chegando na nossa musica popular brasileira. Devido ao atual momento que vivemos com a pandemia da COVID 19 em nosso país tupiniquim, ao contrario das edições anteriores, ela ocorre de modo virtual este ano. Sendo que produções nacionais podem ser vistas de forma gratuita e as internacionais com um custo de R$ 3,00, para maiores informações no link: https://br.in-edit.org/
Entre os documentários que fazem parte do festival, temos “Moby Doc (2021)”. Um auto retrato sem meias palavras, sobre um dos maiores DJ’s e músicos dos últimos tempos. Escrito e produzido pelo próprio Moby, e com direção de Rob Gordon Bralver, que ajudou a lapidar o roteiro. Assim temos a história de um deslocado Richard Melville Hall, vulgo Moby. De infância pobre cercado por amigos que possuíam mais do que ele, segundo suas palavras. Onde a posição social e o que tinha no bolso, no caso dinheiro, definiam quem você é.
Sendo
assim, se mudou para um casarão abandonado na rua em que morava com os pais. De
acordo com Moby, ele não era um
desejo deles. Nunca se sentiu amado pelos mesmos. O pai morreu precocemente
alcoólatra e sua mãe não assumiu o papel que lhe cabia. A única coisa que
tinham em comum, era a paixão pela musica. Já que a mãe era pianista. Assim ele
começou a tocar, aos poucos, foi trilhando seu caminho na musica. Nascido em
Nova York e crescendo em Connecticut. Saindo de casa, para morar em uma fabrica
abandonada. Indo tocar nos bares locais e fazendo seu nome no circuito
underground.
Com o lançamento do single “Go” em 1992 e sendo aclamado como nova sensação da musica eletrônica. Aqui ele fala sobre seu fascínio pelo seriado cult “Twin Peaks” de David Lynch. Onde diz que o tema composto por Angelo Badalamenti foi a inspiração para sua canção. Foi feito um mix com os dois temas e Lynch o ouviu. O próprio elogia o talento de Moby, em depoimento ao documentário. Até surge seu momento com o multiplatinado “Play”, lançado em 1999. Exemplificado com os singles “Bodyrock”, “Porcelain”, “Natural Blues” e “Why Does My Heart Feel So Bad?”. Uma virada na sua carreira. Sucesso nos quatro cantos do planeta, onde ele mesmo diz que enriqueceu da noite para o dia. Sendo enfático como isso mudou completamente sua vida.
Literalmente
viciado com a fama atingida. Festas regadas a muito álcool e drogas fizeram
parte do seu cotidiano. Moby chega a
dizer que isso quase acabou com ele. Muito bem editado com imagens caseiras
feitas pelo próprio e amigos próximos juntamente com seus vídeos clips, ele
conta sua história de frente para as câmeras com uma sinceridade que pode
assustar os mais desavisados. Porem desnudando sua imagem e deixando bem claro
quem é, num papo direto com seu alterego “Little Idiot”. Não se envergonhando por
isso, em especial quando se tornou vegano. Participando de palestras e eventos
sobre o assunto, sendo um dos seus grandes debatedores. Ainda criando o
primeiro festival cultural do gênero ao lado de Tony Kanal da banda No Doubt.
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